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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Constipada

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Ora dá um espirro

E depois dá outro

Ora dá mais um

Que só dois é pouco

 

A garganta a arder

O nariz a pingar 

E um pouco de tosse

P'ra não destoar

 

Vai um comprimido

e depois vai outro

Toma lá mais um 

Que só dois é pouco

 

A cabeça pesada

O olfacto apurado

Vai mais um chazinho

E um rebuçado

 

 

Dizem que as constipações de verão são as piores.

Tendo em conta que, apesar do outono, estamos com tempo de verão, eu confirmo!

Pelo sim, pelo não, fiz um teste de covid.

Deu negativo.

 

 

Sofro de uma espécie de antropofobia

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E digo espécie, porque esta minha fobia só se manifesta com determinadas pessoas, e em determinadas situações.

Há pessoas que, não me perguntem porquê, complicam-me com o sistema nervoso, a ponto de ficar irritada e com dor de cabeça só de ouvir a sua voz, e querer fugir só para não ter que as ouvir.

Chego ao ponto de ter que praticar exercícios de respiração, para não dizer nada que não deva, para tolerar, para acalmar a tensão que se começa a formar, para evitar que a tampa salte, numa explosão que também não trará nada de bom.

Mas não é fácil.

Um fim de semana para esquecer

The Day I Closed a Ring Road & A Multi Storey Car Park - Laura's Lovely  Blog ♥

 

Começou logo bem, na sexta-feira à noite.

A ideia era aquecer antes de ir dormir

Roupa no aquecedor ou banho quente?

Banho quente. Que se tornou banho morno, quase frio.

Ainda saí da banheira para aumentar o esquentador, mas não resultou, e saí de lá com mais frio do que aquele que já tinha antes de entrar.

Com o marido, que entretanto chegou do trabalho, o mesmo.

Ou o gás estava congelado, ou a acabar.

 

Sábado, dia de compras do mês.

Acordei cedo. Apanhei fila no Lidl, tendo que esperar numa zona ventosa e fria, num dia já de si frio.

No Intermarché entrei sem problemas. Mas muita gente, e muitos encontrões. Muitas filas que evitei, pegando em produtos embalados para ser mais rápido.

O stress de sempre a tirar compras do carrinho, arrumar nos sacos, voltar a pôr no carrinho.

Uma dor de cabeça, do tempo que andei com a máscara, e da confusão.

 

Andei à procura de um termoventilador lá dentro. Não vi.

Só depois das compras pagas, e com um carrinho cheio, percebi que estavam cá fora. 

Além de estar perto da hora de confinamento, não me apeteceu voltar às caixas.

 

Chamei um táxi.

Os de sempre não deviam estar a trabalhar. Mandaram um colega. 

Sempre que mandam um colega é mais caro.

Uma viagem que costuma custar 4,50 a 5 euros, ficou em 5,80 euros. Não sei se são preços de ano novo.

 

Depois de tudo despachado em casa, e ainda com do de cabeça, sentei-me na sala, com as duas gatas ao colo. Parecia uma mãe de gémeos. Nem televisão, nem livros, nada.

 

À noite, chega a minha filha. Diz que passou o dia cheia de tosse. 

Querem ver que somos duas covideiras?!

 

Domingo chega e a minha dor de cabeça não passa. Tenho o nariz ferido de tanto pingar com o frio, e limpar.

A filha já não tem tosse.

Poupei o dinheiro do termoventilador porque o meu pai tinha um em casa que não usa, e deu-me.

Pouco passava das 21h, e o pensamento era deitar cedo e dormir bem para ver se a dor de cabeça passava.

Estava a lavar a loiça. 

Tinha o termoventilador e outro aquecedor ligados. O quadro dispara.

Desligo os aparelhos e um dos disjuntores não liga, fazendo disparar o geral.

Não temos luz.

Os telemóveis estavam todos com a bateria no mínimo.

 

Liguei para a EDP. 

Tempo de espera superior a 5 minutos. Que se converteram em mais de uma hora à espera para atenderem a chamada.

A minha filha enviou mensagem ao meu marido. Ele tentou ligar. Atenderam-lhe logo. Disseram-lhe que já falavam comigo. Nunca ligaram.

Entretanto, ao fim de mais de uma hora de nervos, a ver a bateria a descarregar, e a ouvir milhentas vezes a mesma mensagem, lá me atenderam. Voltei a fazer o que já tinha feito, sem sucesso.

Disseram que iam enviar uma equipa num prazo de até 4 horas.

Contas feitas, por volta das 2.30 da manhã.

 

No tempo livre, acabei por perceber que era a tomada do quarto da minha filha que tinha queimado, juntamente com a extensão.

Andei a desarredar móveis, para que os homens conseguissem passar.

A fazer o possível sem luz. A tentar poupar a pouca percentagem de bateria que restava. A tentar não adormecer, com a minha filha e as duas bichanas na cama, na escuridão, com várias mantas por cima.

 

3 da manhã, e ainda ninguém tinha aparecido.

Envio sms ao marido para ele tentar saber se ainda iam, ou se estava acordada em vão.

Disseram-lhe para me avisar para esperar até às 4.

Entretanto lá me ligam. Dizem que estão ao portão.

Vou até à rua. Não me dizem nada. Só os vejo de volta dos contadores que estão na rua, que até nem são meus!

Lá lhes digo que o meu contador está dentro de casa.

Um deles entra. Olha para o contador como eu, que sou leiga e não faço a mínima ideia de para que servem aqueles disjuntores e ligações. Ele diz que temos corrente nas tomadas. Ligo o frigorífico, e confirmo.

Mas não há luz.

Volto a mencionar-lhe a questão da tomada, que já tinha dito ao início. Lá se resolve a ir ver. 

E pronto, tomada fora, fios isolados e fez-se luz!

Agora é chamar o electricista, para tratar da tomada.

 

Nisto, deitei-me às 4 da manhã, para acordar às 06.20.

Mas não é que a dor de cabeça passou!

Estou proibida de fazer maratonas da TV!

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Sabem aqueles dias em que gostamos de estar sentadinhos no sofá a fazer uma maratona de filmes, ou daquelas séries que adoramos e nem sempre temos tempo para ver, ou queremos mesmo vê-la toda, sem parar?

Pois, eu também gosto desses dias, e dessas maratonas.

Mas estou proibida de as fazer.

 

 

De há uns tempos para cá, fazia-o, por norma, aos domingos, ao final da tarde.

E todos os domingos acabava o dia com dores de cabeça, que se prolongavam ao longo da segunda-feira.

Ontem, por prevenção, e também porque tinha várias coisas para fazer que mke foram ocupando o dia todo, só me sentei no sofá por volta das 21 horas.

E nada de dor de cabeça.

Ou seja, a solução para a prevenção é trabalhar, em vez de me repimpar no sofá a fazer algo que gosto!

 

 

Claro que nem sempre esse é o único factor que influencia. O barulho, o acordar muito cedo ou muito tarde, o tempo (chuva ou sol), determinados odores, a sinusite, a luz intensa e outros tantos, também contribuem.

Mas, pelo menos este, posso controlar.