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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Para algumas pessoas, só somos bons quando estamos lá para elas!

Marlice Bernardo: Bom ou mau?

 

Isto acontece na vida pessoal mas, também, muitas vezes, na vida profissional.

Enquanto os funcionários se mostram disponíveis,

Enquanto desenrascam, sempre que pedem,

Enquanto dizem que sim a tudo,

Enquanto falam bem da entidade patronal,

São os maiores!

Bons funcionários, exemplares, "membros" da família.

 

Mas, quando os funcionários têm o "descaramento" de querer algo diferente,

Quando se atrevem a dizer alguns "nãos",

Quando já não se pode contar com eles como antigamente,

Aí, então, já são uns ingratos, maus exemplos, ovelhas desgarradas do rebanho.

 

Para algumas empresas, os funcionários parecem ser "obrigados" a trabalhar lá eternamente, e em exclusividade, e vêm com maus olhos o desejo destes, de mudança, de melhoria, de melhores condições.

Para algumas empresas, só conta a sua vontade, e a de mais ninguém. O seu lucro. O seu prestígio. Muitas vezes, à custa do mal estar físico e psicológico dos funcionários.

 

Algumas empresas acham que podem tratar os funcionários como meros números, como descartáveis quando não mostram a utilidade de outrora.

E ainda há as que, para manter a fama, arranjam forma de obter elogios para alguns funcionários, para depois fazer propaganda nas redes sociais!

 

O desafio do balão

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O desafio era simples.

Cada uma tinha que segurar o seu balão com as pernas, e aguentar o máximo de tempo com ele cheio. Numa das mãos, tinham um alfinete.

O balão representava, naquele caso, a sua paciência.

A única coisa que poderiam mexer, era a mão que segurava o alfinete no ar que, suponho, utilizariam para rebentar o balão quando já não aguentassem mais.

Quem chegasse ao final do desafio com o balão cheio, ganhava um prémio.

 

 

A moderadora deu início ao desafio e, o que é que aquelas mulheres fazem todos em menos de 2 segundos?

Rebentam os balões das outras! À excepção de uma, que nem teve tempo de agir e já tinha o seu balão rebentado, e de outra, que rebentou o seu próprio balão sem querer.

O que se retirou deste desafio?

Que, muitas vezes, as pessoas, em vez de tentarem manter a sua paciência e o seu balão cheio, preferem estoirar a dos outros!

É algo inato, impulsivo, que parece estar programado pelo nosso cérebro.

Nenhuma daquelas mulheres percebeu o que lhes foi explicado, e o que era suposto fazer. Todas elas poderiam ter ganhado! Bastava que permanecessem quietas. E, quando a moderadora lhes explicou isso mesmo, perceberam o quão parvas tinham sido.

 

 

É isto que acontece também na vida real, não só no que respeita às relações entre casais, mas às relações em geral.

Mais do que se preocuparem se o seu próprio balão está cheio ou rebenta, o que importa é que, de qualquer das formas, os baloes dos outros estejam rebentados.

É mais fácil dirigir as nossas forças contra os outros, do que virá-las para nós mesmos. 

Muitas vezes, as pessoas vivem mais felizes com o mal dos outros, do que com o seu bem. Apontam mais para os defeitos dos outros, do que para os seus. Criticam mais as acções dos outros, sem se perguntarem se fizeram diferente ou  sequer, fizeram algo?

Este é um bom retrato da sociedade em que vivemos, visível através de um simples desafio, e uma simples atitude.

 

 

No caso concreto desta experiência, a intenção era mostrar a estas mulheres que, numa relação, os balões devem estar mais ou menos ao mesmo nível e, sempre que um deles estiver a descer, cabe ao outro tentar fazê-lo subir. Não com críticas, com imposições, mas com atitudes e palavras positivas, de incentivo. E que devem pensar duas vezes e tentar ser mais pacientes, para que o balão do outro lado não estoire, e se acabe a "brincadeira" ainda esta mal começou.

 

 

Quanto à única que, no meio de todas, rebentou o seu próprio balão, só posso concluir que, na ânsia de querer rebentar o balão do outro, através das suas atitudes, não percebe que ela é quem sai mais prejudicada. Que é a ela que, efectivamente, está a fazer mal, ao não dar uma oportunidade, ao não se permitir ser feliz, preferindo afastar todos do seu caminho.

Coisas que me irritam

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Pais que só sabem criticar os seus filhos, como se não houvesse qualidade nenhuma a elogiar, e para quem os filhos fazem tudo mal.

 

Pais que passam a vida a elogiar os filhos por tudo e por nada, como se fossem melhores que os filhos dos outros, numa atitude clara de superioridade, como se se tratassem de filhos exemplares e perfeitos.

 

Pais que preferem elogiar e falar bem dos filhos dos outros, em detrimento dos seus próprios filhos, como se só os filhos dos outros tivessem qualidades dignas de destacar, ao contrário dos seus.