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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando deixar os filhos sair à noite com os amigos?

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Acredito que todos os pais ficam assustados quando começam a ver os filhos a ganhar asas, e a querer voar.

É certo que, consoante a idade, a etapa em que se encontram, e a confiança que depositam neles, lhes vai sendo dada mais alguma liberdade.

Mas...

Qual a medida certa dessa liberdade?

 

De repente, os nossos filhos querem sair com os amigos.

Primeiro, durante o dia.

Eventualmente, dormir em casa deles.

Depois, o pânico, quando nos pedem para sair à noite, sem adultos a tomar conta, mas apenas para ir levar ou buscar.

E, então, pensamos:

"Quando deixar os filhos sair à noite com os amigos?"

 

Pois...

Não é que não tenhamos confiança neles.

Ou nos amigos.

Não é que não saibamos que eles gostam de se divertir, e que não mereçam sair.

Não é que os queiramos prender ou enjaular em casa.

 

O que temos, é receio desse mundo louco em que vivemos, em que todos os dias nos chegam as piores notícias.

O receio de que algo de mal lhes aconteça.

E, depois, a culpa por termos permitido que tal acontecesse.

É legítimo. Mal seria se os pais não o sentissem.

 

O que não pode acontecer, por muito que nos custe, é deixar que os nossos receios (fundamentados ou imaginários) e inseguranças limitem a vida dos nossos filhos.

Que os impeçam de viver e experienciar aquilo que, na idade deles, ou mais novos, também vivemos, e experimentámos.

 

É certo que os tempos são outros, os perigos são maiores, e não queremos facilitar.

É certo que há saídas mais "controladas e seguras" que outras.

Mas, algum dia, teremos que os deixar sair.

 

Quando?

Cabe aos pais perceber, e dar esse voto de confiança, guardando para si todos os receios, estabelecendo regras básicas, e acreditando que tudo irá correr bem.

 

Claro que, da teoria à prática, e do pensamento racional, ao emocional, vai uma longa distância!

 

 

Os Santos Populares da minha infância

Festas juninas em Porto Alegre para levar as crianças - DiverDica

 

Ao fundo da rua onde morava, havia um largo.

De frente para ele, morava uma vizinha que enfeitava o largo com bandeirinhas de papel coloridas.

Havia alguém que travava de fazer a fogueira, que os mais atrevidos ou corajosos se atreviam a saltar.

A dita vizinha, na sua aparelhagem, punha música a tocar. Discos, de música popular, músicas de marchas populares e outras infantis.

Ali se juntavam as crianças das ruas próximas, a brincar, a dançar, e os familiares, a conversar enquanto davam uma olhadela aos mais novos.

Não me lembro se faziam alguma coisa para comer. Também não estava lá para isso.

Lembro-me só do quão éramos felizes com tão pouco.

Fexpomalveira

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Todos os anos se realiza, na Mata Paroquial, na Malveira, a Fexpomalveira.

Há já vários anos que não ia lá. Fomos no sábado.

A primeira novidade, é que temos que comprar bilhete para poder entrar. Um valor simbólico, é certo - 2 euros por pessoa. 

Entrando no recinto, há por ali de tudo um pouco.

 

Comércio:

Para quem vê na Fexpomalveira uma oportunidade de promover os seus produtos e ganhar algum dinheiro, existem vários expositores ao longo da feira, não só as já habituais tasquinhas, restaurantes, pastelarias, e mostras de produtos gastronómicos da região, como também de veículos automóveis e motorizados, máquinas, outros produtos diversificados e serviços variados.

 

Solidariedade:

Também estão presentes associações que visam angariar verbas para as suas causas, sendo que muitos dos locais onde podemos comer, vêem as suas receitas reverterem para instituições solidárias.

 

 

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Divertimento:

Para além dos espetáculos com artistas bem conhecidos do panorama musical português, e das bandas que asseguram o baile, também por lá andam mascotes que fazem as delícias dos mais pequenos, balões de todos os feitios e muito mais.

 

Mostra animal:

Embora estejam ali em exposição com o objectivo de venda ou estabelecimento de contactos com criadores e herdades, acabam por ser também uma atracção para todos os que visitam a feira.

Por lá, vimos ovelhas, cabras, cabrinhas anãs, vacas, burros, cavalos, e até cães.

E, sim, são bonitos de ver, mas custa saber para o que ali estão, e vê-los ali durante tantas horas, naquele espaço, com pessoas atrás de pessoas a chatearem-nos.

Custou-me principalmente um cão preso numa jaula, com ar de conformado com a sua sorte.

 

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Da passagem de ano

Foi passada a três.

E começou logo com um episódio caricato, que só poderia acontecer mesmo comigo!

À entrada do bar, havia umas velas a dar as boas vindas e, mal entrei, o meu cabelo tocou numa delas e começou a arder, e eu nem dei por nada! Foi um homem, que vinha atrás de nós, que apagou o fogo.

O que me poupou a ter de começar 2018 careca, como o dono do bar, que nos recebeu e que, durante boa parte da noite, fiquei a pensar se era o Paulo Gonzo, o seu irmão gémeo, ou um sósia dele!

É que além do aspecto físico, tem a mesma voz rouca, e até canta. 

 

 

Os microfones é que não quiseram colaborar com ele e, sempre que levava um para o palco, falhava. Quando voltava à zona do balcão, começava a funcionar. Isto repetiu-se por 3 ou 4 vezes, o que gerou gargalhada geral, pelo momento insólito, ou não fosse Insólito o nome do bar!

O ambiente estava bom. Havia algumas famílias com crianças pequenas, sendo que a maior parte levou comida de casa (eles permitiam).

 

 

Foto de Marta E André Ferreira.

Levaram-nos até à nossa mesa, já reservada, e lembraram-se que éramos nós a família que tinha pedido hamburgueres para essa noite, que a filhota e o marido gostaram bastante!

 

O pessoal era muito simpático e atencioso. A música era boa: desde brasileira, rock, kizomba, e umas dos meus tempos de discotecas.

Aqui ficam algumas imagens dessa noite:

 

Foto de Marta E André Ferreira.

Eu e a minha filha, a dançar

 

Foto de Marta E André Ferreira.

A posar para a foto

 

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A dançar, desta vez com o marido

 

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Marido e filha, ao som de Follow The Leader

 

Foto de Marta E André Ferreira.

À meia noite, como manda a tradição, tivemos direito ao espumante para brindar, e às 12 passas, que foram comidas à pressa, tendo ficado metade dos desejos por pedir!

 

 

Foto de Marta E André Ferreira.

Foto de Marta E André Ferreira.

Foto de Marta E André Ferreira.

Foto de Marta E André Ferreira.

 

Imagens minhas e do Insolito Bar

 

 

 

Visitas de estudo ou passeios?!

Resultado de imagem para visitas de estudo

 

Hoje em dia, tal como no nosso tempo, é comum os estudantes terem várias visitas de estudo ao longo do ano lectivo.

E eles, por certo, agradecem! 

É um dia sem aulas, sem dar matéria, sem aturar os professores, É um dia de convívio, passeio, diversão, de conhecer novos locais.

De facto, cada vez mais as visitas de estudo são encaradas dessa forma e, mesmo que estejam, de alguma forma, relacionadas com algo que estão a dar ou já deram em aula, penso que isso é algo em que os alunos não pensam, não prestam atenção, e nem estão para aí virados.

 

A propósito da visita de estudo que a minha filha teve ontem, comentava eu com a minha mãe que, de uma forma geral, os professores raramente propõem aos alunos, após a visita, uma espécie de ficha para testar aquilo que aprenderam durante a visita, para falar sobre o que viram e ficaram a conhecer.

Penso que, com a minha filha, isso só aconteceu uma vez, estava ela na primária, e foi acerca de uma peça de teatro que tinham visto, para dar a sua opinião. Também comigo isso apenas aconteceu uma vez ou duas. É algo que ninguém gosta de fazer, e ainda bem que tem escapado.

 

Qual não é o meu espanto quando, à noite, estou a tirar as coisas da mochila dela e me deparo com uma ficha de duas páginas, para a minha filha fazer, relacionada com a visita de estudo do dia! Mais depressa falava nisso, mais depressa o professor se lembrava!

Mas não será caso para admiração. Afinal, embora o sentido que damos às visitas de estudo seja outro, elas não passam de isso mesmo, de visitas de estudo da matéria dada, para consolidação de conhecimentos, para ver no loval aquilo que se aprendeu na teórica. Não são meros passeios desprovidos de outras intenções que não o lazer. Existe um objectivo por detrás das visitas de estudo, relacionado com o estudo.

 

A minha filha disse logo: "eu não sei fazer nada disso!".

Acredito que não! 

Mas vai ter que dar um jeito, até porque parece que terá avaliação nesta ficha.