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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Factos bloguísticos curiosos de 2017

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Os mais comentadores

Os comentários são a forma mais recompensadora de feedback para um autor. Por sabermos a sua importância, fomos à procura dos autores SAPO que mais comentaram o seu blog em 2017. Não deixe de lhes agradecer!

  1. marta-omeucanto
  2. Sofia
  3. Ana
  4. Chic'Ana
  5. Maria Araújo
  6. Carlos
  7. Sandra Dias
  8. A Desconhecida
  9. Ladys
  10. Maribel Maia

 

Dados constantes do relatório anual do Sapo Blogs.

 

Obrigada a todos os que, de alguma forma, contribuiram para que este cantinho continue por cá na blogosfera!

Coincidências, escolhas, acções e consequências

 

"Se Ira Levinson não tivesse tido um acidente de carro, e Luke e Sofia não tivessem passado naquele local naquele momento, parado e auxiliado Ira, nada do que aconteceu a seguir teria acontecido. Não saberiam um pouco da história de Ira, não teriam comprado aquela pintura, e não teriam a vida que resultou dessa simples acção…

Se Amanda tivesse ido ao encontro de Dawson no cemitério, ele não estaria mais tarde no bar, e não poderia ter salvo a vida do filho do homem que muitos anos antes, por acidente, matou. Não teria levado um tiro mortal e o seu coração nunca teria salvo o filho de Amanda, a mulher que sempre amou…

Se Travis tivesse cumprido a promessa que, um dia, fez à sua mulher Gaby, ela não estaria mais com ele. Mesmo indo contra os últimos desejos da sua amada, Travis fez uma escolha. E foi a escolha certa…"

 

 

Serão as nossas vidas, e as vidas destas personagens, pontuadas por uma série de coincidências? Ou será que, como diz Margarida Rebelo Pinto, não há coincidências?

Paul Kammerer acreditava nelas. Disse ele que, quando se dá uma coincidência, sempre se dão muitas mais, porque elas dão-se em séries, não são factos isolados. E assim surgiu a sua teoria da serialidade.

Ele defendia que, assim como o universo tende para a entropia/ desordem, também tende para a ordem e harmonia. Deste modo, haveria vários agrupamentos de factos e coincidências.

Coincidência ou não, a verdade é que a nossa vida rege-se por acções e decisões, que implicam escolhas.

A vida é feita de escolhas – algumas boas, outras não tão boas, algumas acertadas, outras erradas mas, ainda assim, são aquelas que fazemos – e essas escolhas têm as suas consequências. Se algumas escolhas são um erro, não devemos desanimar – é com os erros que aprendemos! E se uma escolha implica sempre optar por uma de várias coisas, é inevitável que, ao escolhermos uma, perdemos todas as outras e o que delas poderia advir. Quando damos um passo em frente, alguma coisa deixamos para trás.

Ao escolhermos, decidimo-nos por um determinado rumo, agimos em conformidade e, por cada acção nossa condicionamos, por vezes, não só a nossa vida mas também a de outras pessoas. Até mesmo daquelas que nem conhecemos ou imaginamos!

Será isso a comprovação da serialidade de coincidências a que Paul Kammerer se referia? Uma simples relação entre escolha-acção-consequência? Ou estará tudo escrito nas estrelas? Não faço ideia! 

Mas também não sei se gostaria de saber...

 

Factos curiosos sobre a Primavera

 

- Este ano, chega a 20 de Março (hoje), às 16h57m;

 

- O início da estação difere, de ano para ano, devido ao alinhamento da terra em relação ao sol, e também porque a terra não é um círculo perfeito nem o seu movimento é igual. Assim, a hora do início do equinócio da primavera depende desses ajustamentos devido ao eixo de rotação do planeta. (Acontece o mesmo nas outras três estações);

 

- No século XXI só houve dois anos em que o equinócio de Março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007). Nos demais, o equinócio tem ocorrido em 20 de Março. Prevê-se que, a partir de 2043, passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19;

 

- Nos próximos anos, o equinócio da primavera será, igualmente, a 20 de Março, respectivamente às 22h45m em 2015, 04h30m em 2016 e 10h28m em 2017;

 

- Enquanto que ao hemisfério norte chega a primavera, o hemisfério sul recebe o outono. Em setembro, dá-se o processo inverso; 

 

- A palavra deriva da expressão em latim "primo ver", ou primeiro verão;

 

- Está associada aos dias de sol, ao renascer da natureza e ao calor, assim como às alergias provocadas pelos pólenes;

 

- É uma das formas de determinar a Páscoa, que é marcada para o domingo que se seguir à primeira noite de lua cheia, após o equinócio;

 

- Em Portugal, os dias vão ficar maiores à razão de um minuto em cada 24 horas;

 

- No hemisfério sul, na cidade de Ushuaia, Argentina, uma das mais a sul do planeta, o sol vai nascer às 10:30 e pôr-se às 22:46;

 

- No ponto mais setentrional (a norte), numa pequena localidade da ilha de Spitsbergen chamada Longyerbyen, o sol nasce às 04:52 e põe-se às 17:21;

 

- Este ano, a Primavera vem acompanhada de nuvens, frio e chuva :(

 

 

Destino

Não é da sorte que o homem vive, mas das realidades que consegue criar…”

 

 

Há quem afirme que nascemos com o nosso destino traçado.

Há quem diga que, quanto mais tentamos fugir dele, mais nos aproximamos.

Há quem acredite que não é o destino que comanda as nossas acções, mas sim nós, que ditamos e fazemos o nosso destino!

E há quem pense que até podemos ter um destino traçado, mas que pode ser influenciado e até mudar a qualquer momento, conforme as atitudes e acções que tomarmos ao longo da vida, ou seja, um destino flexível, em que há interacção entre o desconhecido e o ser humano.

O destino pode ser utilizado como desculpa ou justificação para muitas coisas, mas não nos devemos resignar e aceitar este ou aquele acontecimento apenas porque “é o nosso destino”!

Não nos devemos acomodar a uma determinada situação, e permanecer inertes, utilizando tão vago argumento.

Podemos ter a sorte de algumas coisas ou pessoas surgirem na nossa vida, de forma inesperada. Mas cabe, a todos nós, agir e lutar para que possamos conquistar todas as outras.

Eu acredito que até podemos ter a nossa história manuscrita em folhas de rascunho, mas também podemos alterar os acontecimentos, os factos, as personagens, reescrever, e fazer a nossa própria história!

Os sentimentos têm peso e medida?

 

"Quando se gosta de alguém não há desculpas. Quando se gosta de alguém, não há nada mais importante do que essa outra pessoa. Não há mensagem que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estávamos a passar num sítio sem rede, porque a amiga não nos deu o recado, porque não estavámos em casa. Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram e não respondemos só no final do dia, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos." 

 

 

Como saber se alguém gosta de nós? E como medi-lo?

Será que isso é possível?

Quando se gosta de alguém, não há desculpas, é verdade. Mas também é verdade que não precisamos delas, porque pode e há, por vezes, factos reais que podem, em determinados momentos, limitar ou impedir as nossas acções.

É mais que natural que haja mensagens por abrir, porque no momento em que foram enviadas não as vimos. Podíamos nem estar ao pé do telemóvel, podia estar sem som, podíamos estar ocupados com outras coisas. Podemos até ter ficado mesmo sem bateria (normalmente isso acontece sempre quando mais precisamos). E, além disso, a nossa vida não se resume a um telemóvel.

E quem diz ao telemóvel, diz ao telefone ou à campainha. Porque, simplesmente, não somos obrigados a estar em casa, ou a estar em alerta, sempre à espera que alguma coisa aconteça, que alguém precise de nós, que alguém nos chame. Se o fizéssemos, não estaríamos a levar uma vida normal.

Quando gostamos de alguém, essas pessoas são realmente muito importantes para nós, mas será que não deverá haver nada mais importante que elas?

Tenho uma filha, tenho os meus pais, o meu irmão, os meus sobrinhos, o meu namorado...amo-os a todos, e são as pessoas mais importantes da minha vida. Mas, ainda assim, não posso viver a minha vida, única e exclusivamente, em função deles.

Quando queremos, e podemos, estar juntos, não existem desculpas. Nem precisamos delas!

Durante a semana, só estou com a minha filha de manhã e à noite, ora a prepará-la para ir para a escola, ora a prepará-la para ir para a cama. Será isso uma desculpa? Não, é uma realidade! Mas posso estar com ela com maior qualidade ao fim de semana e, por isso, faço-o.

O meu namorado trabalha de noite, eu de dia. Durante a semana muito difícilmente nos podemos ver. Como moramos longe, fica dispendioso andar de um lado para o outro. Será isso uma desculpa? Não, é a realidade! Mas quando temos um fim de semana e condições financeiras, estamos juntos!

O meu pai precisava de falar comigo, ligou-me, mas eu só vi a chamada perdida mais tarde, quando peguei no telemóvel. Será mais uma desculpa? Claro que não, se tivesse dado por isso, atendia!

Uma amiga pergunta-me se me posso encontrar com ela num determinado dia, mas eu já tinha outra coisa combinada. Será que estou a utilizar esse facto como desculpa? Penso que não, é um facto! Resta-me decidir racionalmente se não haverá problema em desmarcar o que estava programado, em virtude da necessidade da minha amiga.

Ainda assim, penso que, acima de tudo, não podemos atender a todas as solicitações que nos chegam, anulando-nos a nós próprios.

É com enorme prazer, satisfação, amor, carinho e dedicação que, quando realmente gostamos das pessoas, tentamos sempre estar lá para eles quando mais precisam. Mas convém que estejamos cá, também, para nós! 

Quanto à forma como demonstramos aquilo que sentimos, cada pessoa tem a sua maneira de o fazer. Muitas vezes não é aquela que gostaríamos, nem tão pouco aquela que nós usamos. Mas será que, quando se gosta, mesmo mostrando-o de diferentes formas, não o estamos a mostrar na mesma?

Perante uma determinada realidade, situação, facto, adversidade ou acontecimento, podem haver diversas reacções. 

É como se nos apresentassem uma meta, à qual podemos chegar por diferentes caminhos - uns escolhem o mais longo, outros o mais curto, uns escolhem o mais direito, outros o que tem mais curvas, mas no fim, todos lá chegam!

O amor é assim! A amizade é assim! Qualquer sentimento é assim! Mas, quando é verdadeiro, conseguimos transmiti-lo, e as pessoas sentem-no!

Quem nos conhece bem, sabe a forma própria que temos de demonstrar aquilo que sentimos. Conhece bem o valor dos nossos sentimentos!

E não terá motivos para duvidar deles!