Se soubermos, de antemão, como vai ser toda a nossa vida...
Onde fica a espontaneidade?
Se já soubermos o que vai acontecer?
E como vamos reagir?
Como nos deixamos surpreender pela vida, se a supresa for previamente revelada?
Onde fica a alegria?
O encanto?
A magia?
Como vivemos, a partir do momento em que já sabemos o que nos espera?
Fingindo não saber?
Aquilo que, num primeiro momento, pode parecer uma grande vantagem poderá, na prática, revelar-se um empecilho para a felicidade, para as relações com os outros, e consigo próprios, e tornar-se um desencanto, em vez de um dom.