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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Para que serve "A Minha Lista" nas plataformas de streaming?

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No outro dia comentava a minha filha que alguém tinha sugerido haver duas subdivisões, dentro d' "A minha lista", uma para os "vistos", e outra para os "por ver".

Quanto a mim, utilizo-a tanto para tudo aquilo que já vi, gostei e, por isso, mantenho ali, como para aquilo que ainda pretendo ver, para não me esquecer ou perder de vista e, por isso, vou adicionando para ver mais tarde.

Nesse sentido, para mim também daria jeito esses separadores.

 

No entanto, com que objectivo foi criada "A minha lista"?

Porque pode ter sido apenas para adicionar aquilo que se quer ver e que, depois de visto, é retirado de lá.

Ou apenas para guardar aquilo que já se viu, numa espécie de favoritos.

E, nesses casos, não haveria necessidade de subdividir.

 

Por aí, como é que utilizam as vossa listas nas plataformas de streaming?

Também acham que deveria haver essa diferenciação?

Quando os casais fazem vida conjunta mas com carteiras separadas

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Será assim tão estranho?

 

Longe vão os tempos em que o marido trabalhava para sustentar a família, enquanto a mulher ficava em casa a cuidar dos filhos, e a gerir a casa, bem como tudo o que com ela estava relacionado, nomeadamente, as despesas.

E parecem estar a passar de moda os tempos em que ambos trabalham e, no final do mês, juntam os ordenados, e vão gastando do mesmo "saco".

 

A tendência é para, cada vez mais, sobretudo quando já passaram por mais do que uma relação, os casais fazerem vida conjunta, mas com contas e despesas separadas, como quem diz: "amor, amor,  carteiras à parte".

 

Isto não significa que não acabem por contribuir, de igual forma, para as despesas comuns. 

O que acontece, muitas vezes, é ficar estipulado o que cada um fica responsável por pagar, dividindo os gastos conjuntos. Quanto ao resto, cada um pode fazer o que bem entender com o dinheiro, e gasta onde quiser, sem ter que dar justificações.

Não são raras as vezes em que maridos e mulheres implicam com o que o outro membro do casal compra, ou com o que gasta dinheiro. Ou vê-se obrigado a estar sempre a pedir, se for só um a gerir o mesmo. 

Também acontece, quando um gasta mais do que devia, o outro precisar e não ter.

 

Pode parecer mentira, mas uma das razões que mais levam ao divórcio/ separação dos casais, são precisamente as questões financeiras.

E, numa altura em que até o IRS, por exemplo, pode ser declarado em separado, não é de estranhar que as carteiras também o sejam.

 

Eu funciono assim com o meu marido, e não mudaria.

Por aqui, cada um recebe o seu ordenado, em contas bancárias separadas, paga as contas que tem a pagar, e fica com o resto para fazer o que entender.

Da minha parte, estou encarregada de pagar a renda da casa e, recentemente, a prestação da Netflix.

O meu marido, em compensação, fica com as despesas de água, luz, gás e tvcabo.

Eu compro a areia para as gatas. Ele, a ração. 

Ambos compramos coisas que todos utilizamos em casa, mas cada um compra para si aquilo que quer ou gosta, e o outro até nem quer.

Se há gastos extra, vemos que tem mais possibilidades de pagar no momento mas, normalmente, gastos relacionados com o carro ficam para ele, e com a casa, para mim.

Tudo o que cada um de nós queira gastar a mais, é problema seu.

Mas acabamos por, em várias situações, irmos alternando as despesas, do género, hoje pago eu o cinema, para a próxima pagas tu.

 

E aí desse lado, consideram que é uma prática que não faz sentido, e pode até revelar falta de gestão e organização, bem como de confiança no parceiro, ou uma alternativa igualmente válida nos tempos modernos?

 

Gesto bonito e raro

 

Nunca fui fã da Tânia - concorrente do Poder do Amor. De facto, era das que eu menos gostava lá dentro.

Mas, justiça seja feita - este casal mereceu ganhar! Não só porque foi o único que nunca saíu da casa, como provou ser um casal forte, guerreiro, sobrevivente, e mostrou de que muito músculo e um bom corpo nem sempre são vantagem, e que com ninguém é inferior a ninguém.

O final foi surpreendente, sem dúvida. Embora já soubessemos que eram eles que iam ganhar não estávamos, certamente, à espera das acções a que assistimos.

E se, quanto ao gesto de ajudar o casal Cátia e Márcio a concluirem a prova, depois de terem a vitória assegurada, não tenho dúvidas de que seria igualado, se a situação fosse inversa, já o mesmo não sei se poderei afirmar quanto à partilha do prémio. 

Não estou a imaginar muitos dos casais que participaram no concurso a ter uma atitude dessas. Há quem afirme que a Cátia e o Márcio o fariam. Talvez...Nunca vamos saber. Mas a verdade é que a Cátia já venceu um reality show e, na altura, não partilhou o seu prémio com ninguém. 

Eu própria não o faria, confesso! Podia dar uma parte do meu prémio, mas nunca dividir a meias, como fizeram a Tânia e o Ricardo.

Foi, sem dúvida, um gesto bonito, e raro!

 

Quase dois anos para fazer duas contas de dividir...

 

...é muito tempo! 

 

É por isso que o país não anda para a frente!

No dia em que fui à advogada para iniciarmos o processo, ela disse-me: "isto é muito simples, divide-se o seu rendimento anual por 12 meses, e depois por 1,5 (sendo que eu valho 1 e a minha filha 0,5), para achar o seu rendimento. Se for superior ao IAS (Indexante de Apoios Sociais), não tem direito. E, de facto, feita a conta, não tinha. Mas como também não pagava nada, vamos lá tentar.

O Tribunal demorou quase um ano para descobrir que não podiam ir buscar nada ao pai da Inês. Accionaram então o Fundo de Alimentos, requerendo à Segurança Social um inquérito aos meus rendimentos e condições. Esse inquérito demorou mais um ano a ser feito, e mais de um mês a ser enviado para o Tribunal.

Quase dois anos depois, a única informação retida do inquérito foi o meu rendimento anual, que a dividir por 12, dá um valor que, dividido por 1,5 é superior ao IAS!

Ora, se isto não é um desperdício de tempo e serviços, é o quê?

Perdi tempo eu, perdeu tempo a advogada, perdem tempo as assistentes sociais, fica o tribunal com um processo (mais um) pendente durante quase dois anos, quando a resposta podia ter sido dada assim que o processo deu entrada!