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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

No mundo da blogosfera...

(e outras redes sociais)

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... tal como no mundo real, não tenho por hábito "comprar" discussões ou guerras inúteis, que não contribuem para nada mais do que chatear e desgastar uma pessoa.

Ainda que muitos até as ofereçam de borla, e estejam ansiosos para que aceitemos a oferta.

Pois, dispenso, obrigada!

 

Algumas, vêm disfarçadas de lição de gramática, em modo professor que cumpre o seu dever de correcção de erros.

Ah e tal, não é para levar a mal. E não levo.

Simplesmente, quando não se tem confiança, e nem é esse o assunto que está em cima da mesa, considero desnecessário.

 

Outras, vêm em forma de comentários sem nexo, de pessoas que querem ser engraçadas, mas não têm piada nenhuma.

Das mal dizentes, que adoram vir criticar, só porque sim. Para ver se pega. 

Ou daquelas que fazem questão de ser do contra. Para ver se a pessoa se sente, e dá troco.

E há, ainda, as que se querem destacar, à força, acusando os outros daquilo que elas próprias procuram.

 

Não se trata de troca de opiniões. De partilha de conhecimentos. De algo positivo.

Trata-se de provocação gratuita. Picuinhice. Implicância.

Vontade de destilar veneno.

De descarregar frustrações nos outros.

 

E, se há dias, e momentos, em que uma pessoa ainda leva na desportiva, ainda responde com algum humor, ainda tenta "driblar" as intenções do outro com educação, outros há em que o melhor é mesmo ignorar e passar à frente, porque já não há paciência para tanta parvoíce e estupidez.

 

 

 

 

Se não formos nós a gerir as nossas contas, quem o fará?

Como gerir o dinheiro | #EstudoemCasa@

 

No outro dia fui aos correios e, na área de atendimento do Banco CTT, estava um cliente que chegou ali a "matar"!

Estava a reclamar, com a funcionária, que o Banco lhe tinha tirado dinheiro indevidamente, e que tinha passado vergonha nas compras, por não ter podido pagar.

Que ainda no dia anterior tinha consultado o saldo, e tinha dinheiro na conta.

A funcionária, com toda a calma do mundo, explicou que ia ver o que se passava.

E que, se por acaso fosse algum erro do banco, iriam resolver a questão.

 

Ao consultar os movimentos, confirmou que o dito cliente estava com saldo negativo.

Verificou também que o mesmo se devia, para além de outras despesas, ao débito de dois valores, correspondentes a serviço de UBER, no valor de vinte e poucos euros cada um, que tinha sido feito naquele dia.

E ele afirmava que não tinha usado UBER naquele dia. Ao que a funcionária voltou a explicar que, provavelmente, usou antes, mas a empresa só descontou agora.

Então, já reclamava do banco, e da UBER! Que nunca mais usava os serviços. Que era uma estupidez. 

 

Voltou à carga, contra a funcionária, dizendo que, de qualquer forma, não fazia sentido, porque no dia anterior tinha feito o pagamento do ginásio, e ainda tinha ficado com bastante dinheiro na conta.

A funcionária explicou que esse valor do ginásio ainda não aparecia no extrato, pelo que ainda não tinha sido descontado, o que queria dizer que ainda iria ficar com mais saldo negativo.

E novamente reclamou do ginásio. Que ia pedir satisfações, porque não tinham descontado o valor.

 

Basicamente, era a funcionária a explicar-lhe tudo com paciência, e ele a atropelá-la, e a pedir-lhe para deixá-lo falar.

Que estava a contar com esse dinheiro para comprar comida, e agora como ia fazer.

E eu a pensar:

Então, mas ele não faz contas?

Não controla a conta?

Não sabe que ainda estão valores por descontar?

 

Eu sei que muitas vezes as lojas, estabelecimentos, serviços, não descontam na hora os valores que pagamos mas, caramba, se não formos nós a gerir as nossas contas, quem o fará?

Se sabemos que esses valores ainda não saíram da conta, e irão sair a qualquer momento, é óbvio que não podemos contar com esse dinheiro!

Que culpa têm os outros?

 

Comodismo estúpido

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Há pessoas que me complicam com o sistema nervoso, de tanto comodismo e estupidez.

No caminho do trabalho para casa, há um prédio que está em obras/ pinturas e, como tal, nessa direcção, colocaram uns pinos e madeiras para impedir o estacionamento, não vá haver algum acidente (ou incidente), e danificar os carros.

São apenas dois lugares, sendo que há vários acima, e outros tantos abaixo.

Só que, muito perto, há um café e snack bar. 

E, como já sabemos, há pessoas que não gostam muito de andar e, se pudessem, levavam o carro para dentro dos estabelecimentos.

Como não dá para o fazer, as pessoas insistem em deixar o carro estacionado ao lado das tábuas, a ocupar metade do estacionamento, e metade da estrada, quase como uma "segunda fila".

Aliás, a mesma pessoa, diariamente, fá-lo. E chegou ao cúmulo de, com tanta manobra para ali enfiar o carro, atirar com um pino e quase passar com a roda por cima dele.

Havia mesmo necessidade?

É que perde mais tempo, tem mais dificuldade, e faz mais estragos, do que se tivesse estacionado noutro lado, normalmente.

A ganância das pessoas

Ameixa Rainha Claudia Banco de Imagens e Fotos de Stock - iStock

 

Perto de onde vivo existe um recinto público com ameixoeiras.

Neste momento, elas estão carregadas de ameixas, embora a maior parte ainda não muito amarelas.

As que estão do lado mais virado para o sol, amadurecem mais depressa mas, ao mesmo tempo, estão menos acessíveis, seja porque os seus ramos estão mais altos, seja porque caem para o lado de fora da grande muralha, a que não se consegue chegar.

As que estão do lado de dentro, apanham menos sol e, por isso, ainda estão meio esverdeadas.

 

No entanto, à semelhança de outros anos, raramente as vemos amarelas porque as pessoas apanham-nas antes.

Chegam a levar escadotes, e sacos para encher, até não restar nenhuma.

Este ano, por enquanto, isso não tem acontecido muito.

Eu própria, que passo lá diariamente, por uma ou duas vezes fui lá apanhar meia dúzia, para provar.

Se todos levarmos um pouco, dá para muita gente, e é uma forma de não se estragarem, caídas no chão.

 

Mas há quem não pense assim.

A ganância das pessoas é incrível.

Numa das tardes em que estava a regressar a casa, estavam duas mulheres a carregar uma caixa de madeira cheia de ameixas, a maior parte verdes, para o carro.

Quando estavam a despejar as ameixas para a mala do carro, espalharam uma boa parte delas pela estrada fora.

Uma das mulheres dizia "ai minhas ricas ameixas, até as do meu quintal já andam aí estrada fora".

Ou seja, uma delas até tinha, supostamente, ameixoeiras no seu quintal, mas ainda veio apanhar mais a outro lado!