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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

1 Foto, 1 Texto #34

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Tal como há flores que gostam de sol, e que precisam dele para viver

Para se abrirem, e mostrarem toda a sua beleza

Também nós precisamos de bons momentos da nossa vida

De leveza, calma e descontração

 

Da mesma forma que as plantas precisam da fotossíntese, para se alimentarem

Também nós precisamos de positivismo e boa energia

Precisamos do oxigénio que elas nos dão

Da serenidade que nos transmitem

 

Por isso, quando há "sol", tudo se parece conjugar

Tudo corre melhor

Tudo parece mais promissor, mais simples, mais bonito

E o que era negativo fica para trás

 

Mas o "sol" nem sempre está presente

E, quando ele se ausenta, as flores voltam a fechar-se em si mesmas

A energia desaparece, e dá lugar ao cansaço

E volta a realidade que, por algum tempo, nos permitimos esquecer

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1Texto 

Os "clientes de última hora"!

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Há clientes, e clientes.

Entre eles, os que vão em horário normal de expediente. E os que vão em cima da hora de fechar.

Visto pelo lado do cliente sabemos que, por vezes, a pessoa precisa mesmo daquele bem/ serviço, naquele momento, pelas mais diversas razões, e fica grata quando ainda é atendida, mesmo ali no limite, sem que a mandem voltar no dia seguinte.

Depois, há os que, simplesmente, não têm noção, nem bom senso, e acham que os funcionários devem estar sempre ali disponíveis, mesmo que já esteja na hora de encerrar.

 

Do outro lado, confesso que é extremamente irritante quando os clientes o fazem porque, na sua maioria (e muitas vezes conseguimos perceber isso), são pessoas que tinham tempo para ir antes, mas deixam para aquele momento só porque sim.

 

No outro dia, vi uma pessoa sentada à mesa, no café de um hipermercado, depois da hora deste encerrar as portas.

É certo que quem já está lá dentro, tem algum tempo para sair. Mas a pessoa podia ter pegado na garrafa de sumo, e no pão, e levado para comer noutro sítio qualquer.

Noutra ocasião, um conhecido meu lembrou-se que tinha que ir ao hipermercado e entrou quando faltavam 3 minutos para fechar.

Ontem, um cliente apareceu na loja onde a minha filha trabalha, faltava 1 minuto para ela fechar a porta. Tinha ido fazer as compras primeiro, porque ela diz que o dito vinha da zona do hipermercado (a loja fica no mesmo espaço).

 

É uma falta de respeito por quem trabalha. 

Por quem também quer dar o dia por terminado.

Por quem esteve ali a cumprir o seu horário, e quer ir para casa.

Por quem também tem vida, e família, para além do trabalho.

 

Haja consciência.

Uma coisa é uma necessidade, uma situação esporádica, uma urgência.

Outra, é fazê-lo por capricho, constantemente, sem pensar em quem está do outro lado.

 

 

 

Quando uma porta se fecha, uma janela se abre...

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Pois, está bem.

Isso é o que nos dizem para não nos sentirmos desanimados, quando algo de menos bom acontece.

Para não perdermos a esperança.

E acreditar que outras coisas boas nos esperam.

Mas ninguém sabe, realmente, se isso vai mesmo acontecer.

 

E, convenhamos...

...uma janela não é bem a mesma coisa, pois não?

Não se pode passar, por uma janela, da mesma forma que se atravessa uma porta.

Dá mais trabalho.

E soa assim como uma espécie de "prémio de consolação". 

A modos que "andar de cavalo para burro".

Se é para se abrir algo em troca, que seja uma outra porta. De preferência, dupla!

 

Brincadeira à parte, quando algo acontece temos tendência a ver apenas o imediato, a parte má, que é aquela que estamos a viver no momento e, por isso, tudo o resto parece um "cliché" que nos atiram, em jeito de consolo, mas sem grande sucesso.

Claro que, com o tempo, a vida segue, o que aconteceu vai ficando para trás, e por vezes, percebemos que até não foi assim tão mau.

E, nem sempre, mas uma ou outra vez, o que vem na sequência desses acontecimentos acaba por ser ainda melhor do que o aquilo que não queríamos ter perdido.

Seja uma "janela", ou uma "porta", o que se abra para nós.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A concha imaginária que nos protege

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Ao longo da nossa vida, passamos por períodos em que nos sentimos mais alegres, mais positivos, mais confiantes, mais ousados, mais determinados, de bem com a vida.

E, sem darmos conta, saímos da nossa concha e damo-nos ao mundo, e aos que nos rodeiam sem reservas.

Sentimo-nos bem, livres, realizados, felizes, imunes a qualquer factor externo que nos possa, de alguma forma, afectar.

 

 

E existem outros em que, sem percebermos, mudamos. 

A alegria passa a melancolia, o positivismo a negativismo, a confiança a insegurança, a determinação a receio. 

Deixamos de ser aquela pessoa que demos a conhecer, para sermos alguém que antes não existia.

Sem querer, voltamos para dentro da nossa concha, onde nos podemos fechar e sentir protegidos, mesmo de perigos que não existem.

 

 

Para quem nos observa de fora, pode parecer que estivemos a fingir algo que não éramos, que passámos uma imagem de nós que não corresponde à realidade de quem somos.

Mas não é verdade.

A nossa essência mantém-se. Algumas vezes a nu, outras, com armadura, o que torna mais difícil reconhecê-la.

A alma do negócio

Abre...fecha!

Infelizmente, é o que tem acontecido constantemente aqui na vila.

Quando alguma loja ou estabelecimento abre ao público, a primeira coisa em que pensamos é “quanto tempo vai durar”.

Num dia, estamos sentados numa chocolataria que deveria fazer a diferença; no outro, já é uma loja de roupa. E a loja de roupa que estava ao lado, já está vazia.

Fecha-se uma peixaria, abre-se uma loja de roupa.

Fecham-se lojas de roupa, abrem-se as de compra e venda de ouro, que estão na moda e a invadir-nos em todas as frentes.

Fecham-se lojas de decorações, abrem-se outras de esoterismo.

Fecham-se empresas de limpeza, abrem-se clínicas.

Inauguram-se novas lojas de vestuário, que estão abertas durante uma ou duas estações, e depois fecham, para voltarem a abrir, para voltarem a fechar.

Abrem-se lojas de cosmética, que acabam por encerrar.

Na antiga loja de informática, está agora uma companhia de seguros.

Nem determinados cafés e restaurantes resistem ao tempo e à crise.

Parece, de facto, deveras complicado fazer vingar um negócio por aqui. Não sei se estamos saturados de tudo, ou se nada do que nos oferecem nos faz realmente falta.

Ainda assim, constato que alguns dos estabelecimentos mais antigos, conseguem ir sobrevivendo.

O segredo? Não sei…Mas dizem os especialistas que o segredo é a alma do negócio! Ou será a alma do negócio que se mantém em segredo?