Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada...
Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!
Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada...
Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!
Um filme que tem fantasia a mais para o meu gosto, mas que nos faz pensar em algumas coisas como:
- ter cuidado com aquilo que desejamos porque, um dia, quem sabe, isso pode vir a ser concretizado, e tornar-se mais assustador do que benéfico
- a ciência é espectacular, mas há certas coisas que devem permanecer como estão, e deixar a natureza seguir o seu curso, sem interferir
- por muito boas que sejam as intenções de alguém, quando se lança nestas experiências, até que ponto a capacidade de controlar tudo e todos, e o próprio mundo, não desviarão alguém do seu carácter, e a sede de poder não a levará a actos abomináveis?
- poderá uma máquina substituir um humano a todos os níveis, e ser vista pelos demais como se fosse a pessoa, e não a máquina, que ali está à sua frente?
Sinopse:
"Will Caster é um dos mais importantes investigadores no campo da Inteligência Artificial, dedicando toda a sua vida a criar uma máquina capaz de pensar e sentir por si mesma. As suas experiências e criações controversas tornaram-no famoso na sua área de estudo, mas transformaram-no também num dos principais alvos dos grupos extremistas antitecnologia. Com o projecto quase concluído, Will é atacado por um grupo terrorista e deixado gravemente ferido. Antes que ele morra, Evelyn, a sua mulher, insere no seu cérebro um protótipo que lhe retira a consciência e a transfere para um supercomputador. Evelyn verifica que a mente de Will ressuscitou no processador da máquina e que continua a funcionar na perfeição. Porém, Caster revela uma vontade de adquirir conhecimento que parece ter perdido qualquer noção dos limites. Decidido a ganhar poder e controlar o mundo, ele tem um objectivo muito específico: tentar convencer a mulher a ligá-lo à internet para que ele se possa propagar por todos os computadores existentes e criar uma inteligência colectiva. Apesar de isso significar o sucesso de décadas de estudo e total dedicação, Evelyn percebe o impacto que poderá ter não apenas na sua vida, mas na de toda a Humanidade."
Nunca é demais tudo aquilo que vamos fazemos e experimentando ao longo da nossa vida. Será, sim, de menos, aquilo que não viermos a fazer ou a experimentar...
Um blog pode fazer parte da nossa vida, mas não deverá ser nunca, exclusivamente, a nossa vida.
Por muito difícil que seja lidar ou conviver com as pessoas cara a cara, fazer novas amizades, travar novos conhecimentos na nossa vida, fora da blogosfera, e se procure colmatar essa dificuldade, seja ela por que motivo for, na blogosfera, as coisas quase nunca correm como idealizamos. A maior parte das vezes, é um engano.
Nem todas as pessoas que encontramos na blogosfera são exactamente como se apresentam. Muitas vezes, são personagens criadas especificamente para aquele blog.
Além disso, alguns blogs chegam e partem, uns mais rapidamente que outros, não dando tempo para criar laços ou, quando criados, acabam por se quebrar.
Se é possível nascer amizades neste mundo virtual? Sem dúvida! Não faltam exemplos de bloggers que se conheceram através dos respectivos blogs, e que levaram essa amizade para além da blogosfera. E, quando isso acontece, é bom! Eu que o diga.
No entanto, e como é óbvio, essas amizades são (ou deveriam ser) apenas uma parte do conjunto de pessoas que fazem parte das suas vidas.
Por muito bom que seja pertencer a este mundo da blogosfera, e sermos mimados com comentários, visualizações, destaques, supresas e prémios, que o é, sem dúvida, até que ponto a nossa vida se pode resumir à felicidade que daí advém?
Sermos reconhecidos pelo que escrevemos é óptimo. Sentir que os seguidores se identificam e partilham as suas opiniões, também. Saber que um post nosso chegou a muita gente e nos fizemos ouvir, idem. São pequenos mimos que nos deixam com um sorriso no rosto. É quase como um presente por aquilo que andamos aqui a fazer.
Mas é algo que depressa vem, e depressa vai.
Ninguém, por mais comentários ou visualizações que obtenha (salvo raras excepções) fica mais rico por isso! Ninguém anda a coleccionar troféus (tipo óscares da blogosfera), pelos destaques obtidos ao longo dos meses.
A única riqueza que recebemos de um blog, é o seu conteúdo, aquilo que quisemos pôr cá para fora, o nosso testemunho. São as amizades que eventualmente se façam, e que se fortaleçam também fora do mundo virtual. É a troca de experiências, opiniões e conhecimentos que poderemos fazer através deste meio. E um ou outro prémio que se vença em algum passatempo.
Se passarmos a nossa vida numa tristeza, porque não conseguimos isto ou aquilo aqui na blogosfera, amargurados porque naquele dia ninguém nos visitou ou comentou, frustrados porque fizemos um texto tão bom, e não o destacaram, enfurecidos porque alguém tem mais "protagonismo", e com o coração cheio de negativismo porque a vida que idealizámos conquistar na blogosfera não é aquela que esperámos, então não estamos, de facto, a viver.
Estamos a reduzir a nossa vida a muito pouco, se acharmos que, somente num blog, estará escondida a chave para a nossa felicidade.
Sim, um blog pode ser importante em determinadas fases da nossa vida, ou até mesmo sempre, por um motivo ou por outro. E não há qualquer mal nisso. Mas não podemos viver, unica e exclusivamente, encerrados dentro da blogosfera, e esperar que os restantes bloggers façam o mesmo.
Um blog poderá ter sempre um lugar reservado na nossa vida. Já a vida, é abrangente demais para a reduzirmos ao espaço de um blog.
Trabalhos de casa de Estudo do Meio, que mais pareciam de Educação Visual, de tanto que tinha que desenhar e pintar. E está o livro terminado!
Trabalhos de casa de Inglês - a professora mandou-lhe o livro para ela acabar de fazer os exercícios que os colegas dela já tinham feito, no primeiro período (em que ela não estava inscrita), e neste período (em que ela faltou por estar doente). Claro que, sem lhe terem sido explicadas as coisas, só tinha duas hipóteses - ou atirava à sorte, ou tinha que ser eu a ajudar.
Mais trabalhos de Estudo do Meio, desta vez passados por mim, para ela rever a matéria e preparar-se para a ficha de hoje. A esta hora já a deve ter terminado. E foi a última!
Para mim, e acredito que para ela também, é um alívio!
Mas, como nem só de estudos vive uma criança, e a idade começa a apelar a novas experiências, ontem foi também dia de brincar com uma amiga, que a convidou para ir à sua casa.
Mais uma prova para a mãe galinha superar - deixar a sua pintainha voar um bocadinho, ainda que baixinho, sem a mãe por perto.
Afinal, ela também precisa de se distrair e começar a consolidar as suas amizades da infância, divertir-se e brincar, começar a criar alguma independência e saber estar com outras pessoas.
E o melhor é preparar-me, porque esta foi apenas a primeira! Daqui em diante, muitas mais virão!