Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Pergunta parva (ou talvez não)

sobre casar e descasar os anos

Sem Título1.jpg

 

Alguns dias depois de ter feito 41 anos, apercebi-me de algo que, até agora, nem me tinha dado conta, e surgiu-me a seguinte questão:

 

Quando uma pessoa faz "x" anos, no dia do mês de igual número, diz-se que casa os anos.

Ou seja, quando fiz 14 anos, no dia 14, deu-se a união.

 

E quando acontece o inverso?

Quando, fazemos anos no dia "x", mas os anos são o inverso da data?

Neste caso, tendo feito 41 anos no dia 14, será que posso decretar oficialmente o divórcio, já que estão de costas voltadas?!

A história repete-se?

Resultado de imagem para brad, angelina, marion

 

Costuma-se dizer que "cá se fazem, cá se pagam", ou que "a justiça tarda, mas não falha".

Será que é esse o caso?

 

Diz-se por aí que Angelina Jolie e Brad Pitt estão em processo de divórcio. Diz-se também que Brad a traíu com a atriz Marion Cotillard, com quem contracena no filme "Allied".

A ser verdade, Angelina está a passar pela mesma situação que, há vários anos, ela própria fez passar Jennifer Aniston, quando se envolveu com Brad, o marido desta, na altura! 

 

Resultado de imagem para brad, angelina, jennifer

 

Será que a história se repetiu mesmo?

 

Inimigo em ascenção

Como se não bastassem todos os inimigos já conhecidos do amor, aqui está mais um em grande ascenção:

 

 

 

Quando se prolonga no tempo, o stress diário transforma-se num problema crónico. Além das consequências físicas, nomeadamente, a nível do sistema imunitário, pode também afectar a vida privada de cada um de nós, dificultando as relações.

De facto, a acumulação de stress diário é já apontada, a par com a infidelidade e no topo da lista, como uma das causas que pode levar ao divórcio, ultrapassando outras como a falta de respeito e de comunicação.

Tal como as ondas do mar a bater continuamente numa rocha causam erosão, o stress desgasta a relação.

Por mais pequenas que sejam as crises de stress, elas podem levar a que o casal passe menos tempo junto, ao mesmo tempo que leva à redução ou perda da capacidade de comunicar, dificultando a interacção e originando discussões.

No nosso dia-a-dia deparamo-nos com diversos problemas que não conseguimos resolver, sejam eles no trabalho, numa fila de trânsito, com os filhos, em casa ou, pura e simplesmente, a falta de tempo. Há sempre muito para fazer e as 24 horas que o dia tem parecem nunca ser suficientes.

Todo esse stress diário se vai acumulando, dando origem ao stress crónico, responsável por tornar as pessoas mais impulsivas e temperamentais.

É comum as pessoas levarem para casa o stress acumulado no trabalho em vez de o deixarem no seu lugar. É comum que o cansaço as atire para um sofá ou uma cama sem disposição para mais nada. É comum que o mau humor as torne rabugentas e as faça descarregar a sua irritação  e frustração em quem está mais próximo. Tudo isso pode afastar as pessoas que nos rodeiam.

Para evitar que isto aconteça, e que o stress se torne um caso clínico, é fundamental que se preserve o equilíbrio entre o corpo e a mente. Algumas formas de o fazer, a nível físico, são: praticar exercício físico, dormir bem ou evitar cafeína. Já a nível psicológico, é importante definir prioridades, planear o dia de forma sensata, respirar fundo e pensar antes de agir impulsivamente, e cultivar pensamentos positivos. 

 

Casamento

                                                                                      Foto de ramo de noiva com alianças

Acho que este ano já fui pedida em casamento pelo menos umas duas ou três vezes! E sempre pela mesma pessoa – o meu namorado, claro está! A minha resposta?

Bem…as primeiras vezes um não bem convicto! Da última lá me conseguiu arrancar um sim, muito puxadinho a ferros!

A verdade é que actualmente tenho uma visão bem diferente do casamento da que tinha há uns anos atrás.

Para mim, o casamento como todos nós o conhecemos, com direito a vestido de noiva, celebração religiosa, alianças, festa para a família, e um papel assinado, nos dias de hoje, simplesmente não faz sentido.

Se eu posso partilhar a minha vida com alguém, sem ter que passar por todos esses rituais, e ainda poupar dinheiro, que seria desperdiçado num único dia, para ficar bem na fotografia e levar para casa um DVD de recordação, para quê sujeitar-me a esse martírio?

Mas compreendo perfeitamente que o meu namorado tenha outra visão – para ele é a primeira vez, é normal que queira ter direito a tudo, como manda a tradição!

Eu já pensei exactamente como ele – com os meus 23 anos, achava que o casamento era uma coisa única na vida, e que iria durar para sempre. Achava tudo muito romântico e com um significado especial.

Mas a tradição já não é o que era, e como se costuma dizer, mudam-se os tempos, mudam-se as mentalidades, pelo menos a minha.

Para mim, e como disse o conservador no dia em que me casei, o casamento não é mais do que um contrato, um papel assinado que para muitos pode parecer uma garantia, mas que no fundo não nos garante nada - é puro engano.

Não é uma cerimónia bonita que nos traz felicidade, não é um papel que nos garante que vamos viver felizes para sempre. Aprendi isso, quando percebi que o meu casamento tinha acabado ao fim de quase 6 anos. E o trabalho que tive para me conseguir divorciar! Bem vistas as coisas, paguei bem para ter direito a dois papéis, quando poderia ter evitado tudo isso.

A união de duas pessoas que se amam e querem partilhar a sua vida juntas, construindo um projecto comum, é o mais importante e o mais valioso.

Quando duas pessoas tomam essa decisão, é como se decidissem passar de simples empregados, a administradores da empresa que vão agora criar, com todas as responsabilidades que isso acarreta!

E essa é a parte mais difícil – entregarmo-nos de corpo e alma para manter a nossa empresa a funcionar, por vezes com muitas dificuldades, com muitos sacrifícios, com muito esforço e dedicação, com amor e empenho, para que não vá à falência!

Se ambos trabalharem para o mesmo objectivo, acredito que tudo correrá pelo melhor, e a relação estará a cada dia mais consolidada e fortalecida. Mas quando uma das partes deixa de fazer o seu trabalho, ou quando os objectivos passam a ser diferentes, trabalhando cada um para o que mais lhe convém, não há relação que resista! É como estar dentro de um barco, cada um a remar para o lado oposto – o barco simplesmente não anda!

E infelizmente, é o que se vê mais hoje em dia. A ideia de casamento para a vida deu lugar ao casamento eterno, enquanto durar! Há até países que já apostam em uniões com termo certo! Fará sentido esta realidade?

Na minha opinião, não.

Embora o número de casamentos celebrados nos últimos anos tenha diminuído, contrastando com o número de divórcios que tem vindo a disparar, penso que nenhuma relação tem um prazo de validade pré-estipulado.

Qualquer relação pode durar uma vida inteira, como pode acabar quando não for mais possível continuar, sem que haja necessidade de prazos para renovação ou rescisão!

Além disso, sendo nós os “administradores” da nossa “empresa”, nunca haverá lugar a qualquer espécie de contrato. Quanto muito, decretamos falência, quando assim o entendermos.

Mas mais concretamente para aquelas pessoas que efectivamente se casaram, pelo registo civil, em que há um papel/ contrato assinado, não acredito que, nos tempos que correm, sendo cada vez mais fácil e rápido obter um divórcio, os casais continuem juntos se não o desejarem.

Como também não acredito que, casais que eventualmente continuem juntos por medo da separação, o deixem de ter pelo simples facto de terem esta opção de renovação ou não do casamento.

Por tudo isto, a não ser que fosse uma mera questão económica, de poupança de emolumentos do processo de divórcio, que podem ser dispendiosos se envolverem partilha de bens, ou nos casos de processos a correr em tribunal, não vejo qualquer utilidade para esta nova moda!