A linha que separa a rotina que conforta, da que sufoca

Aquilo que, para determinadas pessoas é visto como uma forma de manter a chama acesa, para outras, é visto como água que, quanto mais se deita, mais o fogo corre o risco de se apagar de vez.
O problema é quando essas visões diferentes pertencem a duas pessoas que estão a tentar levar a bom porto uma relação, já ela, assente em bases muito frágeis.
Como conjugar estes dois entendimentos, totalmente opostos, num propósito comum?
Como agir, sem se estar limitado ou condicionado nos movimentos, pela outra parte?
Como equilibrar, de forma a que a outra parte não tenha o sentimento de que o seu espaço individual não está a ser respeitado?
Como distinguir a linha que separa a rotina que conforta e aconchega, da que sufoca e desgasta?

