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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Mãe 365 dias por ano!

 

 

A novela Bárbara/ Carrilho continua, com o segundo a acusar a primeira de ignorar os filhos, ao não ter querido celebrar o Dia da Mãe com eles. Parece que as crianças estavam à guarda do pai nesse domingo, mas o mesmo disponibilizou-se para deixá-las passar o dia com a mãe. Ela não quis e ele mostrou-se indignado porque "os pequenos até tinham presentes para dar à mãe". Bárbara Guimarães, por sua vez, apenas respondeu (e bem), que esteve com os filhos no final do dia e que “Dia da Mãe é todos os dias”.

 

E é isso mesmo!

Claro que acaba por ser um dia especial, e gostamos de estar com os nossos filhos. Mas somos mães a tempo inteiro! Não é um dia ou uma data que nos vai dar um maior estatuto de mãe.

Com a minha filha aconteceu exactamente o mesmo. Este ano, calhou estar com o pai. Nem sequer pus a hipótese de trocar. Sabia que ia estar com ela no final do dia. E a sua prendinha estava guardada para ela me dar à noite! Já a comemoração, enquanto mãe e, ao mesmo tempo, filha, foi almoçar com as respectivas num dos anteriores fins-de-semana, em que conseguimos estar todas juntas.

No Dia da Mãe celebra-se aquilo que somos todos os dias. Mas qualquer dia é bom para o fazer, para mimar as nossas mães, para cuidar e brincar com os nossos filhos, para passarmos tempo de qualidade com eles, e eles connosco, para dar e receber amor.

Somos mães 365 dias por ano! Não é um dia que nos vai tirar isso!

 

 

Há coisas que mudam...

...mas não muito!

 

 

Hoje em dia, o conservador afirma que o casamento não é mais que um contrato. E na verdade, grande parte dos casamentos o foram, são e continuarão a ser.

Antigamente, eram raros os casais que se uniam por amor. Os pais, tutores ou pessoa responsável pelas jovens, faziam do casamento um negócio, com vista a obter vantagens financeiras, como forma de garantir o futuro da noiva e de toda a família ou como pagamento de dívidas, ou sociais, como títulos nobiliárquicos.  

Também hoje se realizam casamentos pelos mais variados interesses, que nem sempre incluem o amor.

Antigamente, era comum mulheres jovens casarem com homens bem mais velhos, se assim os pais determinassem. Hoje também é comum a união de duas pessoas com grandes diferenças de idade, embora aconteçam por vontade própria e não por imposição.

Antigamente, realizavam-se as “temporadas”, nas quais as jovens eram apresentadas à sociedade e se iniciava a “caça ao noivo”!

Hoje, não existem “temporadas” e a caça faz-se em qualquer momento, mas é comum os jovens frequentarem determinados locais de convívio, onde é mais provável conhecer novas pessoas.

Já antigamente, tal como hoje, havia amigas, e “amigas da onça”, capazes de tudo para roubar os pretendentes umas às outras, por vezes por pura inveja!

Antigamente, havia duelos em defesa da honra! Hoje, mata-se por ciúmes ou, simplesmente, porque apetece.

Antigamente, havia cortesãs para satisfazer os homens, e era normal que estes, mesmo depois de casar, continuassem a frequentar os bordéis. Hoje, as prostitutas saltaram também para a rua, mas não é preciso um homem encontrar uma para trair a mulher, e vice-versa. Para algumas pessoas, a traição ainda é vista como algo normal, só que agora estende-se igualmente ao sexo oposto.

Mas também antigamente, assim como hoje, houve histórias de amor verdadeiro, que venceram contra tudo e contra todos, casamentos baseados em respeito e partilha, e amizades que perduram!