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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Congela", na TVI

 

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Estreou no passado sábado o novo concurso/ programa de entretenimento da TVI.

Apresentado por Pedro Teixeira, o concurso é composto por três equipas, tendo a primeira, como membros, Bruno de Carvalho, Diogo Amaral e Tiago Teotónio Pereira, a segunda, Gabriela Barros, Raquel Tillo e Manuel Marques, e a terceira, Ana Sofia Martins, Matilde Breyner e Sara Prata.

 

Em rondas, cada um dos membros, de cada equipa, é levado a superar os desafios que o aguardam na arena, mantendo-se "congelado", não se podendo mexer, até ordem em contrário sendo que, a equipa cujos membros melhor se safarem, ganha mais pontos.

 

Se é um concurso espectacular? Não é.

Há desafios idiotas, nojentos, ridículos. 

Mas, verdade seja dita, acho que não se vê um programa deste género à espera que todos os concorrentes dêem o seu melhor em prol da prova.

O que mais nos diverte é, precisamente, ver as reacções inusitadas dos concorrentes, daqueles que não conseguem manter-se quietos.

E se, em termos de bloco de gelo, os rapazes estão de parabéns, confesso que me ri muito mais com as meninas, sobretudo, com a Gabriela, a Raquel e a Matilde.

 

Portanto, sem ser um grande concurso, cumpre o seu propósito, que é entreter, num sábado à noite, já que outros programas da estação já começam a cansar.

 

 

Imagem: atelevisao

 

Dança com as Estrelas: a gala mais emotiva!

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Não costumo ver o Dança com as Estrelas mas, este sábado, a minha filha estava a ver e apanhei a parte inicial, da desistência de um concorrente.

Entretanto, ontem, acabei por ver o programa completo.

E foi, certamente, a gala mais emotiva até ao momento.

 

Primeiro, pela desistência do Bernardo, convidado como todos, que tem levado, semana após semana, com críticas à sua permanência em competição quando é, claramente, o concorrente que menos sabe dançar, tirando o lugar a quem merecia mais.

Foi uma atitude bonita de se ver.

Teve consciência de que, a continuar, pelo apoio que tem dos fãs, estaria a ocupar um lugar no qual não se sentiria confortável, e que seria injusto, perante os seus colegas, com mais talento para a dança.

E também porque aquilo é só um programa de televisão. A via dele não dependia da permanência, ou da vitória.

Nunca foi isso.

Quer-me parecer que ele foi convidado e que, de certa forma, não querendo dizer "não", se viu a embarcar naquele desafio no qual afirmou, desde o primeiro dia, que era um "pé de chumbo".

 

Sejamos honestos: qualquer programa, cuja votação esteja a cargo do público, arrisca-se a decisões injustas. Nem sempre o público vai pelo talento. Mas, verdade seja dita, também nem sempre o júri, entendido no que está a ser avaliado, é imparcial.

Num programa ou competição em que os concorrentes estão a apostar as suas fichas, a tentar a sua sorte, a querer uma oportunidade ou a lutar por um prémio, e reconhecimento, que lhes pode mudar a vida, compreende-se a injustiça de ficar pelo caminho, quando se é melhor do quem quem fica.

Sempre assim foi. E continuará, infelizmente, a acontecer.

 

Mas, no Dança com as Estrelas, ninguém está ali a competir nesse sentido.

A ideia que fica é que aqueles concorrentes estão a divertir-se, a superar-se, e a entreter o público.

Só isso.

Claro que gostam de passar à gala seguinte. Claro que gostam de ganhar.

Mas não é o mais importante.

A prova disso foi mais uma atitude, desta vez, do Miguel Cristovinho, no final quando, ao se ver apurado e, com isso, vendo a amiga terminar o percurso, pôs o seu lugar à disposição desta (o que não foi aceite pela produção).

No Dança com as Estrelas, há camaradagem, amizade, união. E competição, sim, mas saudável.

Porque, no fundo, nenhum deles está dependente do programa, ou da vitória para nada. Nenhum deles vai fazer carreira na dança.

 

Estes foram dois dos momentos mais marcantes da gala.

Mas não só.

Os concorrentes deram a conhecer-se um pouco mais, e dançaram músicas que lhes dizem muito, e que contam um pouco da sua história.

Foi bonito ver o Nelson Évora começar a actuação com a bandeira portuguesa e a medalha que coloca, na imagem, ao pescoço do pai.

Foi bonito ver a garra da bailarina, par do Bernardo, na última dança com o concorrente.

Foi bonito ver a Luisinha a dançar enquanto a avó tocava piano.

 

Ainda bem que, pelo meio, houve momentos mais descontraídos, com a Sílvia Rizzo, a Ana Guiomar e a Matilde Breyner a contagiar com energia e boa disposição.

 

 

Imagem: tviplayer

 

 

E já estreou o All Together Now!

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Por curiosidade, resolvi ver o novo programa de talentos da TVI, o tão falado e polémico All Together Now, apresentado pela Cristina Ferreira.

 

Tem algo de talentos, mas não me parece que seja um concurso para descobrir e apoiar talentos, já que os jurados funcionam um pouco ali como "opinião popular", consoante gostam ou não, consoante sentem o "click" ou não, e muitos outros critérios que nada têm a ver com talento ou qualidade.

Diria mais que é um programa de entretenimento, para quem está em casa a assistir, e mesmo para os jurados, que se vão divertindo, convivendo, dançando, mandando umas piadas e, pelo caminho, lá elegem alguém que acham que merece seguir em frente.

 

Gostei do tempo de duração, qb, sem intervalos e minibreaks para tudo e mais alguma coisa, sem grandes alongamentos sobre as vidas desgraçadas dos concorrentes, e sem grande suspense nas votações.

Achei piada à "parede de jurados".

Mas, como concurso, é muito fraquinho. Não merece a fama e os slogans que lhe atribuíram.

E a Cristina? Bem, foi a Cristina, a ser Cristina!

 

 

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Posto isto, o momento mais bonito, e talentoso da noite, foi a actuação da Nataliya e, depois, o momento em que partilhou a música com o Sérgio e a Hélia, ex concorrentes do The Voice Portugal, na área do canto lírico.

 

 

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O momento divertido ficou a cargo da jurada Rosinha, e do concorrente Virgílio.

 

 

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No entanto, em apenas duas palavras, diria que o melhor deste programa foi, sem dúvida, a Gisela João!

Ela é divertida, espontânea, desbocada, "louca" no bom sentido!

Fartei-me de rir a ouvi-la e a vê-la enquanto jurada.

 

 

Imagens: atelevisaocidadehojealltogethernow

 

 

 

Porque não perguntam aos estudantes se acham que têm férias a mais?

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A propósito deste texto da Pipoca - http://apipocamaisdoce.sapo.pt/2019/08/ferias-em-calhando-tres-meses-sao-demais.html - porque não se pergunta aos estudantes se acham que têm férias a mais, já que são eles os principais visados com a questão?

 

Na minha opinião, o problema não é a quantidade de férias que os estudantes têm, mas sim a falta de iniciativas que lhes são oferecidas, a falta de apoio aos pais para estar com eles nesta altura, e a própria era em que estamos, em que os jovens se aborrecem por tudo e por nada, e acabam por dar primazia às tecnologias, do que a qualquer outro entretimento.

 

 

Mas, se as férias de verão são demais?

Não me parece.

Para mim, pessoalmente, as férias da minha filha são uma espécie de férias para mim também. Estou, tal como ela, ansiosa para que cheguem, e triste, quando se aproximam do fim, porque já sei que nos espera um longo ano de estudos.

 

 

Se eles sofrem um desgaste assim tão grande durante o ano lectivo?

Sim, sofrem!

A nós também nos custava, quando estávamos no lugar deles, mas acreditem que agora ainda é pior.

E eles precisam de tempo para desanuviar de todo o stress, para não fazer nada, para se divertirem, para dormir, para estar com os amigos, para aproveitar o verão.

As férias que vão tendo ao longo do ano ajudam, mas não chegam.

E, por muito aborrecidos que possam estar em casa, de férias, não estariam ainda mais, se tivessem que estar fechados numa sala de aula em pleno verão?

 

 

É, realmente, nos filhos que os pais pensam, quando se queixam de férias a mais? Ou é no facto de não poderem, também os pais, estar de férias para acompanhar os filhos? No facto de não terem com quem os deixar? De não terem dinheiro para os colocar em actividades de férias?

Porque isso são questões completamente diferentes.

 

 

Pela minha experiência, de ano para ano as férias parecem passar mais depressa e, este ano, com a fase final a teminar no final de junho, só sobrou mesmo o julho e o agosto, que está quase a chegar ao fim (já!). E depois aquela meia dúzia de dias e setembro passa num instante, e lá estará ela de volta às aulas. 

Não soube a muito, pelo contrário, soube a muito pouco. 

E acredito que, à maioria dos estudantes, também!

Vamos apoiar e votar n' A Lupa de Alguém?

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Para os blogs do ano?

 

É verdade!

Por incrível que pareça, nem só os famosos e habituais blogs são nomeados, e a surpresa deste ano é a nomeação de um blog dos nossos, comuns mortais, aqui do Sapo, que já existe há vários anos, inclusive com dois livros editados, e que viu finalmente ser-lhe reconhecido o mérito.

Falo do blog da Anabela: A Lupa de Alguém!

 

 

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Para quem não sabe, a Anabela é operadora de caixa, e o seu blog fala das várias experiências que foi tendo, e ainda tem, com os clientes que atende. Há cenas engraçadas, divertidas, e outras de deixar os cabelos em pé a qualquer uma.

Por isso, está nomeado na categoria de Entretenimento.

 

Já é muito bom estar ali entre os nomeados, e a concorrência é forte, mas a esperança é a última a morrer e seria tão bom ver um blog como este vencer o prémio, e mostrar que não são sempre os mesmos a levar o prémio para casa.

Vamos apoiar e votar n'A Lupa da Anabela?!