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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Da preguiça

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Este ano estou a escrever menos.

Nem sei se se pode dizer que é falta de inspiração. Ou apenas preguiça.

Há sempre qualquer coisa sobre a qual poderia falar, ou comentar, mas... 

Não tenho vontade. Porque penso que não é nada de especial e, escrever só para "picar o ponto", não quero.

 

Mas não é só com a escrita.

Ou uma preguiça geral.

Comecei a ler um livro há semanas, fiquei a meio. Não voltei a pegar nele. Ofereceram-me livros. Comprei outros tantos. está tudo lá parado.

Televisão pouco tenho visto e, o que vejo, não me entusiasma ao ponto de me marcar, e querer falar sobre isso.

 

Os dias são passados entre casa-trabalho-casa, a tentar dormir o mais que puder porque o cansaço e o sono não me largam.

O meu problema de respiração (que a médica insiste que é ansiedade) não tem fim à vista, nem tão pouco diagnóstico.

Parece-me que, antes de descobrir o que provoca essa dificuldade em respirar, me vão ser detectados outros problemas que nem sabia que tinha.

 

Foi o caso da endoscopia que fiz esta semana.

Fi-la, na esperança de que alguma lesão no esófago justificasse a dificuldade em respirar. Mas não. 

Tenho, realmente, a zona entre o esófago e o estômago, e o próprio estômago, inflamados (colheram amostras e enviaram para análise para perceber a causa), dizem que tenho refluxo, mas não é isso que provoca o problema da respiração. 

Aconselharam-me a ir a uma consulta de pneumologia.

 

Portanto, a saga continua, com a consulta de medicina interna recusada pelo hospital por falta de dados que a justificassem (acho que a médica fez de propósito), e eu sem saber para que lado me virar.

Até porque não posso propriamente andar a correr todas as especialidades por conta própria, para bem da minha saúde financeira.

 

E é isto.

Espero que, no que falta deste ano, a preguiça dê uma folga, o entusiasmo volte, e consiga compensar estes períodos de abstinência geral.

Quando o Universo conspira contra nós!

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Sábado de manhã, estava a limpar os óculos, parte-se a armação nas minhas mãos!

Ora bolas. Uma pessoa escolhe armações baratas e, depois, não prestam. Esta já era a segunda. A primeira, partiu-se nas mãos do optometrista, quando os levei para apertar um pouco, duas semanas depois da compra.

Agora é esperar que mandem vir uma terceira armação, que não sei se está coberta pela garantia e, enquanto isso, desenrascar-me com a partida, colada com fita cola, e à espera que a lente não caia senão, daqui a pouco, é mais essa que tenho que trocar.

 

Depois, devemos ter lá por casa algum espírito com falta de roupa porque, por três vezes, em diferentes momentos do dia, sem ninguém lhe tocar, toda a roupa que estava pousada em cima de umas caixas, caiu ao chão. De uma das vezes, até as caixas caíram.

 

Sábado à noite, o marido a trabalhar e nós a dormir, parte-se a estante dos livros, e tomba tudo o que lá estava.

Sempre se disse que o barato sai caro, e a verdade é essa. Material barato nunca dá bom resultado. Já a do lado, cara, e madeira resistente, continua de pé, firme e hirta, após vários anos.

 

Segunda de manhã, estou na cozinha a preparar o meu pequeno-almoço quando, ao ir buscar um croissant, percebo que não há saco dos croissants. Onde raios foi parar? Terá caído no carro, e não demos por isso? Afinal, não. Soube, mais tarde, que os mesmos foram parar a casa do meu pai, por engano, e servidos ao lanche.

E lá tive eu que me desenrascar com umas bolachas.

 

Esta semana, começou com exames.

Ontem foi dia de colocar o holter. Se uma pessoa pudesse adivinhar o dia em que os sintomas iam aparecer, era fantástico. Assim, suspeito que terá sido tempo, e exame, desperdiçado.

Hoje, prova de esforço. Já que não vou ao ginásio, de livre vontade... Mas, ao que parece, estou apta!

Isto porque, apesar do cansaço normal da prova, não tive qualquer sintoma.

Até lhe disse que, quando vou buscar a minha filha ao trabalho, a pé, em modo acelerado, me sinto pior do que naqueles 15 minutos de prova. E a técnica disse que até puxou mais, dado estar a ser monitorizada, porque no ginásio não aconselharia tanto esforço.

Ou seja, o meu corpo está sujeito a mais esforço no dia a dia e tarefas habituais, do que estaria no ginásio.

Mas pronto, aguardando o resultado no holter, no que respeita à prova de esforço, está tudo bem.

 

 

Não sei se é melhor, ou pior!

Cintramédica | Resultados de Exames

 

Longe vai o tempo em que a pessoa fazia exames e, ao fim de alguns dias, ia à clínica levantar o dito cujo.

Agora, a clínica onde vou habitualmente, criou uma plataforma que disponibiliza os exames realizados na mesma.

Muito bom.

Mesmo que a pessoa não tenha tempo para ir até lá, pode consultar na plataforma, ou ir vendo quando está pronto, até porque eles dão uma previsão de data, mas podem ficar prontos antes. Ou depois.

Neste aspecto, é melhor.

 

Só há um problema: é impróprio para pessoas curiosas e ansiosas!

Fiz uns exames no sábado.

No domingo recebi o código para aceder à plataforma.

Já lá estavam as imagens.

Quem é que resiste a espreitar as imagens de um exame que fez, quando está em pulgas para saber se está tudo bem ou não?

O pormenor, é que falta o relatório!

Ou seja, a pessoa olha para as imagens, começa a achar que há ali coisas estranhas, mas não faz ideia do que é porque, para todos os efeitos, os exames não estão concluídos ainda, e falta o relatório onde virá tudo explicado.

Nesse sentido, e nesse compasso de espera, acaba por ser pior.

 

Resta esperar. E ter paciência!

 

 

De quem é a culpa, não sei. Mas são sempre os doentes a pagar!

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Há uns dias, o meu pai teve que ir, de propósito, fazer um exame ao hospital.

Ontem era dia de consulta. Estava marcada para as 14 horas.

A médica, vimo-la chegar, só apareceu no serviço depois das 14.30h.

Antes disso, já o meu pai tinha feito um electrocardiograma, e ido à consulta de enfermagem que, basicamente, serviu para medir a tensão arterial e a temperatura, e fazer perguntas da praxe, que voltam a ser repetidas, de cada vez que é chamado para fazer alguma coisa. 

 

É então chamado, não para a consulta, mas para fazer o exame que já tinha feito no outro dia.

Perguntei se tinha que repetir. Expliquei que já tinha feito. A técnica confirmou.

O problema é que a técnica não fez o relatório e a médica, não o vendo, achou que não tinha sido feito e, por isso, mandou fazer outra vez. 

Ora, se afinal o exame poderia ter sido feito no mesmo dia, porque nos fizeram lá ir de propósito, antes?

E porque é que a técnica, em 10 dias, não tinha o relatório feito?

Lá nos disseram que assim não era preciso, e voltámos à sala de espera.

 

Para a consulta, já foi chamado perto das 16h.

E aqui, confesso a minha ingenuidade de acreditar que um médico, quando recebe o paciente na sala, já olhou minimamente para o processo dele, e saiba o motivo de ele estar ali.

Pelos vistos, não.

Estava a consultar tudo na hora. Não sabia quem o tinha encaminhado para as consultas.

Perguntou se tínhamos levado a medicação que estava a tomar.

Ora, eles têm tudo isso na ficha do paciente, até porque foi tudo tratado no mesmo hospital.

 

Quanto à consulta propriamente dita, foi-nos dito que é necessário mais um exame para confirmar as suspeitas que têm, e para decidir o que fazer. Exame esse que há-de ser marcado para breve.

E isto irrita-me.

Por que raio não fazem logo os exames todos de uma vez, e nos obrigam a ir lá vezes sem conta, às prestações?

Um exame num dia, umas análises noutro, pelo meio uma consulta, depois outra consulta.

Doente sofre, desespera e perde a paciência.

Será esse o objectivo? Fazer as pessoas desistirem, e é menos um a "entupir" o serviço?

 

Adiante, se se confirmar as suspeitas, será necessário um cateterismo para substituir a válvula que está calcificada, e impede a saída do sangue do coração. Este procedimento implica internamento e riscos que não sendo, à partida, graves, também não são bons. A alternativa é não fazer, e o tempo de vida é curto.

Se se verificar que o problema não é grave, a ponto de justificar esse procedimento, então vira "cobaia", porque terão que fazer outro tipo de estudo que explique porque é que o músculo do coração está fraco.

 

E, pelo meio, controlar os rins que, neste momento, são os que estão a dar mais problemas.

Ontem fez as análises que o médico tinha pedido. Vamos ver o que vai dizer na próxima consulta.

No que respeita a profissionalismo e ética os pormenores também contam

A imagem pode conter: gato e interiores

 

Imaginem que vão fazer um qualquer exame e, quando o recebem, se vêem identificados com um nome diferente.

Diferente, porque ele não corresponde exactamente ao vosso nome, mas a uma característica vossa.

Do género "fulano teimoso", "fulana birrenta", e por aí fora.

Claro que, se fosse pela positiva, até nos agradaria mas, e se fosse pela negativa?

 

Quando recebi a ecografia da nossa gata, ela vinha identificada de uma forma surreal "Becas Agressiva". Não apenas Becas, ou Becas Maria.

Portanto, deduzo que no hospital onde foi tratada, era assim que a apelidavam, quando falavam dela.

Porquê "agressiva"?

Porque não deixou os médicos fazerem exames sem reclamar?

Porque não queria que lhe tocasse e fizessem "maldades"?

Quando ela era pequena, e esteve lá internada, roeu os fios todos que tinha ligados a ela, e nem por isso deixou de ser a Becas.

Estou certa de que não será a primeira, nem a última gata, e o mesmo para cães, a não gostar de idas ao veterinário e a mostrar a sua raça!

Como será que apelidarão os outros, então?

 

Sim, é apenas um pormenor.

E o que importa é que a tenham tratado bem (o que uma pessoa começa a desconfiar ao ver isto) e ela tenha ficado boa.

Mas é um pormenor que demonstra falta de profissionalismo e de ética da parte que quem decidiu identificá-la dessa forma.

Não sou muito de reclamar, mas caiu-me mal, e enviei email à médica a demonstrar o meu desagrado.

Pediu desculpa, em nome de toda a equipa. Concordou comigo (ou assim foi obrigada dadas as circunstâncias, e a iminência de perder um cliente).

Explicou que o sistema não aceitava um nome repetido na base da dados, embora não fosse justificação. 

Pois não. Poderiam ter posto, por exemplo, Becas cinzenta, Becas cauda riscas, Becas olhos verdes.

 

Enfim...

Espero que a minha chamada de atenção evite que outros donos venham a sentir o mesmo que eu, uma certa discriminação por parte de quem deveria tratar todos os animais da mesma forma, e escolheu dedicar a sua vida aos mesmos.