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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Festival Eurovisão da Canção 2023: 1ª semifinal

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É caso para dizer que este evento chegou a uma "Encruzilhada".

Pela primeira vez, não consegui gostar de nenhuma música.

Nem uma só.

 

Se, para muitos autores, o convite para o festival se assemelha a algo como "Sonhos de Liberdade", para compôr, para apresentar algo diferente, acabam por não transmitir isso nas canções que apresentam.

 

À medida que o desfile ia avançando, só pensava: "Ai Coração"... Em que caixote do lixo, das músicas que não servem para nada, foram buscar estas preciosidades?

 

Uma April Ivy que não chegou a decolar do palco, mas antes a esfregar-se e rebolar nele, fazendo acreditar que o "Modo Voo", que apregoa, só mesmo estampado no casaco.

 

Tirando uma ou outra música, quase todas elas se podem classificar como um "Contraste Mudo".

Um "Endless World" de músicas sem graça, muito parecidas, quase a pôr-nos a dormir, em vez de "Viver" este festival com energia.

Não havia, de todo, "Too Much Sauce".  Pelo contrário.

 

Se tivesse que eleger uma, e foi a única que me ficou na cabeça, seria a da Cláudia Pascoal que, nesta primeira semifinal, para além de afirmar "Nasci Maria", mostrou que não tinha "Sapatos de Cimento".

 

Quanto aos apresentadores, podem ser bons, mas já estão ultrapassados.

O Malato, então, parecia que estava a tentar decifrar o teleponto. Como se tivesse o pensamento toldado.

Deem o lugar a quem tem mais energia e garra, mais humor.

 

E, a quem estiver a pensar concorrer no próximo ano, ou for convidado, pense duas vezes antes de apresentar uma canção.

De certeza que conseguem fazer melhor.

 

Posto isto, e porque quase me era indiferente quem passasse à final, nem vou opinar sobre as 7 escolhidas.

Aguardemos a segunda semifinal.

 

 

Imagem: https://media.rtp.pt/festivaldacancao/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Festival Eurovisão da Canção 2022: 2ª semifinal

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Marcado o encontro para ontem à noite, com o marido "Ao Lado de Mim", lá assisti ao desfile de mais 10 músicas a concurso, e a disputar os 5 lugares entre as finalistas.

Era caso para dizer, em jeito de ponto de partida, "Solta a Voz e Canta", mas nem todos o conseguiram.

 

À medida que as canções iam sendo apresentadas, não fiquei com "Fome de Viagem", mas antes com fome de música boa, que me tocasse, que me dissesse algo, que me fizesse querer votar nela.

Disse muitas vezes que, na verdade, não existe uma fórmula vencedora, mas a verdade é que passam os anos, e o festival continua a apresentar muitas "Pontas Soltas", que podem não ajudar Portugal a chegar longe.

Mais, tenho a sensação, sempre que assisto a este espetáculo, que está, não diria "DÉGRÁ.DÊ", mas antes Démó.dê!

É certo que é o passado que faz de nós, quem hoje somos. Mas, que tal olhar um pouco mais para o presente e futuro? Já nem digo para a frente porque, aí, o que encontramos é sempre o "Mar no Fim".

 

Continuando...

Talvez por ser véspera do Dia da Mulher, e já em jeito de celebração às mulheres, a noite teve presente muito "Corpo de Mulher", algumas até, em estado de graça, quase, quase, a dar à luz, à espera de "Uma Mensagem Tua", e de cada um de nós, ou melhor, de um voto, que lhes indicasse se os rebentos nasceriam por cá ou, eventualmente, em Turim.

 

Curiosamente, talvez querendo poupar as futuras mamãs ao stress, pressão e experiência alucinante que iriam viver, as suas canções acabaram por não ser escolhidas.

Penso que, ao ver esse resultado, devem ter olhado para a barriga e dito aos seus bebés: Paciência. "Ainda Nos Temos" um ao outro, e isso é o mais importante! 

Apresentadas todas as músicas, restava esperar pelas votações, sem qualquer "Código 30" especial, e cujo peso continua a ser dividido, a meias, entre júri e público.

 

Desta vez, os meus palpites foram mais ao lado.

Acreditava que passariam Os Azeitonas, Cubita, Syro, Milhanas e Jonas. Só acertei em duas.

Relativamente à primeira, não tanto por gostar da música, mas por ser um pouco animada. Cubita, sim, gostei da música e voz.

Quanto ao Syro, o que dizer. A música é boa. A letra também. É um potencial vencedor. Mas... Só consigo ter na cabeça outras músicas dele, que não esta, como "Perto de Mim" ou a minha favorita "Acordar".

Milhanas e Jonas, pela presença em palco.

 

Os fiascos, para mim, foram Inês Homem de Melo e Pepperoni Passion, que não percebo como foram apuradas. Talvez porque já havia muita música morta e precisavam de intercalar com algumas mais ritmadas. Felizmente, não apuraram O Vampiro Solitário.

Quanto a Pongo e Tristany, será caso para dizer: primeiro estranha-se, depois entranha-se? Põe toda a gente a dançar, e a cantar, é verdade, mas...

 

Balanço feito das duas semifinais, continuo a ter mais presente, de entre as dez finalistas, a música da Maro. 

Que vença a melhor!

Ou não...

 

 

Imagem: eurovisionworld.com

 

 

 

Festival Eurovisão da Canção 2022: 1ª semifinal

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"Amanhã" irá decorrer a segunda semifinal do Festival da Canção 2022 mas, enquanto isso, aqui fica o balanço da primeira, que teve lugar ontem:

Todos os anos há uma certa "Hope" de que músicas diferentes, e melhores, apareçam no festival mas, sei lá, acho que só de se pensar em festival da canção, os autores bloqueiam, e a inspiração desaparece.

Parecemos mesmo um "Povo Pequenino". Até podíamos ser mas, ainda assim, arriscar mais.

"Why" not?

O que temos a perder?

"Calisun" não foi, de todo, "A minha praia"

E nem com com umas garrafas de "Ginger Ale" consegui animar-me para enfrentar, até ao fim, a "Odisseia" de canções. 

"Como é bom esperar alguém" que se destaque no meio no meio de tantas actuações, e nos faça dizer que é aquela.

Mas, confesso, a única música que me ficou no ouvido, e mais o refrão do que tudo o resto, foi 

"Saudade, Saudade", da Maro.

 

Apresentadas as 10 primeiras músicas, a minha aposta foi para FF e Aurea, por motivos óbvios. Não iam eliminá-los na semifinal, sendo as pessoas e vozes que são. E, vá, há que dar algum crédito às suas músicas. Também apostei n'Os Quatro e Meia. E na Maro.

Só falhei na minha quinta aposta. Pensei que fossem apurados os Fado Bicha, mas acabou por passar a Diana Castro.

 

Agora resta esperar por amanhã. Mas a única que, não sendo fantástica, para mim tem potencial é "Ainda nos Temos", do Syro.

E por aí, viram a semifinal?

Têm alguma preferida?

 

 

Imagem: atelevisao

 

Festival Eurovisão da Canção: The Black Mamba passam à final!

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Muito se falou da música que iria representar Portugal no festival Eurovisão da Canção 2021, em Roterdão, desde que os The Black Mamba foram escolhidos.

Ah e tal, a música é em inglês.

Ah e tal, a música está nos últimos lugares nas casas de apostas.

Ah e tal, nem da semifinal vamos passar.

 

Pois...

Afinal, passou.

Estamos na final. E foi merecido!

Pode não ser música para vencer, até porque a concorrência é forte. 

Mas estiveram bem melhores que outros participantes, e outras músicas.

Sem grandes fogos de artifício, com aquela voz inconfundível do Tatanka, aquele estilo único da banda, e todo o significado da canção, naquele país.

E ao que parece, andam a fazer sucesso por lá.

Em grande parte, pela música que elegeram para o festival mas, também agora, pelo single "Crazy Nando", lançado ontem, e gravado no hotel onde estão instalados.

Independentemente do lugar que consigam alcançar, para eles, tudo isto já é uma vitória, e uma experiência única.

 

Quanto a esta segunda semifinal, fiquei bastante surpreendida porque os artistas levaram, maioritariamente, músicas pop electrónica, dançáveis, alegres. 

A minha favorita era a da Sérvia. Passou.

Também gostei das de San Marino, Grécia, Bulgária. E passaram.

Por incrível que pareça, gostei da música da Finlândia, um rock mais pesado que, por norma, nunca aprecio. 

Depois, claro, torcia por Portugal. E passou!

 

Já as da Suiça e da Islândia, não consigo perceber como são favoritas. E se a primeira, apesar de estranha, é forte, a segunda não me diz mesmo nada.

De resto, era-me um pouco indiferente. A da Moldávia tem um bom ritmo, quando a artista não está a cantar. E a da Albânia, é mais para o tradicional, mas forte também. 

A da Letónia, que ficou pelo caminho, era muito estranha mas, curiosamente, aquele refrão fica na cabeça.

 

Das canções apresentadas pelos Big Five, cabendo ontem à França, Reino Unido e Espanha, só não gostei da do Reino Unido. A França poderá ser uma potencial vencedora. 

 

Agora resta esperar por amanhã, pela grande final, para ver quem será o grande vencedor de 2021!

E que o amor, e a sorte, estejam com Portugal. E com os seus representantes - The Black Mamba!

 

Foto: The Black Mamba

The Black Mamba vencem o Festival da Canção!

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"Love was on our side

Luck was on our side

Portugal was on our side

And we won the final tonight"

 

E pronto, está escolhida a música que nos irá representar no Festival da Canção, em Roterdão.

Não fiz uma grande festa, não vibrei com a vitória. Mas, ainda assim, penso que foi uma boa escolha.

Os The Black Mamba foram os vencedores da noite, depois de uma renhida disputa com a Carolina Deslandes.

 

Analisando de uma forma mais isenta cada uma das concorrentes, poder-se-ia dizer que Romeu Bairos era muito Conan, e por isso, não valia a pena.

A da Carolina era muito Salvador Sobral, e não valia a pena.

Neev, a minha preferida em termos de gosto pessoal, era muito Duncan, e não valeria a pena. Embora o imaginasse já na "Green Room" de Roterdão, porque ele tem aquele "ar" meio internacional.

A do Pedro Gonçalves fica no ouvido, é gira, mas mais comercial.

Não gostando da música da Valéria, a mesma valia pela voz, pela garra, pela mensagem.

Passei a gostar um pouco mais de Contramão, mas não o suficiente para considerá-la uma possível vencedora. Da música da Fábia, só consegui perceber um verso ou dois. Joana Alegre, timbre bonito, mas sem muita presença em palco. Eu.clides? Bem... sem comentários.

Posto isto, aliando a presença em palco, singularidade da banda, a boa música, e a voz peculiar do vocalista, foi uma justa vencedora.

 

 

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Não resisti a adaptar o refrão da música da Carolina Deslandes, cujo título caiu na perfeição ao 2º lugar, em que ficou:

"Foram tantas pontuações

para à vitória chegar

Que no final eu estava mesmo quase a acreditar
 
Queria tanto poder ganhar
e Portugal representar
Estive quase lá...
Foi por um triz"
 
 
E para o Neev, que ficou no terceiro lugar:
 
"Eu era um dos favoritos
E até diziam que eu ia ganhar
Mas o júri não foi 
Da mesma opinião
E apenas fiquei no terceiro lugar"
 
 
 
Por último, para o repetente Pedro Gonçalves:
 
"Assim que vi o anúncio
Decidi Participar
E entre mais de 700
Nem queria acreditar
Consegui ser apurado
E novamente eliminado
Sei
Não vale a pena
Eu não quero mais voltar"