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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Das férias, e do regresso ao trabalho

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Cumprindo a tradição, voltei a escolher as minhas férias no mês de Agosto.

Já tinha tido uma semana em Julho, em conjunto com o meu marido.

A minha filha teve na semana seguinte. Não conseguimos estar juntas.

 

Em Agosto, só consegui estar com ela, em modo férias, um dia! 

Tivemos sorte com o tempo. Foi um daqueles dias de calor, em que fomos as duas à praia, matar saudades dos velhos tempos.

Só as duas.

 

A vida muda.

As pessoas mudam.

As circunstâncias mudam.

E, se há coisa que senti falta, nestas férias, foi de as aproveitar com a minha filha.

Mas ela agora trabalha. Tem as suas responsabilidades. 

 

Por outro lado, é, também, por ela estar a trabalhar, que não sinto aquele "ódio" de estimação pelo mês de Setembro, que significava, para além do regresso ao trabalho, o regresso às aulas.

Mesmo em relação ao trabalho, apesar de sentir que podia estar mais dias de férias, voltei e parece que nem saí daqui.

Tudo entrou no ritmo sem stress.

 

Quanto às férias, serviram para esquecer horários, e a rotina laboral, para dar lugar a caminhadas, umas idas à praia, ver filmes e séries, limpar as orelhas à casa, e dar colo e fazer companhia às felinas. 

 

E, de repente, a minha filha tem 18 anos!

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Entre o aniversário da Amora e o da Becas, eis que temos o aniversário da minha filha.

E, de repente, a minha filha faz 18 anos!

Como assim, já 18 anos?!

 

Ah, pois.

Agora, acaba-se a companhia da mãe nas consultas médicas e afins. Já é crescidinha para ir sozinha.

Agora, acaba-se o ter que autorizá-la, em documentos oficiais, para o que quer que seja. Já pode decidir por si.

Agora, acabam-se muitas coisas.

Mas terão início outras tantas.

E, imaginem, no próximo dia 30, já poderá, pela primeira vez, exercer o seu direito de voto!

 

Este é o momento em que a lagarta se transforma em borboleta, pronta a abrir as asas, e voar.

No entanto, para nós, continua a ser a mesma menina-mulher de sempre. Para quem estaremos sempre cá.

 

Um Feliz Aniversário!

E bem vinda ao mundo louco dos adultos!

 

Partilhar o guarda roupa entre mãe e filha

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Se, há uns anos, a minha filha ainda usava botas, com o tempo, as mesmas foram sendo substituídas por ténis.

Enquanto eu usava e, dali a uns tempos, tinha que comprar novas, ela deixou de usar, e foram ficando esquecidas nas caixas debaixo da cama.

Hoje, está tempo de chuva. Tenho roupa clara vestida, mas as únicas botas que tenho são pretas (ainda não renovei o calçado de inverno).

 

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Lembrei-me que, em tempos, vi numa caixa, umas botas dela, castanhas. Ainda estão em condições de usar. Foi só limpá-las. Servem-me, e são confortáveis. Acho que vão ficar para mim.

Aliás, vinha pelo caminho a pensar que hoje estou totalmente reciclada, com coisas que eram da minha filha, que ela já não usa, e despachou para mim.

As calças, cinzentas, estão boas, nem largas, como algumas que tenho, que assim ficaram com o uso, nem demasiado apertadas, que me impeçam os movimentos.

 

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A camisola, que ela adorava na altura em que foi comprada, e com a qual chegou a fazer a sessão fotográfica para o book, há uns anos, é agora passado para ela, mas presente para mim.

E o casaco, que até faz conjunto com a camisola, também me deu, porque não tem intenção de usar mais.

O seu estilo agora é outro. E quem ganha sou eu que, assim, fico com roupa nova sem gastar dinheiro!

 

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Mas não sou só eu que uso as coisas dela.

No outro dia, quis usar um macacão preto que tinha comprado para as duas, mas não tinha sandálias a condizer. Como disse, ela é miúda de ténis. E nem quando a convidei para ir à sapataria comprar sandálias, quis ir.

Por isso, a solução foi usar as minhas, que comprei este verão.

No baile de finalistas do 9º ano, levou um vestido meu, dos meus 20 anos.

Por vezes, lá vai um casaco ou outro.

E, para dormir, já várias vezes me assaltou a gaveta das T-shirts e pijamas. Segundo ela, tenho umas T-shirts giras.

 

E assim, apesar de não sermos irmãs nem amigas, com a vantagem de termos um corpo muito parecido e calçar números próximos, vamos partilhando o guarda roupa entre nós.

 

O detergente da loiça, um desejo e um rebuçado!

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Ontem, quando fui lavar a loiça do almoço, estreei o detergente com aroma a laranja. 

E veio-me, imediatamente, à memória, aqueles rebuçados "diamante", com sabor a laranja, que sempre adorei, pelo sabor ácido que têm!

Comentei com a minha filha e o com meu marido, que logo se fez ao caminho para me ir comprar os ditos rebuçados.

 

Passados uns minutos, lá chegou ele com uma embalagem de diamantes. 

Um de laranja para mim, um de tangerina para a minha filha e um de limão para o meu marido.

Soube-me mesmo bem! Deu para matar as saudades e o desejo. E ainda me atrevi com um segundo, de tangerina, que também é bastante ácido, como eu gosto.

Foi a conta certa. Já mestava a sentir o efeito do ácido na língua.

 

Dizia a minha filha:

"Oh mãe, agora cada vez que lavares a loiça, chupas um rebuçado!"

 

Respondi-lhe: 

"É melhor não, senão quando acabar a embalagem de detergente, já eu estou com diabetes!"

 

O que vale é que a embalagem é pequena e, dividindo por todos, não corro esse risco.

Mas não esperava que o meu marido fosse mesmo comprar os rebuçados.

Quem tem um marido assim, tem tudo!