Passeio até às Azenhas do Mar
Com sol, mas muito vento. Ali ao pé do mar estava mesmo desagradável, mas ainda deu para tirar estas fotografias!
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Com sol, mas muito vento. Ali ao pé do mar estava mesmo desagradável, mas ainda deu para tirar estas fotografias!
Tenho por hábito acertar todos os relógios durante a tarde, no sábado em que muda a hora (tecnicamente só muda na madrugada de domingo), e até já tinha posto um daqueles meus famosos lembretes para não me esquecer.
Chegou o fim-de-semana e, mesmo sem lembrete, avisei a minha filha e acertei tudo. À noite, deitámo-nos tarde e o meu marido até comentou que, ainda por cima, íamos dormir menos uma hora.
No dia seguinte, o meu marido acorda assustado porque já passava das 06.30h e o despertador não tinha tocado, nem o colega ligado. Provavelmente, tinha-se esquecido da mudança da hora. Mandou mensagem ao amigo e levantou-se, mas aquilo estava a fazer-lhe muita confusão.
Perguntou-me várias vezes "Mas tens a certeza que é este fim-de-semana que a hora muda?", ao que eu lhe respondia "Tenho. Mas vê aí na box da Meo, que actualiza automaticamente."
Ele assim fez e, de facto, ainda tinha 5.30h. Pergunta-me mais uma vez se tenho a certeza e, só então, me lembro que a hora muda de sábado para domingo, e ainda era sábado de manhã!
Ou seja, por conta do feriado, fiquei toda baralhada e quis à força mudar a hora antes do tempo, de sexta para sábado!
E quem pagou foi o meu marido, que podia ter dormido mais uma hora e não o fez!
Sem espiga!
Soube mesmo bem este feriado da Quinta-feira da Ascenção, também conhecido por Quinta-feira da Espiga, em que é tradição ir apanhar a espiga, composta por espigas de cereais, flores campestres e raminhos de oliveira. Diz também a tradição que o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.
As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso.
Espiga – pão
Malmequer – ouro e prata
Papoila – amor, vida
Oliveira – azeite, paz, luz
Videira – vinho, alegria
Alecrim – saúde, força
Nós não fomos apanhar a espiga, mas aproveitámos para dormir até mais tarde e dedicámo-nos aos trabalhos manuais. Tudo é melhor que ir trabalhar!
Sabem tão bem estes feriados a meio de uma semana de trabalho! E o dia correu tão bem!
Esteve cá o irmão do meu marido a passar o dia connosco. Fomos às compras, almoçámos, brincámos e a tarde foi de praia, com direito aos primeiros mergulhos do ano!
Depois, sabe sempre bem um banhinho e um bom jantar. Enquanto o meu marido foi levar o irmão a casa, fiquei a arrumar tudo e a despachar-me a mim, afinal, amanhã é dia de acordar cedo. Deveria ter sido uma viagem rápida...mas não foi!
Ao ir a umas bombas de gasolina com o padrasto - único sítio onde saiu do carro - deve ter deixado cair a carteira e o telemóvel sem dar por isso. O que vale é que a carteira não tinha dinheiro e o telemóvel ficou sem bateria e já andava meio avariado. Mas não evita a despesa extra que vai ter por ter ficado sem documentos nenhuns - cartão de cidadão, carta de condução - e o trabalho que dá ligar para os bancos a cancelar cartões.
Ainda assim, depois do choque e desespero inicial, seria uma questão fácil de ultrapassar (que remédio). O problema é que, a juntar a tudo isto, o carro avariou (mais uma vez)!
E eu, que sempre fui uma acérrima defensora do nosso "boguinhas", começo a achar que foi um mau negócio. Em pouco mais de 2 anos, já gastou mais dinheiro a arranjá-lo do que aquele que o carro vale.
Sem carro, resta-lhe ir para o trabalho (como se a motivação fosse grande), em transportes públicos, que também não lhe facilitam, de todo, a vida.
Resta saber se vamos ter dinheiro para mandar arranjar o carro (se é que tem arranjo), ou se vai ter que ficar parado à porta. E ainda faltam uns bons meses para acabar de o pagar...
Mais um contratempo para ultrapassarmos juntos. O que não nos derruba, torna-nos mais fortes!