Filhos da Mãe é um livro baseado em histórias reais, que contradizem o significado poético que a expressão “países irmãos” dissemina ao definir a relação entre Portugal e Brasil.
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Faço aquele caminho diariamente.
Várias vezes por dia.
E já se torna tão habitual que, muitas vezes, já nem paro para observar.
Quando a colónia lá andava, não havia dia em que não espreitasse, para ver se via os bichanos.
Depois, a colónia desfez-se.
Há pouco tempo, apareceu por lá um solitário, tigrado, cinzento. Fez-me voltar ao hábito. Mas deixei de o ver. E o hábito perdeu-se.
Ainda mais nestes dias de chuva, em que uma pessoa quer é chegar depressa ao destino.
Hoje, um desses dias de chuva, de chapéu aberto e a caminho do trabalho, estive mesmo para seguir em frente.
Não sou muito de acreditar em sextos sentidos, chamamentos e afins, mas algo me fez mudar de ideias, e ir até lá, só naquela...
Para meu espanto, na caixa onde cheguei a ver o tal gato tigrado, estava um cão.
Lindo, aparentemente meigo. Não ladrou, não se assustou, nem se mexeu. Ficou a ver-me falar com ele, e tirar as fotografias.
Não fazia ideia se estava perdido, abandonado, se era de alguém da zona. Mas nunca o tinha visto antes.
Publiquei a foto no facebook, e partilhei num grupo de animais desaparecidos aqui de Mafra. Just in case...
Acho que, quando publicamos algo do género, pensamos sempre que não dará em nada.
Várias pessoas partilharam a publicação.
E chegou até ao dono.
Ao que parece, o cão tinha fugido no fim de semana, voltado para casa mais tarde, e entretanto voltou a fugir.
Não é daqui perto. A casa dele ainda fica a uns 3 km.
Por volta das 10h, já não estava naquele sítio.
Mas deve ter ficado por perto porque, pouco depois, quando o dono foi até lá procurá-lo, ele apareceu.
Foi assim que o Adolfo - é esse o nome do fugitivo - voltou para a sua casa, em segurança.
E o meu dia se tornou mais leve, por ter dado um pequeno contributo para este desfecho.
"Devido ao fenómeno meteorológico extremo que se abateu sobre a Região do Porto no dia 14 de março de 2018, o Centro Logístico do Grupo Porto Editora encontra-se encerrado desde essa data.
"Devido ao encerramento temporário do Centro Logístico, ainda não é possível o registo de novas encomendas na Wook. Contamos em breve retomar a atividade normal e servir os nossos clientes. Gratos pela compreensão."
Pergunto-me eu, que sentido faz promover descontos e ofertas, se não poderemos, nem nesses dias, nem tão cedo, usufruir dos mesmos?
Ainda esta semana recebi um email de uma empresa, a dizer que queria "comprar" um espaço no meu blog, para publicitar a dita empresa.
Em primeiro lugar, esses emails costumam ir logo em seguida para o lixo, sem sequer me dar ao trabalho de consultar as ditas empresas, até porque a maioria é trafulhice certa.
Em segundo lugar, mesmo que pudesse, eventualmente, fazer uma troca de divulgações, de ambas as partes, a maioria nem sequer se enquadra no espírito do blog, pelo que seria totalmente descabido.
Em terceiro lugar, e mais importante, lamento informar mas este é o meu blog!
É pessoal, sou eu que escrevo nele, sobre aquilo que me apetecer. Não é um painel publicitário, como esses que encontramos nas ruas, onde se coloca publicidade a promover empresas e serviços.
Aqui não há espaços à venda para promoção ou publicidade. Nem tão pouco tenho o blog para facturar com ele.
Por isso, futuros anunciantes, podem poupar o vosso tempo porque o meu blog não está à venda nem para arrendamento, no que toca a publicidade.
Qualquer divulgação ou promoção que possa fazer, será sempre de forma gratuita, se se inserir nos temas do blog. E, de preferência, feita com base na minha experiência pessoal.
Natural de Mafra, este grupo, formado por nove elementos, decidiu juntar-se para mostrar que fazer música é algo especial.
Começaram do zero, escrevendo e produzindo as suas próprias músicas, tendo também passado pela experiência de gravar o primeiro videoclip da banda.
São os 2640 os convidados de hoje, a quem agradeço desde já a disponibilidade para participarem nesta rubrica! Deixo-vos com a sua entrevista:
Quem são os “2640”?
Somos um grupo de amigos que cresceu em Mafra. O grupo é composto por 9 elementos (8 Mc´s e 1 produtor de vídeo), uma família que reúne 9 personalidades diferentes, com vivências muito parecidas que, através da música, relatam o que pensam e dão a conhecer um pouco de cada um.
Porquê “2640” para nome da banda?
No início, a preocupação era meramente musical. Depois, surgiram algumas dificuldades na procura de um nome que nos definisse. Posteriormente, em debates de grupo, não chegámos a um consenso e, pondo de lado esse assunto, continuámos a desenvolver os nossos projetos.
Entretanto, o nome surgiu no seguimento de uma conversa, em que um dos elementos deu a ideia de 2640, nome que representa o nosso concelho, onde crescemos e aprendemos os valores que temos hoje, ao fim ao cabo são as nossas raízes.
Quando é que surgiu a vontade de formarem a vossa banda e fazer música em conjunto?
Começámos em 2015, na casa de um dos integrantes deste grupo, o U~. Era um espaço em que nos costumávamos juntar, tanto pelo convívio, como para gravação de algumas maquetes, e ao longo do tempo foram-se juntando ao grupo alguns amigos com o mesmo gosto, a música, em particular o Rap.
Quais foram as maiores dificuldades com que se depararam, e que ainda enfrentam nesta fase inicial?
As principais dificuldades com que nos deparámos foram a falta de conhecimento a nível técnico, no que toca a música e à sua produção, e conseguir conciliar a vida de 9 pessoas diferentes num só projeto. Dificuldades estas que temos de ultrapassar de forma autodidática.
Como caracterizam o vosso estilo musical?
O nosso estilo musical é RAP, ritmo e poesia inspirado na sua época de ouro (golden era), os anos ’90.
Quais são as vossas maiores referências a nível musical?
As nossas maiores referências a nível musical, enquanto grupo, são Wu-Tang Clan, Racionais MCs, Big L, KRS One, entre outros.
Em Portugal, os Dealema, Sam The Kid, Da Weasel, Xeg, Chullage, Allen Halloween, entre outros.
“Rap Raiz” e “Alma” são dois dos temas que já podemos ouvir. Todas as músicas são da vossa autoria?
As letras são da autoria de cada elemento. A gravação, masterização e captação é realizada por nós no Estúdio 2640. Os instrumentais, por enquanto, não são da nossa autoria, porém estamos a trabalhar nisso.
Do que falam as vossas músicas?
Através das nossas músicas tentamos expressar as nossas vivências, experiências e sensações. Resumidamente, tentamos transmitir aquilo que somos e aquilo que pensamos.
“Alma” conta também com videoclipe. Como foi gravá-lo?
Foi um trabalho enriquecedor de onde retirámos experiência e alguma bagagem para futuros projetos, conseguimos perceber todo o processo envolvente à gravação de um videoclipe. Queremos aproveitar para agradecer ao nosso produtor/realizador, Miguel Brito, pelo seu profissionalismo, entrega e espírito de grupo.
Sendo os “2640” uma banda de Mafra, o que consideram que mais falta faz, em termos de divulgação e promoção dos artistas/ bandas do concelho?
Achamos essencial um maior envolvimento da Câmara Municipal de Mafra na promoção e divulgação, isso poderia ser feito através da:
O próximo passo será a edição do primeiro álbum de originais da banda?
O próximo passo ainda não será um álbum de originais, mas temos alguns projetos a ser desenvolvidos.
Quais são os vossos planos para este ano de 2017, a nível musical?
Para este ano temos em mente dar a conhecer ao público vários projetos com as mais diversas temáticas.
Muito obrigada! E votos de muito sucesso para o futuro!
Há pouco tempo divulguei aqui o livro "Terror na Maternidade", da autora ítalo-brasileira Rosana Antonio.
Tive conhecimento da Rosana por ocasião da entrevista à associação MELECA, já publicada aqui no blog, e comecei a seguir o seu trabalho, tendo chegado até à sua última obra, que aborda uma temática bem real e sensível para muitas mulheres.
Divulguei o referido livro, e a sua apresentação, por esse mesmo motivo.
Foi com surpresa que recebi, dias depois, um email da própria Rosana a agradecer a divulgação no meu blog, e a manifestar o seu desejo de me enviar algumas das suas obras!
Confesso que não esperava, de todo, e fiquei muito grata pela sua atenção e amabilidade.
O presente, também ele personalizado de forma especial, chegou ontem, e contêm as seguintes obras:
Quem tem boca vai a Roma
Um livro bilíngue (português e italiano) lançado em 2007, e reeditado em 2008, com mais de 5.000 cópias vendidas nos mercados português, brasileiro e suíço.
Filhos da Mãe
Filhos da Mãe é um livro baseado em histórias reais, que contradizem o significado poético que a expressão “países irmãos” dissemina ao definir a relação entre Portugal e Brasil.
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