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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A minha primeira compra na SHEIN

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Não raras vezes, enquanto vou deslizando pelo feed do facebook, vejo anúncios de roupas que eram mesmo aquilo que uma pessoa queria mas, quando vejo que é de lojas desconhecidas, noutros países, desisto.

Ia-me ficando pelas de cá. Até que, um dia, a minha filha me fala da SHEIN. Na altura disse-lhe que, se não fosse de cá, podia esquecer.

 

Entretanto, há uns tempos, ela voltou a dizer que tinha lá umas camisolas que gostava muito, e baratas. Fui pesquisar.

Não conhecia. Não sabia se era seguro ou não. Se a encomenda cá chegaria. Apesar dos vídeos de influencers que ela me mostrou, eu só lhe dizia "não conta, porque se estão a falar é porque receberam a encomenda".

Por um lado, via muita gente a reclamar que tinha gastado dinheiro e ficado sem encomenda. Ou que a mesma ficava presa na alfândega e tinha que se pagar taxas para a poder levantar. Por outro, lia relatos de quem estava muito satisfeito, e nunca tinha tido problemas.

Portanto, estava com os dois pés atrás.

 

Acabei por fazer uma encomenda, para experimentar, dando já como certo o dinheiro por perdido.

No site referia que o prazo para entrega era de 15 a 20 dias. 

Foram semanas de ansiedade, sempre a verificar em que estado estava o pedido, à espera de uma actualização, que parecia mais do mesmo. A maior parte dos dias foi passada na China. Ora sai do armazém, ora chega ao aeroporto, ora sai do aeroporto. 

Na segunda-feira, já me aparecia em Madrid. Pelo menos estava muito mais perto de nós.

 

E na terça-feira, sem estar a contar com isso, chegou.

Portanto, até ver, por esta primeira experiência, pagamento seguro, e encomenda entregue dentro do prazo - foi feita a 6 de novembro, chegou a 24 de novembro.

 

Quanto às peças em si, tenho a dizer que o casaco me desapontou. Mais parece uma bata, ou uma camisa comprida, do que propriamente um casaco. 

Já a camisola que mandei vir para mim, gostei.

Das camisolas da minha filha, apenas uma é um pouco transparente, deixando ver o que quer que tenha por baixo, mas ela gostou.

Como a diferença não era grande, e porque não fazia ideia de que tamanho pedir, mandei vir tudo em tamanho "m". 

À partida, acertámos, embora as mangas sejam um pouco compridas. O que até dá jeito agora no inverno.

Em termos de qualidade, não será a melhor, mas não é assim tão diferente da de muitas lojas que temos por cá.

 

Compensa fazer compras na SHEIN, se os produtos tiverem descontos ou promoções, e se a pressa de os usar não for muita.

Mas é sempre um risco mandar vir algo que só se consegue ver num site, e não fazemos ideia de como será ao vivo, e se nos ficará tão bem quanto imaginámos. Já para não falar que é diferente ir ali à loja e trocar o artigo, ou ter que devolvê-lo para a China!

Publicidade encomendada? Não, obrigada!

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Já por aqui tenho lido relatos de bloggers a quem determinadas empresas contactam, com o propósito de publicitarem determinados produtos, ainda que em nada estejam relacionados com o conteúdo do blog, e na maioria das vezes, para mera publicidade (positiva, claro) sem sequer poderem experimentar primeiro os produtos em causa.

 

 

No meu caso, tenho vindo a receber propostas de artigos de instituições/ associações, cujas causas até estão, de certa forma, relacionadas com alguns textos que partilho.

Mas a intenção é a mesma: falar de algo que não conheço, publicitando serviços e instituições, só porque sim.  

 

 

Da primeira vez, em resposta, expliquei que não tinha por hábito escrever esse tipo de artigos mas sugeri, em contrapartida, fazer entrevista para a rubrica "À Conversa Com...", onde a própria instituição poderia explicar quem era, o que fazia, o que tinha a oferecer, como funcionava e, ao mesmo tempo, falar sobre a causa em questão.

Pensei que não alinhariam nisso mas, para minha surpresa, aceitaram fazer a entrevista, ainda que com a preocupação de, algures na mesma, haver um link para a dita instituição.

 

 

As questões para a entrevista foram enviadas há mais de um mês. Ainda não tive qualquer resposta!

Provavelmente, não esperavam ter tanto trabalho. Ou talvez não lhes convenha responder às questões.

Não sei...

 

 

Tempos depois, uma nova proposta do género. Confesso que ainda não respondi.

A verdade é que, se a intenção for apenas publicidade encomendada, a minha resposta será sempre "não, obrigada!".

E não me apetece estar a ter trabalho a elaborar uma entrevista que nunca será respondida.