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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Histórias Soltas #26: Emoções desvairadas

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Lidar com uma emoção de cada vez é uma coisa.

Dá tempo para assimilar.

Para tentar compreender.

Para "digerir".

Para contornar, combater ou eliminar.

Com tempo...

 

Lidar com todas ao mesmo tempo, é bem diferente.

Sem que nada o faça prever, elas chegam.

Desvairadas.

Descontroladas.

Desembestadas.

 

Chegam como uma avalanche.

Que arrebata.

Que engole.

Que desnorteia.

 

Num momento, uma euforia que surge, sabe-se lá de onde.

Capaz de fazer pairar. Quase voar.

Acreditar que ainda não é tarde. 

Que tudo pode mudar. 

Que tudo é possível.

Uma leveza, bem estar e paz, carregada de esperança.

Uma euforia que não é habitual. E que se estranha.

Mas sabe bem.

 

No momento seguinte,  uma tristeza sem motivo.

Sem razão.

Aquele aperto no peito.

Aquele nó na garganta.

Lágrimas que caem fora de horas.

Que não fazem sentido.

 

E, quando a montanha russa de emoções para, depois de várias voltas e loopings, tudo volta ao ponto de onde partiu.

A realidade do costume.

O "voltar à Terra".

O corpo a dar sinal de que não se deu bem com toda esta loucura. 

A pedir descanso, para recuperar.

 

E, depois, é como se nada tivesse acontecido.

Nenhuma emoção estranha.

Nada de anormal.

Tudo está no lugar de sempre.

Que, muitas vezes, não é lugar nenhum...

 

 

 

Da euforia à desilusão em escassos segundos!

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Antigamente, aqui na clínica, o horário das análises era das 08h às 10h, e por ordem de chegada, o que significava ter que acordar cedo para chegar cedo e despachar cedo, até porque não tínhamos muitas opções.

 

A minha filha tem que fazer análises, e queremos aproveitar que está de férias da Páscoa, para não faltar. Ao mesmo tempo, a ideia é eu própria não ter que faltar ao trabalho.

Portanto, apesar de a clínica ter mudado de instalações, para mais perto de casa, ainda assim sabíamos que teríamos que acordar cedo no dia escolhido. De qualquer forma, liguei para lá a confirmar o horário, e se era necessária marcação.

 

 

A euforia:

O horário das colheitas é das 07.30h às 15.30h.

"Que fixe! Dá para ir lá à hora de almoço, e não é preciso acordar cedo.", pensei eu. 

 

A desilusão:

Não funciona por marcação, é por ordem de chegada, mas para fazer essas análises tem que vir em jejum.

 

 

Lá se foi a felicidade de não ter que acordar cedo!

Sobre o primeiro dia de aulas

 

Ontem foi o primeiro dia de aulas deste novo ano lectivo.

Muitas crianças e adolescentes aguardavam há muito por este dia - ou porque já tinham saudades dos colegas e dos momentos passados com eles na escola, ou porque já estavam fartos de estar tanto tempo com os pais, ou ainda porque sentiam saudades de alguns professores e disciplinas, e de aprender coisas novas.

O que é certo é que o entusiasmo do primeiro dia de aulas é notório! Todos levam mochilas novas, material para estrear, a melhor roupa para começar em grande, etc. Mas esse entusiasmo depressa irá passar, dando lugar ao cansaço e tédio provocado por uma rotina e regras a que já não estavam habituados, e ao enorme desejo que as férias de Natal cheguem depressa!

Quanto a nós, tenho a dizer que começámos este ano com novidades:

- o professor de educação física, e director de turma, reformou-se durante as férias de verão, pelo que a turma deve conhecer hoje o novo professor que, possivelmente, irá também ocupar o cargo de director de turma. Não tenho nada contra a reforma do professor, se ele quis e pode, ainda bem. Mas não ficava mal ter avisado os pais dos seus ex-alunos de que não iriam contar com ele no novo ano lectivo. Ainda há dias enviei um email, a questionar sobre a reunião do início do ano, e não obtive resposta. Agora percebo porquê! 

- não sei se por excesso de alunos, falta de espaço ou ambos, e apesar de a escola ter sido reconstruída há poucos anos, foi colocado este ano um contentor, onde a turma vai passar a ter aulas de português e história! 

- no entanto, o ponto alto do dia foi mesmo aquele em que, quando pergunto à minha filha como correu a manhã na escola, ela me responde:

"Correu bem mãe, mas sabes o que é que eles fizeram? Até ficámos parvas! Trocaram a máquina dos chocolates, por uma máquina de água!" 

Este ano lectivo promete!

Lodovica World Tour

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Depois da enorme euforia desencadeada pela passagem da tour Violetta Live 2015, em Janeiro, com os 6 concertos esgotados no Meo Arena, chega agora a vez da Lodovica Comello, que interpreta a personagem Francesca na série da Disney, visitar o nosso país, e cantar (e encantar) a solo.

Os concertos, agendados para dia 2 de Abril no Coliseu do Porto, e para dia 4 de Abril no Coliseu de Lisboa, não atingirão, certamente, a mesma dimensão que observámos com a Violetta Live Tour.

Ainda que tenha imensa popularidade entre nós, parece-me que a correria aos bilhetes, e a febre para assistir aos espectáculos, será muito menor.

Já tive oportunidade de ouvir algumas músicas dela. Algumas são bonitas, a maior parte calminhas e muito semelhantes, e confesso que não cativam tanto como as músicas da série Violetta.

De qualquer forma, é muito bem vinda ao nosso país! 

Carnaval

Envolto em grande polémica chegou, por fim, o dia de Carnaval!

O dia em que ninguém leva a mal e, por isso mesmo, fico na dúvida se será o dia em que aproveitamos para fazer aquelas brincadeiras que no resto do ano não nos atrevemos, ou se será uma mera desculpa para justificar qualquer tipo de actos que, ocorridos fora desta época, seriam condenáveis.

Na sexta-feira, quando fui levar a minha filha à escola, passei como sempre, por três escolas (2º e 3º ciclo do ensino básico, jardim de infância e secundário). Vimos vários estudantes com o seu traje normal, mas também diversas crianças mascaradas para o desfile que se iria realizar nessa manhã! Alegria e euforia, e fatos engraçados, deslumbrantes, originais e surpreendentes! Mais nada! Mas, seria preciso mais alguma coisa?

Quando eu era pequenina, era assim que eu vivia o Carnaval. Depois, comecei a detestá-lo. Porquê? Porque no meu tempo de escola, Carnaval era sinónimo de balões de água, de ovos, de espuma de barbear e tudo o mais que se lembrassem de utilizar para brincadeiras de mau gosto, nas quais me via envolvida mesmo não tendo aceitado participar nelas.

Enquanto estudei, todos os anos encarei esta época como um tormento. Sempre em alerta, dentro da própria escola, ou enquanto fazia o meu percurso casa/escola e vice-versa, com medo que algum grupinho estivesse de plantão, à espera da minha passagem, para me brindar com o bombardeamento da praxe! Nas férias, nem me atrevia a sair de casa. E, mesmo assim, na quarta-feira de cinzas, ainda não tinha bem a certeza de ter realmente terminado o pesadelo!  

De há uns anos para cá tenho constatado, positivamente, que essas brincadeiras parvas têm vindo a diminuir ou mesmo a deixar de existir. A prova é que este ano, como atrás referi, não se viu nada!

Seria bom que, mesmo entre os adultos, o espírito do Carnaval se traduzisse nos desfiles de mascarados, em bailes, em festa, em brincadeiras entre amigos, e deixassem de incomodar e, muitas vezes, fazer mal às outras pessoas só porque “é Carnaval, e ninguém leva a mal”.

Será normal furar pneus dos carros, rebentar caixas de correio ou atirar baldes de água para cima de idosos? Obviamente que não!

Porque nem o Carnaval justifica tais actos, provocados por meia dúzia de “gatos-pingados” que se julgam os maiores, e que não têm mais nada para fazer senão vandalizar o que lhes apetece, e quem lhes dá na real gana!

Talvez um dia venha novamente a gostar do Carnaval mas, por enquanto, continua a ser um daqueles dias que podiam riscar do calendário! Afinal, já nem tolerância de ponto há!