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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

À Conversa com Nicolau

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Não foi preciso “Pensar Demais” para Nicolau se aventurar num novo EP, composto por 5 temas, cantados em português.

“Alto e Pára o Baile”, que agora vão saborear o “Licor” de Nicolau.

E não pensem que “Tá Escasso” porque, para além de dar nome ao EP, “Licor” é também o single de apresentação do mesmo, que já roda nas rádios nacionais.

“ Venha Mais Desse Amor”, mais música, e a entrevista ao convidado de hoje: Nicolau!

 

 

 

 

Quem é o Nicolau?

Nicolau é um tipo que adora música dos mais variados estilos musicais, e que também adora compor.

É também alguém que procura criar algo diferente mas, ao mesmo tempo, igual e com o qual as pessoas se possam identificar.

Nicolau é o projecto a solo de Filipe Nicolau, cantor/compositor que pretende mostrar uma outra faceta com canções mais intimistas e em Português.

 

 

Como é que surgiu a tua paixão pela música?

Não sei precisar o momento, acho que foi acontecendo gradualmente.

Lembro-me, quando era muito novo, de ouvir cassetes e CD’s da minha irmã mais velha.

O álbum “Stomping Ground” dos Goldfinger e o “Californication” dos Red Hot foram, por exemplo, os primeiros álbuns que me lembro de ouvir e pensar “... isto é muito bom” .

Mas a paixão realmente surgiu para ficar quando comprei um baixo aos 16/17 anos, para tocar com uns amigos e, sinceramente, surge de novo quando descubro novos géneros musicais pelos quais me apaixono como, por exemplo, mais recentemente, o “Bluegrass” e o “Gypsy Jazz”.

 

 

Quais são as tuas principais referências a nível musical?

A minha banda preferida, de alguns anos já, chama-se “Annemaykantereit”. São alemães e eu não entendo nada das letras, mas inspiram-me e transmitem-me tanto que nem importa bem o que a letra diz. Eu tenho a minha própria interpretação e para mim o mais importante é o feeling que recebo da canção em si.

Recentemente comecei a ouvir mais música portuguesa, coisa que nunca me atraiu muito. Descobri que adoro Ana Moura e a minha maior influência em português é o Miguel Araújo. Como músico e compositor o Miguel é dos melhores que temos em Portugal a meu ver.

Também gosto bastante da Ana Bacalhau, a forma como ela sente a música e a interpreta é algo de fantástico.

 

 

Já participaste em outros projetos ligados à música, nomeadamente, a banda The Town Bar. O que te levou a apostar num trabalho a solo?

Eu ainda pertenço a “The Town Bar” e hei-de pertencer durante muitos anos. É o projecto da minha vida e o qual eu me dedico mais.

“The Town Bar” nasceu do meu projecto a solo “Fil, the Captain” da qual cresceu naturalmente para banda com um estilo um pouco diferente, daí ter outro nome.

Tendo o meu projecto a solo se transformado em banda, decidi começar de novo um projecto a solo onde fosse livre de criar novas músicas com feelings diferentes de maneira a mostrar outras facetas de compositor. Até porque também tenho como objectivo compor para outros artistas.

 

 

 

 

Que ingredientes compõem este “Licor”?

O EP “Licor” é composto por músicas simples, compostas no meu quarto, na tentativa de criar algo diferente, mas só quando entrei em estúdio e o Francisco Pereira gravou os pianos/teclados (coisa que não estava prevista) é que consegui perceber o rumo que estas estavam a tomar.

Umas mais Pop, outras mais Tradicionais, outras a roçar o Tango, é uma mistura de muitas coisas e eu nem gosto muito de rotular músicas mas por piada costumo dizer que toco um PseudoFado Tradicional.

 

 

Do que nos falam as tuas músicas?

As minhas músicas falam essencialmente sobre amor, ou a falta dele. Normalmente gosto de contar histórias e não costumo escrever sobre mim mas este EP por acaso abre com o tema “Pensar Demais” que fala um pouco sobre a minha maneira de ser.

 

 

“Licor”, o single de apresentação, foi lançado a 3 de maio, e já toca nas rádios nacionais. Que feedback tens recebido sobre este tema?

O feedback tem sido muito bom. Tenho recebido imensas mensagens de amigos e até de desconhecidos que me abordam e dizem que gostam bastante do tema “Licor”.

E fico contente quando me dizem que gostam de me ouvir cantar em português porque eu acho que ainda tenho muitos vícios de cantar em inglês e não tenho a melhor dicção, mas é algo que estou a tentar melhorar.

 

 

 

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O EP será editado a 14 de junho. De que forma irás promovê-lo? Já tens atuações agendadas?

Estou a pensar fazer um concerto de lançamento do EP físico em meados de Julho. Tenho algumas datas, mas não muitas, até porque o meu foco principal é “The Town Bar” na qual tenho vindo a tocar e, felizmente, temos tido imensos concertos.

Mas quero que o projecto a solo cresça aos poucos, de forma natural, e irei promover o EP pela internet de maneira a dar a conhecer as minhas músicas.

 

 

Que objetivos gostarias de concretizar, ainda este ano, a nível musical?

Tenho como objectivo encher o Centro Cultural do Cartaxo, cidade onde moro, mas confesso que acho difícil faze-lo ainda este ano. Tenho também como objectivo compor para outros artistas de renome nacional.

 

 

De que forma é que o público te poderá acompanhar?

Podem-me acompanhar pela página de facebook, instagram e site oficial.

Deixo aqui os links:

Facebook: https://www.facebook.com/nicolaufil

Instagram: https://www.instagram.com/nicolau_fil

Site:

https://www.difymusic.com/nicolau?fbclid=IwAR0YtQGkjatrduF9zXnWRFKQPywWJd8RtDCQLsh4ijoidy_F-M-53Js-ITA

 

 

Muito obrigada!

 

Um Muito Obrigado ao blog “O meu canto” pela entrevista e por me darem a oportunidade de falar e dar a conhecer o meu projecto a solo.

 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e o vídeo.

 

À Conversa com os MENTA

 

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Os MENTA nasceram no verão de 2015, na voz e guitarra de Ricardo Catela e com João Ângelo no baixo, um duo que rapidamente cresceu para o formato banda. 


A ideia era simples: fazer das suas músicas uma banda sonora da vida de quem as escuta ou, em alternativa, que as liberte e faça simplesmente sentir o ritmo e dançar.

Em setembro, relançaram, em formato digital, o single de estreia "Um Dia Não São Dias" e, na mesma data, deram a conhecer o seu segundo single “Amor Com Amor Se Paga” – temas que farão parte de um EP a lançar em 2019.

 

Fiquem a conhecer melhor os MENTA, nesta entrevista:

 

 

 

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Quem são os Menta?

Os Menta são um coletivo de pessoas que contribuem, com os seus talentos, para o conceito que pretendemos vestir, que se materializa em canções e demais conteúdo visual que vamos produzindo.

Numa explicação mais objetiva, eu e o João somos a “cara” e fundadores deste projeto, mas trabalhamos com outras pessoas que nos ajudam a chegar ao resultado final da nossa música.

 

 

Começaram por ser um duo, que rapidamente cresceu para o formato de banda. Como se deu essa transformação?

De uma forma muito natural, na verdade. Cada esboço que nós gravámos, logo na fase inicial do projeto, tinha na verdade toda uma orquestra a tocar por trás, mas só na nossa cabeça (risos).

Geralmente eu (Ric) componho os temas, ou um esboço, e juntamente com o João trabalhamos em dar-lhe uma estrutura, mas a verdade é que a música já é escrita de raiz com os silêncios no sítio certo, onde depois vai entrar um sopro, ou um sintetizador.

Hoje em dia é possível gravar multi-instrumentos com relativa facilidade, e conseguimos registar essas ideias.

A partir daqui foi recrutar alguém que quisesse fazer parte deste grupo e nos ajudasse a tornar as ideias em realidade, não foi fácil inicialmente porque tivemos algumas mexidas na formação ao longo dos primeiros 2 anos.

O mundo das bandas de originais não é nada fácil, não tens dinheiro para pagar aos músicos, dependes sempre da vontade, empenho, e disponibilidade das pessoas, mas finalmente arranjámos o modelo ideal e as coisas estabilizaram.

 

 

Quais são as vossas principais referências musicais?

Ric: São variadíssimas, eu pessoalmente tenho ficado muito preso a The 1975 porque me identifiquei bastante com a personagem que o Matt Healey (vocalista) criou, mas tenho sempre espaço para os clássicos do groove como Jamiroquai, soul como Sade, ou ainda uns improváveis Interpol. É um leque tão disperso que eu próprio às vezes tenho dificuldade em fazer match entre o que oiço e o que componho, no que a referências diz respeito.

 

João: Eu também sou assim, também tenho problemas em referir sempre alguma banda, porque apesar dos géneros, estilos diferentes de música, todo o artista que fizer música do coração (e a fizer na melhor das suas capacidades) para mim é um exemplo a seguir.

 

 

Os Menta pretendem “fazer das suas músicas uma banda sonora da vida de quem as escuta”. E que música não pode mesmo faltar na banda sonora da vida dos Menta?

Ric: Como disse anteriormente, tenho ouvido muito os álbuns de The 1975, se tivesse que escolher um tema em específico seria provavelmente a “Somebody Else”, pela mensagem que transmite, e pela forma muito orgânica de como o instrumental nos vai conduzindo ao que a letra pretende dizer.

 

João: O que eu gosto mesmo, mesmo é de ouvir música nova, descobrir continuamente novos sons e experiências. O que não pode faltar mesmo é dados móveis, ou qualquer ligação à Internet (risos)

 

 

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A 28 de setembro, relançaram o single de estreia “Um Dia Não São Dias” e o segundo single “Amor com Amor Se Paga”, que virão a fazer parte do EP da banda. Do que falam as vossas músicas?

Ric: As nossas músicas falam essencialmente de relações, sejam elas entre pessoas, com o “mundo”, ou mesmo a relação que temos connosco próprios, e das várias experiências que daí advêm, algumas mais conseguidas, outras mais falhadas.

Às vezes tento-me colocar (Ricardo) nos olhos de outra pessoa para “emular” determinada experiência que essa pessoa esteja a passar, como um avatar, para poder escrever sobre coisas diferentes, passa um pouco por aí…

 

João: Nós tentamos tornar as músicas mais inclusivas e abrangentes muito a partir da letra também, sempre a evitar uma ambiguidade que retirasse identidade à música, mas o que pretendemos é que as pessoas oiçam e “preencham os espaços” com as suas próprias versões.

Apesar de os refrões serem para todos cantar, a interpretação será sempre algo individual.

 

 

Que característica especial consideram que vos distingue, no panorama musical português, das demais bandas que têm vindo a surgir?

É uma boa pergunta, acho que deve ser sempre o público a responder a isso...

Da nossa parte não há um esforço por sermos diferentes, confiamos apenas que a junção dos nossos trabalhos resulte em algo singular e tentamos lapidar para que seja fresco e dançável, ou que pelo menos seja música com “power”, tem que ter peso de uma forma ou outra, seja pelo ritmo ou pela sensações fortes que transmita a quem a ouve.

 

 

Já têm data prevista para a edição do vosso EP?

Ainda não fechámos uma data em concreto. Temos sim um terceiro tema em processo de conclusão, que ainda não decidimos se vamos lançar também em formato de single ou se irá integrar esse EP a lançar em 2019. Mas podemos adiantar não irá acontecer antes do verão de 2019.

 

 

Que objectivos gostariam de ver concretizados, a nível musical, num futuro próximo?

O nosso objetivo, e isto foi intrinsecamente acordado sem sequer falarmos sobre isso (risos), logo desde que eu e João fizemos a primeira jam session na minha garagem, sempre nos foi claro: queremos é estar em palco e tocar para as pessoas, proporcionar-lhes sensações positivas através da nossa música, e numa visão mais utópica, poder fazer isto a tempo inteiro.

Existem salas de espetáculos e festivais nos quais todo o artista quer tocar, também temos as nossas aspirações, mas acho que ambos temos os pés bem assentes na terra e encaramos as coisas com muita serenidade.

 

 

Onde é que o público poderá ver/ ouvir os Menta?

Por agora iremos fazer algumas ações de promoção destes novos temas que lançámos, o facto de trabalharmos com a Farol tem-nos aberto algumas portas e dado a possibilidade de promovermos o que andamos a fazer, para com isso conseguirmos fazer mais espetáculos ao vivo, é uma questão de estarem atentos às nossas páginas sociais (facebook e instagram) para irem acompanhando novas datas novidades.

 

 

Muito obrigada!

 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

Rx - Future Stranger

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“Younghearts” é o mais recente trabalho do artista Future Stranger (Gheorghe Nastas).
O EP começa com o tema “Surrender”, uma mistura entre sabores e estilos com um twist retro, guitarras que marcam forte presença e o amor de verão.
Segue-se “Velvet”, single de destaque que oferece uma mistura entre house tropical e as cores vibrantes da música retro, um tema mais relaxante por contraste.
E termina com o tema “Soulsearching”, que pouco tem em comum com os restantes, e que representa uma mudança de tom para algo mais frio, uma mistura entre o acústico e o eletrónico.

 

Aqui fica o RX a Future Stranger:

 

 

 

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De que forma te descreverias através das seguintes palavras:

 

Coração – mãos frias, coração quente

Alma – etérea, sinto-me atraído pelo que está para além dos limites do mundo físico.

Verão – substituamos o verão com o inverno e temos a entrevista perfeita, pois eu tenho um carinho especial pela escuridão e pelo frio, parecem ter mais personalidade do que o calor incessante do verão.

Cores – a tensão e o contraste entre o vermelho e o azul. Provavelmente as minhas cores preferidas, dependendo do contexto.

Ficção – basicamente todo o conteúdo na minha cabeça

Busca – à busca de algo que não sei descrever? Talvez num futuro distante eu possa vir a descobrir o quê.

Juventude – uma eternidade que se aproxima do fim com cada dia que passa.

 

 

“Younghearts” é o teu mais recente trabalho. Como caracterizas este EP?

Este EP foi como a escada metafórica da vida. Tentei evoluir e crescer, tentei melhorar no meu trabalho e na performance, e tentei também que o EP não fosse unidimensional. Acho que consegui.

 

 

“Surrender” é um dos singles que faz parte do EP. Na tua opinião, é um tema a que o público se irá render facilmente?

Acho que não, apesar de ter muita energia e ser upbeat, não deixa de ser um tema num estilo vintage. Diria que só quem ouve música fora das tendências da rádio é que irá realmente prestar atenção. Contudo, isso não me preocupa minimamente.

 

 

Soulsearching” é outro dos temas que compõem este novo trabalho. Consideras que o teu percurso musical acaba por ser também uma busca profunda, em vários sentidos?

Sim, inevitavelmente. Acho que qualquer artista acaba por “derramar” o seu subconsciente na sua arte. Apesar dos temas serem muito produzidos, não deixam de representar o estado da alma do artista.

 

 

O EP foi editado a 21 de setembro. Que feedback tens recebido por parte daqueles que já ouviram estas músicas?

O feedback tem sido muito bom, contam-me que este EP representa uma evolução muito grande em relação aos meus trabalhos anteriores, e acho que isso é muito importante.

 

 

Com o EP lançado, o que se seguirá nos próximos meses a nível musical?

A alma nunca se cala, tem sempre algo para dizer. Muito pouco tempo depois de ter acabado este EP comecei a trabalhar naquilo que vem a seguir. O quê é não posso dizer, mas acho que vai ser interessante.

 

Muito obrigada, Gheorghe!

 

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens. 

À Conversa com os The Code

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Os The Code, banda oriunda de S. Miguel (Açores), e formada por Marisa Oliveira (voz), Félix Medeiros (guitarra), Amadeu Medeiros (bateria), Hugo Medeiros (teclados) e André Ferreira (baixo), apresentam hoje o seu primeiro trabalho de originais - o EP “Estrada”, em formato digital.
Percorrendo vários estilos, desde o funk ao pop, passando pelo rock e pelo jazz, os temas que compõem o EP não irão deixar ninguém indiferente.
Aqui fica a entrevista que os The Code concederam a este cantinho, e a quem desde já agradeço!
 

 

 

 

Como é que surgiram os The Code?

Já nos conhecíamos, pois tivemos um projecto musical em 2004 (“Anjos Negros”). Começámos muito novinhos nesta estrada. Por motivos pessoais, tivemos de nos separar. Os The Code surgiram mais tarde em 2012, como que por “brincadeira”. Reuníamo-nos no nosso estúdio, juntávamos ideias, criávamos músicas, gravávamos e … quis o destino encaminhar-nos de novo para esta ESTRADA da música.

 

 

Muitos artistas, tanto das ilhas dos Açores, como da Madeira, afirmam que não há muitas oportunidades para aí vingarem na música, procurando uma oportunidade no continente. Na vossa opinião, consideram que o facto de serem oriundos dos Açores representa, de alguma forma, um entrave ao vosso trabalho?

O mundo das artes, é, infelizmente, um mundo um quanto “ingrato”. Não sabemos bem porquê… Deveríamos estar mais integrados, ser mais valorizados e apoiados pela sociedade…

No entanto, temos muito orgulho em ser insulares. Vivemos no Paraíso!

Não acreditamos que a insularidade seja um entrave para sermos bem-sucedidos ou reconhecidos nacionalmente. Trabalho, dedicação e perseverança são as chaves do mérito e sucesso.

 

 

Como foi todo o processo de produção deste primeiro trabalho da banda?

Demos por nós e “plim”… Tinhamos o EP nas nossas mãos!

Foi fantástico e tão gratificante todo o tempo que passámos a criar, a ver e a rever pormenores, cada um com o seu contributo, cada um com a sua sensibilidade pessoal e musical. Desde a primeira ideia daquilo que se iria tentar criar até àquilo que hoje chega até vós, está aqui o nosso testemunho de dedicação, esforço e amor pelo nosso projecto e pela Música.

 

 

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“Estrada” é o nome do vosso EP de originais, a ser lançado hoje, em formato digital. Gostariam que 2017 fosse passado a percorrer as diversas estradas de Portugal, e não só, para dar a conhecer o vosso trabalho?

É verdade. Dia 10 de Março será um dia a recordar. É um marco nas nossas vidas!

Sem dúvida alguma. Temos a força e a vontade para percorrer as nossas estradas de lés a lés e mostrar o nosso trabalho ao Povo Português! Se as estradas forem estrangeiras… Estamos aqui para isso!

 

 

Entre os temas que compõem este EP, podemos encontrar “É o Amor”, cantado em português, e “Hope Song” ou “What’s Wrong With You”, em inglês. Em qual dos idiomas se sentem mais confortáveis a cantar?

Marisa – Na realidade, quando escrevi as letras que das músicas do EP não me apercebi que criar em inglês ou em português seria mais fácil ou mais difícil ou se seria mais confortável ou menos confortável. Pode parecer “cliché”, mas escrevi e escrevo o que me vai na alma em determinado momento. Escrever é mais minucioso. É para rimar? A métrica está adequada? Estou a passar a mensagem correta? Transmito o sentimento que quero transmitir?

Canto o que escrevo, logo a maior parte do “desconforto” já está feito. Mas, a Língua Portuguesa é tão nossa e tão delicada quando cantada que torna-se uma grande responsabilidade fazer-lhe jus.

 

 

Sobre o que nos falam as vossas músicas?

Tentamos passar a mensagem de “um mundo melhor”.

A mensagem é para todos sem excepção a começar por nós!

Cada um de nós pode fazer a diferença.

Nunca é tarde para mudar, para fazer o bem, para perdoar.

 

 

Nos vários temas, percorrem vários estilos musicais diferentes, como o funk, o pop, o rock ou até o jazz. Quais são as vossas principais referências a nível musical, e de que forma influenciaram esta fusão de estilos na vossa música?

As nossas referências musicais vão desde Bruno Mars a Pat Metheny. Isto para enfatizar o facto de que ouvimos de tudo um pouco: jazz, funk, rock, pop, soul, etc.

Quando compomos usamos um pouco de cada estilo, conscientemente, ou não! Podemos afirmar que o nosso “produto final” compõe-se por uma fusão musical muito diversificada, mas sempre muito nossa!

Costuma-se dizer que somos aquilo que pensamos… No nosso caso, em particular, somos aquilo que ouvimos!

E a nossa banda, tal como outras, é isto… Junção de várias ideias e ideais, dedicação, trabalho, perseverança e carinho para com esta arte.

  

 

A vossa primeira atuação ao vivo ocorreu há cerca de dois anos, na ilha de S. Miguel. Nesta nova etapa, em que palco mais gostariam de atuar?

Sim, o nosso primeiro concerto ao vivo foi em Dezembro de 2015 na Mitolândia, espaço onde já atuámos por várias vezes. Coincidência, ou não, foi em Novembro de 2016, neste mesmo bar, que fomos “descobertos”! Fomos encaminhados para a Farol Música e aqui estamos nós de mãos dadas a abraçar este projecto. Para nós todas as nossas atuações são únicas e especiais… Mas, claro que seria de outro mundo divulgar a nossa música em palcos como, por exemplo, o NOS Alive, o Rock in Rio, ou tantos outros grandes palcos que temos em Portugal.

Entretanto… vamos dando pequenos passos. Cada passo faz-nos ir um pouco mais longe do que estávamos antes!

  

 

Quais são os objectivos que a banda gostaria de ver concretizados num futuro próximo?

Por enquanto, estamos a lançar o nosso EP em formato digital e estamos tão gratos, orgulhosos e maravilhados com este feito. Mais à frente, seria óptimo poder lançar um primeiro álbum. Temos mais alguns temas “arrumados” nas nossas gavetas que, para nós, são tão especiais e bonitos quanto estes três.

O nosso objectivo é, principalmente, mover e tocar as pessoas com a nossa garra e mensagem. A música é universal. A música, tal como o amor, move multidões.

 

 

Partindo dos temas do EP, pergunto:

O que é, para vocês, o Amor?

O amor é tão difícil de descrever. Cada um sente e dá amor à sua maneira e do jeito que melhor sabe. Mas, amor é amor. Não se quantifica nem se qualifica. Tal como a música é algo muito pessoal. Faz-nos sentir vivos e cheios por dentro.

O amor, tal como o definimos no nosso tema “é dar e receber e receber e dar de volta”… É “perdoar os nossos erros e lutar”!

 

 

Qual é a vossa “Hope Song”, aquela que vos transmite esperança, confiança, força?

Poderíamos eleger muitas “Hope Songs”. Há inúmeros temas que nos transmitem esses sentimentos. Mas, vamos eleger a nossa “Hope Song”!

A música carrega uma mensagem muito positiva e uma “wake up call” para nós, que estamos tão “cegos” com o materialismo e outras coisas supérfluas. Citando e traduzindo a Hope Song, “nós podemos fazer a diferença, a nossa religião deveria ser o Amor”!

Faz-nos ter esperança no Amanhã.

 

Muito obrigada! 

 

Obrigado.

The CODE

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

À Conversa com os SQUEEZE THEEZE PLEEZE

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A banda convidada de hoje já anda no mundo da música há cerca de 14 anos, já participou em festivais, atuou com artistas internacionais bastante conhecidos, e viu algumas das suas músicas fazerem parte de telenovelas portuguesas.

Com 3 álbuns no seu percurso, e após uma pausa dedicada a outros projetos, 2016 marca o seu regresso com o EP “Mais Fácil”.
São os SQUEEZE THEEZE PLEEZE!
 

 

 

 

Quem são os SQUEEZE THEEZE PLEEZE?

Os Squeeze são Pedro Assalino (voz) e Pedro Fonseca (guitarra), juntos musicalmente há quase 20 anos, com mais de 100 musicas escritas em conjunto, e que estarão para sempre ligados à música.

 

A vossa banda formou-se em 2002, há cerca de 14 anos. Como definiriam o vosso percurso na música, ao longo destes anos?

Com altos e baixos, com momentos bons e menos bons, mas por alguma razão ainda aqui estamos e essa razão é a tal paixão pela música, só quem cria música, boa ou má, que uns gostam e outros não, é que sabe do que falamos. Sensações únicas.

 

Já fizeram primeiras partes de concertos de artistas como Cranberries ou Alanis Morissete, entre outros. Como foi essa experiência?

Brutal, claro.

 

Depois do primeiro álbum “Open”, em 2002, “Flatline”, em 2005, e “One Life Is Not Enough”, em 2008, os SQUEEZE THEEZE PLEEZE regressam em 2016 com um novo trabalho. O que vos levou a esta pausa de 8 anos?

Na realidade nunca estivemos parados, juntos formámos outros projetos, gravámos outros discos, ou seja, nunca parámos verdadeiramente, chegou o momento de voltar aos squeeze.

 

 

 

 

“Mais Fácil” é o nome do EP e também do single de apresentação. Sobre o que nos fala este vosso novo trabalho e as músicas que o compõem?

Fala daquilo que poderíamos ser se não tivéssemos medo de arriscar, do potencial que cada um tem dentro de si, a maior parte das vezes nunca revelado.

 

O que há de diferente neste novo trabalho, relativamente aos anteriores?

Estamos diferentes, mais velhos, com uma visão diferente do mundo e de nós próprios, e isso reflete-se na música que fazemos.

 

Este tema é o único em português. É mais fácil, para vocês, cantar em inglês?

É mais fácil em inglês, mas temos mais temas em português na calha, é um processo de habituação.

 

Como definem o vosso estilo musical?

Pop/Rock? …risos

 

Tendo em conta o vosso longo percurso no mundo da música, consideram que é, atualmente, mais fácil para os novos artistas lançarem-se numa carreira musical, ou pelo contrário, é uma tarefa mais difícil que há uns anos atrás?

Mais fácil por um lado, todos podemos gravar um bom trabalho com pouco dinheiro, mais difícil porque a concorrência é feroz.

 

O vosso EP foi lançado em formato digital a 25 de novembro. Que feedback têm recebido por parte do público?

Até agora tem sido muito bom, mas ainda estamos no processo de “re-acordar”…a banda e os seus fãs. Tudo a seu tempo.

 

Se tivessem que escolher um artista/ banda da atualidade para fazer a primeira parte de um concerto vosso, quem seria?

Ahahahha adorariamos ter o Dave Grohl a abrir um concerto nosso…ahahha

 

Já têm concertos agendados para os próximos meses?

Já temos algumas atuações a serem agendadas, mas como o EP saiu há muito pouco tempo, para já o nosso foco é promover o mesmo J.

 

Muito obrigada, e votos de muito sucesso!

 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.