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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando as obras provocam o caos até para quem anda a pé

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Aqui na zona onde moro estão a construir um novo hospital.

Essa construção fica ao lado da estrada que dá acesso a todas as escolas. 

Nos últimos tempos, por conta das obras, destruíram um dos passeios dessa estrada. No outro, mesmo encostado ao local da obra, andam escavadoras, e parte do passeio também destruído, o que nos obriga a ir pela estrada.

Por outro lado, todas essas máquinas acabam por condicionar o trânsito que, numa situação normal, já não é fácil.

Todos os dias têm que passar ali vários estudantes, sem qualquer segurança ou condições, sujeitos a ser apanhados por algumas das escavadoras ou, fugindo delas, pelos veículos que por ali circulem.

 

 

Como se não bastasse, destruíram também o estacionamento, ao final da estrada, e estão a fazer escavações de um lado e outro, provocando constrangimentos.

Além dessa obra, estão também a fazer outra, numa outra rua.

 

 

Por conta de tudo isto, tinham primeiro cortado um acesso. Há dois dias, deparámo-nos com uma das ruas cortadas ao trânsito. 

Então, o que acontece é que na rua paralela, está o trânsito proibido para quem sobe, sendo que era por esse acesso, ou por essa rua, que circulavam. Como todos estão agora interditos, e não há qualquer informação sobre desvios ou alternativas, os condutores não fazem a mínima ideia do que fazer, ou por onde seguir.

Ontem, vi um a ir em sentido contrário, sujeito a vir outro de frente. Hoje, deparei-me com um congestionamento de veículos num espaço de 50 metros, que não resultaram em choque por mero acaso.

 

 

A continuar assim, boa coisa não irá resultar. Só espero que, no meio de toda esta confusão, ninguém saia ferido, nem prejudicado, por culpa de quem não pensa, e não tem o mínino de bom senso para levar a cabo este tipo de trabalhos ao acaso.

 

Para que servem mesmo as ciclovias?

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Ah, já sei!

Devem ser para os peões não andarem na estrada, já que não existem passeios para os mesmos!

E para que serve a estrada?

Para os ciclistas, pois claro! Onde mais poderiam eles andar? Não estão à espera que caibam naquela tira estreita a que deram o nome de ciclovia?

Então, nesse caso, por onde circulam os carros?

Nas faixas contrárias! Se as houver. Se não, devem permanecer no mesmo sítio, em ritmo de cortejo funerário. Talvez se deva pensar, no futuro, em construir veículos com asas, para poderem voar por cima dos ciclistas e, assim, não os obrigar ao transtorno de ir em fila indiana, para podermos seguir viagem a uma velocidade aceitável.

 

Foi esta a conclusão a que cheguei no passado domingo quando, ao ir de carro, me deparei com um grupo de ciclistas a ocupar a estrada, com a ciclovia mesmo ao lado!

 

Dizem que "as regras foram feitas para ser quebradas", e no caso da segurança (ou falta dela) rodoviária, este ditado aplica-se na perfeição.

Desde as passadeiras que os condutores não respeitam, e que os peões preferem não utilizar, atravessando mesmo no meio da estrada, às ultrapassagens pela faixa da direita, dos sinais vermelhos que são passados, aos traços contínuos que são pisados para ultrapassar, dos motociclistas que querem à força enfiar-se no meio dos carros para chegar mais depressa, aos ciclistas que teimam em ocupar a estrada, e às prioridades que não são respeitadas, há de tudo, e vale tudo.

Menos seguir as regras. 

RX - The Code

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Em Março de 2017, a banda açoriana The Code lançou, pela mão da Farol Música, o EP "Estrada".

No final do ano, apresentaram um novo tema: “Fly Higher”, que mostra que o rock e a música contemporânea podem funcionar lado a lado.

“Esperança, perseverança e motivação” é a grande mensagem que os The Code  têm para oferecer!

Aqui fica o RX à banda, a quem desde já agradeço!

 

 

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De que forma se descreveriam, através destas palavras:

 

Ilha – somos uns privilegiados por ter nascido no meio do Atlântico. Ser “da ilha” é ser, humilde, amável, lutador e sempre pronto a ajudar o próximo.

 

Mar – o mar dá e recebe de novo, as suas ondas vão e vêm. É como a letra do nosso tema “É o Amor”. Também os The Code dão o que possuem: a sua energia, a sua voz, o seu trabalho, a sua música...

 

Chave – trabalho. O trabalho é a chave. A chave para o reconhecimento, mérito e sucesso.

 

Estrada – somos perseverantes. A nossa estrada teve e tem altos e baixos. Quem não tem? O caminho é em frente, e é em frente que se faz a estrada.

 

Voar – somos ambiciosos q.b.. Claro que queremos “voar” mais alto. Ambicionar e querer voar não é, necessariamente, falta de humildade. Pelo contrário: é saber reconhecer também as qualidades e saber que também merecemos ir mais longe. Como diz a nossa letra “We can fly so damn higher, higher, so do you…”

 

Mensagem – todos os nossos temas/letras têm sempre uma mensagem positiva. Cada qual interpreta à sua maneira, mas a mensagem final é a mesma para cada um.

 

Esperança – “é a última a morrer”. Esperança por um mundo melhor, sem hipocrisias, em maldade, sem crueldade. Esperança faz também parte da nossa mensagem. Apelamos à igualdade entre todos e ao melhor que há em todos nós.

 

Mudança – por vezes, é inevitável. Estamos sempre dispostos a mudar. Temos passado por mudanças muito positivas. Tanto a nível pessoal como profissional.

 

Luta – podemos dizer que começámos do zero. Muito do que conseguimos foi com o nosso suor e dedicação, portanto Luta é, com certeza, um substantivo que nos define.

 

Amor – o amor anda por aí… é universal e todo o indivíduo é capaz de senti-lo. Amor é oferecer. É dar e receber. A nossa música é uma forma de amor e de amar. Amamos o que fazemos e, como diz o velho ditado, “quem corre por gosto não cansa”!

 

 

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Fly Higher é o mais recente single do The Code. Quão alto estão dispostos a voar, neste mundo da música?

O quão alto possível. Fazer a música que gostamos, pô-la cá fora e receber o “feedback” que temos tido é um grande voo. Esperamos voar cada vez mais, levando a nossa música a mais pessoas.

  

 

Que balanço fazem deste ano que está a terminar, e que objetivos gostariam de concretizar em 2018?

Quase não conseguimos descrever. Foram muitas mudanças, mas tão boas e positivas.

Estivemos com a agenda cheia, com os recintos repletos de gente, com uma energia inexplicável a rodear-nos.

Lançámos, com a parceria da Farol Musica, o tema “É o Amor” que, surpreendentemente, foi eleito para passar, e ainda continua em airplay, na telenovela Espelho D’Água. Lançámos no fim de novembro de 2017 o tema Fly Higher. Superou as nossas expetativas.

 

 

Têm algum momento que vos tenha marcado mais, desde que começaram a promover “Estrada”?

Temos tantos… todos tão especiais e únicos. Talvez ter atuado nos Estados Unidos da América nos tenha marcado um pouco mais, pois, pela primeira vez saímos de Território Português para levar a nossa música ao outro lado do mundo. Foi fantástico. Muito emocionante.

 

 

Por onde vão andar os The Code, nos próximos dias?

2017 foi fechado com chave de ouro. Terminámos o ano com um concerto nas Portas da Cidade, ex-libris da cidade de Ponta Delgada. Foi muito gratificante tocar para a multidão que novos rodeava. Não poderíamos encerrar 2017 de melhor maneira.

Neste momento estamos mais “arrumados em casa”;. Estamos a planear o próximo videoclipe, a criar temas novos, a preparar 2018. Queremos fazer mais e melhor… sempre.

 

Muito obrigada!

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens. 

À Conversa com os The Code

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Os The Code, banda oriunda de S. Miguel (Açores), e formada por Marisa Oliveira (voz), Félix Medeiros (guitarra), Amadeu Medeiros (bateria), Hugo Medeiros (teclados) e André Ferreira (baixo), apresentam hoje o seu primeiro trabalho de originais - o EP “Estrada”, em formato digital.
Percorrendo vários estilos, desde o funk ao pop, passando pelo rock e pelo jazz, os temas que compõem o EP não irão deixar ninguém indiferente.
Aqui fica a entrevista que os The Code concederam a este cantinho, e a quem desde já agradeço!
 

 

 

 

Como é que surgiram os The Code?

Já nos conhecíamos, pois tivemos um projecto musical em 2004 (“Anjos Negros”). Começámos muito novinhos nesta estrada. Por motivos pessoais, tivemos de nos separar. Os The Code surgiram mais tarde em 2012, como que por “brincadeira”. Reuníamo-nos no nosso estúdio, juntávamos ideias, criávamos músicas, gravávamos e … quis o destino encaminhar-nos de novo para esta ESTRADA da música.

 

 

Muitos artistas, tanto das ilhas dos Açores, como da Madeira, afirmam que não há muitas oportunidades para aí vingarem na música, procurando uma oportunidade no continente. Na vossa opinião, consideram que o facto de serem oriundos dos Açores representa, de alguma forma, um entrave ao vosso trabalho?

O mundo das artes, é, infelizmente, um mundo um quanto “ingrato”. Não sabemos bem porquê… Deveríamos estar mais integrados, ser mais valorizados e apoiados pela sociedade…

No entanto, temos muito orgulho em ser insulares. Vivemos no Paraíso!

Não acreditamos que a insularidade seja um entrave para sermos bem-sucedidos ou reconhecidos nacionalmente. Trabalho, dedicação e perseverança são as chaves do mérito e sucesso.

 

 

Como foi todo o processo de produção deste primeiro trabalho da banda?

Demos por nós e “plim”… Tinhamos o EP nas nossas mãos!

Foi fantástico e tão gratificante todo o tempo que passámos a criar, a ver e a rever pormenores, cada um com o seu contributo, cada um com a sua sensibilidade pessoal e musical. Desde a primeira ideia daquilo que se iria tentar criar até àquilo que hoje chega até vós, está aqui o nosso testemunho de dedicação, esforço e amor pelo nosso projecto e pela Música.

 

 

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“Estrada” é o nome do vosso EP de originais, a ser lançado hoje, em formato digital. Gostariam que 2017 fosse passado a percorrer as diversas estradas de Portugal, e não só, para dar a conhecer o vosso trabalho?

É verdade. Dia 10 de Março será um dia a recordar. É um marco nas nossas vidas!

Sem dúvida alguma. Temos a força e a vontade para percorrer as nossas estradas de lés a lés e mostrar o nosso trabalho ao Povo Português! Se as estradas forem estrangeiras… Estamos aqui para isso!

 

 

Entre os temas que compõem este EP, podemos encontrar “É o Amor”, cantado em português, e “Hope Song” ou “What’s Wrong With You”, em inglês. Em qual dos idiomas se sentem mais confortáveis a cantar?

Marisa – Na realidade, quando escrevi as letras que das músicas do EP não me apercebi que criar em inglês ou em português seria mais fácil ou mais difícil ou se seria mais confortável ou menos confortável. Pode parecer “cliché”, mas escrevi e escrevo o que me vai na alma em determinado momento. Escrever é mais minucioso. É para rimar? A métrica está adequada? Estou a passar a mensagem correta? Transmito o sentimento que quero transmitir?

Canto o que escrevo, logo a maior parte do “desconforto” já está feito. Mas, a Língua Portuguesa é tão nossa e tão delicada quando cantada que torna-se uma grande responsabilidade fazer-lhe jus.

 

 

Sobre o que nos falam as vossas músicas?

Tentamos passar a mensagem de “um mundo melhor”.

A mensagem é para todos sem excepção a começar por nós!

Cada um de nós pode fazer a diferença.

Nunca é tarde para mudar, para fazer o bem, para perdoar.

 

 

Nos vários temas, percorrem vários estilos musicais diferentes, como o funk, o pop, o rock ou até o jazz. Quais são as vossas principais referências a nível musical, e de que forma influenciaram esta fusão de estilos na vossa música?

As nossas referências musicais vão desde Bruno Mars a Pat Metheny. Isto para enfatizar o facto de que ouvimos de tudo um pouco: jazz, funk, rock, pop, soul, etc.

Quando compomos usamos um pouco de cada estilo, conscientemente, ou não! Podemos afirmar que o nosso “produto final” compõe-se por uma fusão musical muito diversificada, mas sempre muito nossa!

Costuma-se dizer que somos aquilo que pensamos… No nosso caso, em particular, somos aquilo que ouvimos!

E a nossa banda, tal como outras, é isto… Junção de várias ideias e ideais, dedicação, trabalho, perseverança e carinho para com esta arte.

  

 

A vossa primeira atuação ao vivo ocorreu há cerca de dois anos, na ilha de S. Miguel. Nesta nova etapa, em que palco mais gostariam de atuar?

Sim, o nosso primeiro concerto ao vivo foi em Dezembro de 2015 na Mitolândia, espaço onde já atuámos por várias vezes. Coincidência, ou não, foi em Novembro de 2016, neste mesmo bar, que fomos “descobertos”! Fomos encaminhados para a Farol Música e aqui estamos nós de mãos dadas a abraçar este projecto. Para nós todas as nossas atuações são únicas e especiais… Mas, claro que seria de outro mundo divulgar a nossa música em palcos como, por exemplo, o NOS Alive, o Rock in Rio, ou tantos outros grandes palcos que temos em Portugal.

Entretanto… vamos dando pequenos passos. Cada passo faz-nos ir um pouco mais longe do que estávamos antes!

  

 

Quais são os objectivos que a banda gostaria de ver concretizados num futuro próximo?

Por enquanto, estamos a lançar o nosso EP em formato digital e estamos tão gratos, orgulhosos e maravilhados com este feito. Mais à frente, seria óptimo poder lançar um primeiro álbum. Temos mais alguns temas “arrumados” nas nossas gavetas que, para nós, são tão especiais e bonitos quanto estes três.

O nosso objectivo é, principalmente, mover e tocar as pessoas com a nossa garra e mensagem. A música é universal. A música, tal como o amor, move multidões.

 

 

Partindo dos temas do EP, pergunto:

O que é, para vocês, o Amor?

O amor é tão difícil de descrever. Cada um sente e dá amor à sua maneira e do jeito que melhor sabe. Mas, amor é amor. Não se quantifica nem se qualifica. Tal como a música é algo muito pessoal. Faz-nos sentir vivos e cheios por dentro.

O amor, tal como o definimos no nosso tema “é dar e receber e receber e dar de volta”… É “perdoar os nossos erros e lutar”!

 

 

Qual é a vossa “Hope Song”, aquela que vos transmite esperança, confiança, força?

Poderíamos eleger muitas “Hope Songs”. Há inúmeros temas que nos transmitem esses sentimentos. Mas, vamos eleger a nossa “Hope Song”!

A música carrega uma mensagem muito positiva e uma “wake up call” para nós, que estamos tão “cegos” com o materialismo e outras coisas supérfluas. Citando e traduzindo a Hope Song, “nós podemos fazer a diferença, a nossa religião deveria ser o Amor”!

Faz-nos ter esperança no Amanhã.

 

Muito obrigada! 

 

Obrigado.

The CODE

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

Finalmente uma coisa bem feita!

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Sempre aprendi que a estrada é para os carros, e o passeio para os peões.

No entanto, isso é algo que parecia já ter caído em desuso, uma vez que, a caminho da escola (e não só) o que mais apanhávamos pelo caminho era carros estacionados no passeio, enquanto os pais deixavam os filhos na escola ou na creche. 

Não foram raras as vezes em que nos tivemos que desviar desses carros, e ir para a estrada, ora porque estavam a ocupar o passeio todo, ora porque estavam de portas abertas, a tirar carrinhos ou a arrumar cadeirinhas ou, simplesmente, à espera que os filhos saíssem do carro.

Agora, finalmente, tomaram uma atitude e acabaram com esta situação!

Para evitar esse abuso, colocaram pinos metálicos ao longo do passeio. Que maravilha! Já faziam falta. 

Obrigada a quem teve essa brilhante ideia. Mais vale tarde que nunca. 

E, agora que já tomaram a iniciativa naquele passeio, podem-no fazer nos restantes.