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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Devem as mulheres dar valor aos maridos que as "ajudam" nas tarefas domésticas?

Tarefas domésticas - Inglês

 

Esta questão foi tema de debate há uns dias.

Logo para começar, a própria frase é discriminatória. 

Leva a crer que as tarefas domésticas são obrigação da mulher e que, qualquer uma que o homem faça, é uma ajuda que está a dar, um favor que faz à mulher que com ele vive.

Nunca, em todos estes anos, ouvi a frase ao contrário "devem os homens dar valor às mulheres que os ajudam...". E, ainda que ouvisse, continuaria a ser errada.

Há uns séculos atrás, faria sentido. Em pleno século XXI, não.

 

Ninguém ajuda ninguém nas lides domésticas.

Todos se servem, todos sujam, todos utilizam, logo, todos devem colaborar.

É um trabalho conjunto, para um fim comum.

Se o homem morasse sozinho, tinha que fazer as coisas. Porque é que, morando com uma mulher, já é considerado "ajuda"? E vice-versa?

Para mim não é ajuda, e não são acções que se devam valorizar, como se fossem uma atenção que se tem para com a outra pessoa.

Para mim são deveres de ambos.

São tarefas que devem ser feitas porque são necessárias, e não gestos que mereçam elogios, ou que se façam propositadamente, à espera de elogios e valorização.

Porque se ninguém as fizer, a casa tornar-se-á um sítio inabitável, onde ninguém se sentirá bem em morar.

 

Este texto é um bom exemplo da opinião que acabei de expressar aqui: 

como-um-homem-precisa-pensar-sobre-ajudar-a-mulher-em-casa/

 

E por aí, homens e mulheres, qual é a vossa opinião/ visão?

 

À boleia da (má) fama dos outros

Sem Título.jpg

 

Por cada participante ou concorrente de um reality show, concurso, ou experiência social, ou até mesmo um qualquer convidado de um programa de televisão, surgem sempre aqueles "amigos", que gostam de apanhar boleia da situação.

 

Por cada pessoa que se atreve a conquistar o seu momento de fama, aparece logo quem também queira usufruir da fama dos outros, quem tenha sempre algo para dizer, quem se queira fazer notar, à custa dos outros.

 

A forma como o fazem, tanto pode ser pela positiva, como pela negativa.

Ou têm sempre algo de bom para dizer, que são melhores amigos, que conhecem melhor que ninguém. E defendem essas pessoas.

Ou, pelo contrário, falam para descredibilizar, para negar, para denegrir a imagem dos outros.

 

Enquanto andam ali no "lavar da roupa suja", no desvendar dos segredos mais secretos, ou no desfile dos maiores elogios, já a comunicação social lhes prestou a atenção que desejavam. 

Em alguns casos, acabam mesmo por conseguir mais fama, que aquela que alcançaram as pessoas de quem falam. 

 

Pequenas atitudes que me deixam feliz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sei que tudo isto pode acabar com o tempo, mas enquanto dura há que aproveitar, ficar feliz e elogiar!

Carreguei o cartão da escola à minha filha. Embora ela leve lanche de casa, já várias vezes falámos que ela podia comprar alguma coisa que quisesse lá no bar. Desde que saiba gerir o dinheiro, é para isso que ele lá está. E, desde o início das aulas, nunca o gastou. 

Mas, num destes dias, ligou-me a perguntar se podia comprar um croissant com queijo, porque estava com fome! No fim, acabou por não comprar porque a fila era enorme e tinha aula logo a seguir.

Já no dia em que foi ao circo com uma amiga, dei-lhe dinheiro para pagar o seu bilhete, e alguma coisa mais que quisesse. No intervalo, ligou-me para saber se podia comprar uma espada que eles costumam vender no intervalo.

E no último fim de semana, dei-lhe dinheiro para ela ir com o pai andar nos carrinhos de choque. Dali a pouco, telefonou a perguntar se, em vez de gastar o dinheiro nos carrinhos de choque, podia antes andar no saltamontes!

Em todas estas situações, ela podia não ter perguntado nada. Nem eu esperava que o fizesse. Mas ela achou que devia. E eu fiquei, mais uma vez, muito orgulhosa da minha menina!

Já elogiou alguém hoje?

 

Elogio é o enaltecimento de uma qualidade ou virtude de algo ou alguém. Um elogio pode desencadear uma série de substâncias do prazer, da alegria e da satisfação na corrente sanguínea de quem o recebe.

Por isso mesmo, pode ser utilizado para motivar, aumentar a auto-estima ou corrigir defeitos. Pode servir de reconhecimento por um bom desempenho ou actos de destaque. É essencial para um desenvolvimento emocional e social saudável ao longo de todo o ciclo de vida, e vital para um bom clima familiar e organizacional. Um ser humano elogiado fará melhor, dará algo mais numa próxima vez, será melhor.

E, quando elogiamos os demais, é provável que também sejamos elogiados!

Assim, mesmo para aqueles que afirmam que "os elogios não nos elevam, assim como as críticas não nos rebaixam, porque somos aquilo que somos e não o que nos acham", aqui ficam alguns dos benefícios da arte de elogiar:

  •  Aumenta a auto-estima individual;
  •  Sentimento de pertença a um grupo;
  •  É um meio para alcançar um comportamento desejado no outro;
  •  Aumenta a produtividade das pessoas e da empresa;
  •  Ajuda a fortalecer amizades e a criar novas;
  •  Aumenta a resistência física e psicológica contra situações de doença ou desesperança e pessimismo;
  •  Melhora a postura pessoal e protege as pessoas contra o stress e pressão do quotidiano;
  •  Incrementa a identidade profissional para o sucesso;
  •  Aumenta o valor da imagem profissional de quem recebe e dá mais poder pessoal a quem emite;
  •  Facilita/promove a comunicação interpessoal;
  •  Promove mudanças comportamentais pessoais e profissionais;
  •  Serve como ferramenta educacional;
  •  É de graça!

E você, já elogiou alguém hoje?