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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Que grande susto!

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Estava eu descansadinha da vida, sentada no sofá, com a minha filha e as bichanas, quando ouvimos um barulho estranho.

Parecia que algo tinha disparado. Algo sob pressão.

 

Espreitei pela janela para ver se era a mangueira do senhorio. Nada.

Fui até à cozinha.

Um cheiro a gás horrível. E o barulho a vir da dispensa.

Onde temos as garrafas de gás.

Só pensei "isto vai rebentar e vai tudo pelos ares".

Achei que tivesse sido algo provocado pelo calor.

Chamei o meu marido, que estava a dormir.

 

Tínhamos as janelas abertas.

As luzes desligadas.

 

Andámos à procura de alguma coisa para desligar, mas não há nada.

Pelo que percebemos, só mesmo o redutor. O resto são os tubos que ligam ao fogão e ao esquentador.

O barulho de gás a sair continuava.

O cheiro a gás cada vez mais intenso.

 

Restava tirar as duas garrafas de gás para a rua.

Entre nervos, e receio, lá tiro a primeira garrafa e levo para a rua.

 

E é nesse momento que percebemos que, afinal, a fuga e pressão de gás a sair era da garrafa de gás do vizinho, que fica encostada à nossa dispensa.

Nem sei bem o que senti.

Ainda estava a recuperar do susto, mas foi um alívio.

 

Não um alívio total.

Porque o gás do vizinho, embora na rua, está encostado à nossa dispensa que é onde temos o nosso gás.

E se isto acontece à noite? 

E se, mesmo de dia, ele não estivesse em casa, e não desse pela fuga?