Gaivotas
Nem sempre a praia estava boa para os veraneantes mas, para elas, não há esses problemas!
Seja de vigia, a experimentar a água, à procura de alimento, a observar a maré, ou em convívio com as amigas, as gaivotas estão sempre presentes.
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Nem sempre a praia estava boa para os veraneantes mas, para elas, não há esses problemas!
Seja de vigia, a experimentar a água, à procura de alimento, a observar a maré, ou em convívio com as amigas, as gaivotas estão sempre presentes.
Ora vinha à janela, armado em sentinela, com aquele porte de quem não brinca em serviço, e leva muito a sério o seu trabalho, ora voltava para dentro, quando via que estava tudo tranquilo.
Ora voltava a aparecer, porque os miúdos o chamavam do lado de fora ou espreitavam para desafiá-lo, ora se tornava a esconder.
Ora vinha dar um ar da sua graça, e retribuir as mensagens e piropos, dos seus admiradores e fãs que por ali andavam, ora parecia mostrar-se indiferente a festas ou mimos, até porque não se considera propriamente uma estrela.
Não sabia da sua existência, até que, sentada numa esplanada, assisti a tudo isto na janela ao lado.
Chama-se Logan, pelo que percebi, e é capaz de ser um dos, senão o, cão mais conhecido da Ericeira.
Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto
No fim de semana fomos até à praia de Ribeira d'Ilhas.
Estacionámos no parque junto à praia, de fomos pelo passadiço, junto à estrada, até ao miradouro, onde se encontra a estátua do Guardião.
Depois, descemos pelas escadas, até à praia.
De um lado, meia dúzia de pessoas na praia. Do outro, as gaivotas.
O passeio foi curto.
Estava um vento frio e desagradável ao final da tarde.
Mas sempre deu para aproveitar um pouco e sair de casa.
No sábado fomos até à Ericeira.
O tempo ameno em Mafra fez-nos ir até lá dar uma volta mas, claro, como já seria de esperar, na Ericeira não estava tão ameno. Estava um ventinho fresco típico de Janeiro.
E também o mar estava a combinar.
Sou daquelas pessoas que tanto adora um mar calmo no verão, para entrar nele, como agitado no inverno, para apreciar.
Ainda por cima, com maré cheia.
Já tinha saudades de ver as ondas rebentarem nas furnas, proporcionando um bonito espectáculo natural.
Havia muita gente por ali, não só a passear, mas também a fotografar, ou filmar este show.
As ondas iam alternando: ora quatro ou cinco fortes, ora um período de calmaria.
E, claro, elas não esperam nem posam para a câmara.
Ou se tem a sorte de as captar, ou se aprecia directamente.
Com muita "sorte" até somos brindados com os salpicos resultantes da rebentação.
Aliás, devia ser por isso que a atmosfera parecia meio nublada, esbranquiçada, apesar de não haver nevoeiro explícito.
Nunca foi praia que gostasse de frequentar.
Não muito grande, o mar costuma estar agitado e não convida a nadar.
No dia em que por lá passámos, pouca gente estava no areal. E o bar em frente praticamente vazio.
Acaba por ser uma praia de passagem, sendo que a maioria prefere as praias dos Pescadores ou Sul, ou outras que já ficam fora da Ericeira.
Característica típica das praias da zona, as rochas não podem faltar. E acabam por delimitar a praia, dividindo-a da que fica logo à frente.
Foi aqui nas rochas, com maré vazia e mais abrigado, que vimos algumas pessoas a apanhar banhos de sol.
E, como não poderia deixar de ser, a fazer jus ao lema "Ericeira - onde o mar é mais azul", lá está ele, com as suas pequenas ondas, a mostrar que azul mais azul não há!
Igualmente típico desta zona são as algas verdes ou castanhas que cobrem as rochas, responsáveis pelo "piso" escorregadio e muitas quedas, para quem se aventura nelas.
Mas o ar que se respira, e o odor que se sente, é do melhor que há.