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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sugestões para o fim-de-semana

(cliquem na imagem)

 

 

As sugestões deste semana do Fantastic ameaçam arruinar a vossa dieta!
Ora vejam:

Festival Hamburger
Festa do Chocolate
Feira de Doçaria Conventual
Festival de Sopas e Condutos

Mas, depois, podem sempre dar um saltinho à Zumba Flower Power Party, ou dançar ao som de Diogo Piçarra e Filipe Pinto.

E não se esqueçam d' "Os 39 Degraus",com actuação de Rita Pereira.

Há ainda espaço para uma noite na biblioteca, um regresso ao passado com uma feira medieval, circo e danças orientais.

Para ficar a conhecer todas as propostas para a semana de 30 de março a 5 de abril, espreitem as propostas que escolhemos!

Átoa em Mafra - um concerto espectacular!

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O Festival do Pão terminou em grande com o concerto dos Átoa!

Já tinha tido oportunidade de os entrevistar duas vezes, uma para a Blogazine, e outra para o meu blogue, mas desta vez pude vê-los ao vivo e conhecer melhor as suas músicas.

Chegámos mesmo em cima da hora, e conseguimos encontrar um bom lugar perto do palco, e com bastante espaço. Embora, olhando para trás de nós, víssemos imensa gente a assistir, ali à frente onde estávamos, víamos bem, e sem aquela sensação de "sardinha em lata", nem empurrões.

 

 

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Só pelo ambiente calmo e descontraído, apesar de ser domingo e no dia seguinte ir trabalhar, já estava a valer a pena.

Músicas como "Menino D'Ouro", "Miúda Do Terceiro Andar" ou "Idade dos Inquietos" não faltaram. O público sabia de cor a letra das músicas e esteve sempre animado, e em interacção com a banda.

 

 

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Os momentos mais calmos vieram logo depois, com "Sinto" e "Pouco de Sol".

 

 

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Mais para o final, não poderiam deixar de tocar o sucesso "Falar a Dois" e de nos brindar com o novo tema "A Cada Passo".

 

 

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O tempo passou num instantinho, e o concerto chegou ao fim, mas o público não os deixou ir embora sem uma última música. Tivemos direito a duas, entre as quais "Distância", também já nossa conhecida.

 

 

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Não tendo sido um concerto com grandes efeitos visuais, teve o mérito de brilhar pela simplicidade dos membros da banda que, sem grande aparato, conseguiram chegar ao público, com a sua humildade, e proporcionar-nos quase duas horas de boa música portuguesa.

O pior foi quando tivemos que enfrentar uma fila enorme para conversar com eles e dar os parabéns pelo espectáculo. Os fâs eram mais que muitos! Mas conseguimos tirar a nossa foto da praxe!

 

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BackstAGE - Associação Meleca

 

O grupo de teatro adolescente da Associação MELECA apresentou, este fim-de-semana, na Ericeira e em Mafra, o seu novo trabalho.

BackstAGE conta a história de um grupo de teatro que pretende apresentar o clássico de Shakespeare, mas tudo pode estar em causa por conta de alguém que quer arruniar os planos da encenadora.



 

Com texto e encenação de FernandoTerra, actuações de Ana Cardoso, Nagua Morvillo, Ema Alves, Eric Gonçalves, Joana Batalha, Joana Lima, João Moninhas, e Fedor Samoilovich no áudio, assisti hoje à última apresentação deste espectáculo.

 

É um espectáculo de curta duração, em que estes jovens tentam dar o seu melhor, apesar do nervosismo, para mostrar o seu talento, proporcionar um bom momento ao público e, acima de tudo, divertirem-se.

Um dia estive no lugar deles, e dou-lhes os parabéns pelas suas prestações. Tive Oficinas de Expressão Dramática no 12º ano, e no final do ano lectivo apresentámos a nossa peça também na Ericeira e em Mafra. O meu papel era secundário, fazia de cigana. Não tinha muito jeito, fiz o que tinha que ser feito, e jurei que nunca mais ia estar naquela situação, a actuar para uma sala cheia, com os nervos à flor da pele.

Mas penso que o gosto pelo teatro e o talento, duas coisas que eu não tinha, podem fazer a diferença e levar estes jovens a superar tudo e mostrar-se confiantes em palco.

Não sou perita em detectar futuros talentos, mas gostei muito da actuação do João Moninhas, e do seu à vontade em palco.

No entanto, de uma forma geral, todos estiveram bem e conseguiram levar a bom porto a sua missão.

Só tenho pena que tenham estado tão poucas pessoas a assistir à peça, apesar de ter sido apresentada já ao final da tarde.

Ao grupo, desejo-lhes continuação de um bom trabalho, e que a próxima peça seja um sucesso!

À Conversa com a associação M.E.L.E.C.A.

 
 
 
M.E.L.E.C.A. são as iniciais de Música, Espetáculo, Literatura, Ensino, Cinema e Artesanato, tudo aquilo que esta associação, situada no Parque de Santa Marta, na Ericeira, tem para oferecer!
Para nos falar um pouco mais sobre todo o trabalho que tem vindo a desenvolver, a associação M.E.L.E.C.A. aceitou o meu convite para participar na rubrica “À Conversa com…”, a quem desde já agradeço pela disponibilidade.
 
 
 
 
Como é que surgiu a ideia de formar a associação M.E.L.E.C.A.?
Quando retornamos da Itália, em Dezembro de 2012, viemos viver na belíssima Ericeira. Notamos que o concelho de Mafra é um grande celeiro artístico, porém não víamos tantas iniciativas culturais, que levassem realmente a arte ao público de forma mais direta e acessível. E foi assim que tivemos a ideia de criar uma associação cultural. O nome MELECA foi escolhido pela sua sonoridade divertida e por serem exatamente as letras que formam as iniciais das diversas áreas em que atuamos.
 
 
Quais são os principais objetivos da associação?
MELECA significa MÚSICA, ESPETÁCULO, LITERATURA, ENSINO, CINEMA E ARTESANATO.
Nosso objetivo é proporcionar vivencias culturais em pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais.
Outro objetivo é levar adiante nosso projeto social, chamado Encontros Felizes, que visa levar alegria a idosos em lares.
 
 
A associação M.E.L.E.C.A. tem a sua sede na Ericeira. Em que áreas é que a mesma costuma atuar, em cada um dos projetos em que está envolvida? Apenas no concelho de Mafra, ou um pouco por todo o país?
Apesar de termos a nossa sede na Ericeira, atuamos em todo território nacional e também em outros países. Participamos de festivais, mostras, feiras e encontros.
 
 
Que oferta tem a associação M.E.L.E.C.A., em termos de formação ligada às artes, nomeadamente, no que respeita a teatro e música?
Atualmente contamos com 3 turmas de teatro para criança, uma turma de adolescentes e uma turma de adultos. Temos as aulas de iniciação a guitarra. Iremos abrir uma turma de danças típicas brasileiras e estamos sempre abertos a propostas de formadores que nos queiram apresentar suas ideias, seja para cursos regulares ou workshops pontuais, que realizamos semanalmente.
 
 
A quem se destina essa oferta formativa?
Todas as faixas etárias.
 
 
 
 
 
A associação gere também um projeto ligado à ação social - o Projeto Social "Encontros Felizes”. Em que consiste o mesmo?
Levamos alegria a idosos em lares. Este projeto começou há 3 anos em Marvila, junto da Fundação D. Pedro IV e hoje está na Ericeira na Sociedade de São Vicente de Paulo, lar de São Lourenço.  Consiste numa dupla de palhaços que, com o uso das técnicas de clown, música, magia, etc., visita quinzenalmente os idosos.
 
 
Tal como os doutores palhaços tentam espalhar alegria entre as crianças hospitalizadas, também os vossos profissionais utilizam a arte do palhaço para trazer um novo ânimo aos idosos, que se encontram em lares e instituições de acolhimento. Na vossa opinião, e convivendo de perto com estes idosos, o que faz mais falta aos mesmos, para que possam encarar a velhice e a situação em que se encontram, com mais dignidade e alegria?
Sim. Porém há uma diferença muito grande no trabalho dos doutores palhaços de outras instituições e o nosso. Nós não trabalhamos sobre as imagens dos doutores. Nos intitulamos Senhores Palhaços. Há diferenças na forma de trabalho, apesar de irmos também em duplas.  Mas, respondendo a sua pergunta, o que acho que falta para a maioria dos idosos é o direito a dignidade. É urgente que se pare de tratar os mais velhos como se fossem seres ultrapassados, atrasados e ignorantes. São fontes de conhecimento, portadores de experiência e há de nunca esquecer que para chegarmos lá onde eles estão é só uma questão de tempo. Falta respeito.
 
 
 
 
Kit com 3 livros de Rosana Antonio
 
Em termos de literatura, a associação conta já com uma obra, da autoria de Fernando Terra, intitulada “O Dr. Palhaço”. Está igualmente previsto o lançamento de um novo livro, de autoria de Rosana Antonio, presidente da associação, para Maio deste ano. Sobre o que nos falam estas obras, e como poderão ser adquiridas?
A Rosana é uma escritora que já tem 3 livros editados connosco (Quem tem boca vai a Roma, Filhos da Mãe e Aposta) e em maio lançará sua mais nova obra. Escreve sobre histórias reais de pessoas que ela entrevista. Eu escrevi sobre a experiência que tenho como doutor-palhaço nos hospitais portugueses e italianos. Estes livros e outros livros de outros autores como Morgana Masetti e Ana Cardoso estão disponíveis na nossa sala, no parque Santa Marta (Ericeira) ou online. Basta visitar o nosso website (www.ameleca.com) e clicar em “Bazar Solidário”.
 
 
 

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A nível de teatro, esteve em cena, este fim de semana, tanto na Ericeira como em Mafra, a peça “Julieta e Romeu”, com atuações de Beto Fonseca e Fernando Terra. A que público se destina, e o que pode o mesmo esperar desta peça?
O espetáculo é uma sátira com o clássico de Shakespeare e destina-se a todas as idades, dada a riqueza que esta história traz. Uma dupla de palhaços chega para contar a história e ambos interpretam todos os personagens da trama. O público se diverte e participa do início ao fim.
 
 
O Fernando Terra é o coordenador artístico da associação, desenvolvendo diversas atividades como encenador, ator, palhaço, estando também ligado à literatura e à música. Como descreveria o trabalho que tem vindo a desenvolver nestas áreas distintas?
Comecei nas artes com 12 anos e nunca parei. Acho que estas áreas se completam, apesar de serem distintas. Sou um privilegiado e agradeço ao universo e ao meu público. Acho que toda essa minha satisfação de fazer o que faço existe porque prezo pela coerência. Tento ser o máximo coerente comigo próprio, nunca deixando que o que eu mais gosto de fazer seja moldado por outros interesses além da minha realização. Tudo isso tem um preço, mas também tem um valor.
 
 
Sendo natural de Belo Horizonte, e tendo já vivido em países como França, Alemanha ou Itália considera que, comparativamente a esses países, fazem falta em Portugal mais associações como a M.E.L.E.C.A., que enriqueçam o nosso panorama sócio-cultural?
Sem querer parecer prepotente, acho que sim. Mas vale ressaltar que há imensos artistas de associações por aí. Falta apoio não só governamental, mas a sociedade precisa também ser cada vez mais educada para perceber a importância que a cultura tem e reflete no crescimento de uma nação.
 
 
De que forma é que as pessoas podem apoiar esta associação?
Há várias maneiras. Participar dos nossos cursos e workshops é uma delas. Outra é indo aos nossos espetáculos e eventos. Comprar no nosso bazar solidário, quando  quiser presentear um amigo ou a si próprio. A forma mais direta de apoiar os Encontros Felizes é realizar um donativo através do IBAN PT50 0007 0000 00165352021 23.
 
 
Muito obrigada!
Nós é que agradecemos.
 
 
 

O concerto do Anselmo Ralph em Mafra

Estava marcado para as 21 horas, e não atrasou muito. Entrámos por volta das 19.30h, conseguimos um lugar quase na frente, com óptima visibilidade (excepto quando uma miúda já com os seus 17/19 anos se lembrou de se pôr às cavalitas no namorado ou amigo, mas foi rápido porque ela não é propriamente uma criança leve), e a noite prometia.

Estava com algumas reservas em relação a este concerto que, desde o início, não teve a melhor organização. Nem sei se será bem da organização por parte do Anselmo, ou de quem se lembrou depois de transformar um concerto num festival solidário, mas muita tinta correu, muita polémica se instalou, muitas alterações ocorreram, desde que soubemos que o Anselmo Ralph iria actuar em Mafra no dia 13 de Setembro.

Outra coisa que não achei bem foi o facto de só haver livre trânsito para quem comprou o bilhete para os dois dias. Ou seja, num espectáculo que começava às 15.30h, com várias bandas a actuar, e que terminava às 23 horas, a partir do momento em que entrássemos tínhamos que permanecer no recinto. Se saíssemos, já não poderíamos entrar novamente! Tem alguma lógica? Para mim, não! Para eles, sim! Obrigavam as pessoas a consumir ali mesmo, sem escapatória possível. Tínhamos ido mais cedo, com intenção de ir depois a casa comer qualquer coisa e voltar. Assim, voltámos para casa e acabámos por ir mais perto da hora.

A tarde também não esteve famosa. Choveu bastante aqui para estes lados, e estava com receio que o concerto não se realizasse, mas no final do dia até a chuva colaborou.

A primeira parte do concerto ficou a cargo da Maria. Não conhecia, mas tem uma boa voz, e foi um momento muito fixe, para começar a aquecer a voz e o corpo. O seu repertório ainda não é grande, mas gostei muito da música Crash, com que iniciou o espectáculo. E da sua interpretação da música We Found Love, da Rihanna. Não me importava de ter ouvido a Maria por mais uns minutos!

E chegou, então, o artista da noite! O mais esperado, o que levou centenas de pessoas ao relvado do Parque Desportivo Municipal de Mafra!

Veio acompanhado por uma banda exclusivamente composta por homens, incluindo coros - o que foi uma surpresa. Entre um desses elementos do coro, um concorrente do The Voice que fez parte da equipa do Anselmo - David Piçarra.

E com dois bailarinos (também homens), que não percebi se foram convidados para dançar ali naquela noite, ou se faziam parte da equipa do Anselmo, mas parece-me mais a primeira hipótese, uma vez que ele não sabia sequer o nome dos bailarinos! 

Quanto às músicas, confesso que apenas conhecia aquelas que mais se ouvem nas rádios, mas fiquei a conhecer mais 2 ou 3 músicas que são muito bonitas, como Aplausos para Ti, Está Difícil ou Mente para Mim.

O Anselmo esteve sempre a conversar com o público, a brincar, tanto com as crianças como com os adultos, mostrando a sua habitual simpatia e simplicidade.

O público, retribuiu o carinho com muita energia, e mostrou saber de cor a letra das músicas. Houve até uma altura em que estávamos a pular e, às tantas, comecei a sentir um buraco debaixo dos pés! Era a terra, húmida da chuva, e a relva, a ceder.

Isto sim, foi um concerto a sério! Independentemente do estilo musical de cada um, este concerto meteu o dos DAMA a um canto!

Alguns dos momentos engraçados do concerto foram quando o Anselmo perguntou às mulheres de Mafra se tinham os seus companheiros domesticados, e fez os homens imitarem alguma vozes de animais, e quando explicou às crianças o significado da música Curtição!

O final do concerto, ficou marcado por uma música de agradecimento a todos os fãs, que fazem do Anselmo o que ele é hoje, e dos seus espectáculos, momentos memoráveis.

Aqui ficam alguns desses momentos:

Concerto Maria 13-09-15.jpg

Actuação da Maria 

 

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 A contagem decrescente para a entrada do Anselmo

 

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A entrada do Anselmo e a chuva de confetis

 

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O nosso Convento de Mafra, no ecrã

 

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Momento musical com o Anselmo e o saxofonista

 

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Anselmo e um dos bailarinos

 

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Uma coreografia com chapéus de chuva que, felizmente, não foram precisos

 

Concerto Anselmo Ralph VI 13-09-15.jpg

Muito obrigada Maria e Anselmo, por esta noite!