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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Primeira semifinal da Eurovisão

(e Portugal lá se apurou para a final!)

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Decorreu ontem, em Basileia, Suiça, a primeira semifinal do Festival Eurovisão da Canção, na qual actuaram 15 países, entre os quais o nosso.

Com lugar para apenas 10 finalistas, o desfile começou com cada representante a dar o seu melhor.

Eu ainda não conhecia nenhuma das músicas. Nem sequer me lembrava de como era a nossa (nunca foi música que cativasse ou ficasse no ouvido).

Para mim, não houve nenhuma que pudesse dizer "Uau, esta sim!".

A da Islândia foi uma das minhas escolhidas para passar, e é finalista.

A da Polónia era, como dizia Salvador Sobral, muito "fogo de artifício". Mais do mesmo. Mas passou.

A Eslovénia, com uma música calma, inspirada na doença da mulher do artista, era outra das que eu não me importava que passasse, mas ficou pelo caminho.

Já a Estónia, não sei se passou por aquela coreografia complicada com as pernas, ou se pelos apreciadores de um bom espresso macchiato, que votaram em massa para esta canção se apurar.

 

Irritou-me um pouco os comentários relativamente à Ucrânia: "Ah e tal, a Ucrânia tem de passar. Foi sempre apurada. Não é pela guerra, é mesmo pela música."

Tretas!

A música não era nada de especial. Foi apurada sim, por causa da guerra. E não, para mim não se fez justiça.

 

A Suécia é uma das favoritas a vencer o festival (vale o que vale). O refrão é o que safa a música porque, de facto, é contagiante. Está na final. 

Tal como a Noruega, talvez a melhor desta primeira semifinal.

 

E Portugal

Pois... Apurou-se para a final!

E foi uma bofetada de luva branca para todos os que diziam que ficava já pelo caminho (eu incluída).

Só tive pena de não ter sido ontem a final. Podia ser que um outro milagre de Nossa Senhora de Fátima ocorresse, e nos desse uma surpresa. Assim, conseguimos só uma parte do milagre. Já não é mau.

Parabéns, Napa!

 

San Marino e Albânia, outras que eu escolheria para a final, e que conseguiram passar. Gostei do ritmo da primeira, e da força da segunda.

Já os Países Baixos, passaram, quem sabe, por questões que nada terão a ver com música. Porque a mesma era fraquinha.

E Chipre, que também tinha uma música convidativa, ficou pelo caminho, com pena minha.

 

Espero que na quinta-feira, na segunda semifinal, consiga encontrar "aquela música". Ainda que não vença. Mas que me marque pela positiva.

 

Quanto ao resto do programa, tenho a dizer que foi melhor a performance após as actuações dos concorrentes, do que todo o desfile das 15 canções!

E actuou a Iolanda, juntamente com outros 3 artistas que estiveram presentes no ano passado, a recriar o tema vencedor da Céline Dion "Ne Partez Pas Sans Mois", que venceu a Eurovisão em 1988.

 

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Imagens: EurovisionSongContest e eurovisionworld

 

Portugal está na final da Eurovisão!

(pela quarta vez consecutiva)

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O "Grito" da Iolanda fez-se ouvir, e bem, em Malmö.

Numa semifinal mediana, com demasiado ruído, extravagância e luz, sem haver uma única música que se destaque, que uma pessoa possa dizer "gostei, é bonita", Portugal até primou pela simplicidade, pela voz, pela música, e foi justamente apurado.

Nunca foi uma canção que me dissesse muito mas, tendo em conta a concorrência... E até foi bastante aplaudida após a actuação!

 

Quanto às restantes finalistas, temos as canções de Chipre, Sérvia, Ucrânia, Eslovénia, Finlandia e Luxemburgo, nas quais tinha apostado para o apuramento e que, para mim, são menos más.

E ainda a favorita da Croácia, a da Lituânia e a satânica da Irlanda.

Eu teria preferido as da Islândia e do Azerbeijão. 

 

Quanto às canções dos Big Five, das que foram apresentadas ontem, só gostei da Alemanha, mas imagino que vá ficar nos últimos lugares da final.

 

A Austrália, desta vez, não foi apurada. E fiquei surpreendida. Porque, desde que participa como país convidado, está sempre na final.

 

E por aí, viram?

Quais foras as vossas favoritas?

 

Imagem: EurovisionSongContest

 

"Dia do Diploma" na Escola Secundária José Saramago

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Ontem foi um dia em grande na Escola Secundária José Saramago.

De manhã, e no âmbito da celebração do centenário do escritor esteve presente, na escola, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Ao final do dia, decorreu a cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos distinguidos com mérito, e a todos os finalistas do ano lectivo 2021/2022, naquele que é chamado o "Dia do Diploma".

 

De salientar que a escola não publicou nada no seu site, nem contactou os alunos.

Apenas pediu aos Directores de Turma, das turmas do ano passado, para enviarem email aos seus alunos. Isto, para o dito "email institucional", usado ao longo do ano lectivo para comunicações entre professores/ alunos e que, uma vez terminados os estudos, a maior parte já nem usa, ou vê.

Ou seja, a minha filha só soube porque uma amiga e colega de turma a avisou.

 

A directora de turma pediu a confirmação, algo que já fizemos depois do prazo, porque não sabíamos qual seria o horário da minha filha nesse dia.

Ontem, lá estivemos.

Da turma dela, creio que só apareceu a minha filha e duas amigas.

Quando chegámos, já o recinto estava cheio.

 

Elas ficaram perto da Directora de Turma.

Nós arranjámos lá um espaço para assistir.

 

Começou a entrega dos diplomas de mérito, com direito a palco, anúncio e palmas pelos presentes.

Tudo como manda a ocasião.

Mas...

 

Terminada essa entrega, cada um foi à sua vida.

Que é como quem diz, cada director de turma foi com os seus alunos para um canto qualquer, para lhes entregar os diplomas, à pressão.

Isto cabe na cabeça de alguém?

Então não fazia mais sentido chamar as turmas ao palco, para a entrega dos diplomas?

 

Enfim.

Lá pedimos para tirar uma foto com a professora.

E um dos alunos, encarregado da reportagem fotográfica, tirou fotos também, mas não sabemos se as chegaremos a ver.

A professora despediu-se, porque tinha mais turmas a quem entregar diplomas.

A seguir, quem quissesse ia comer bolo, e quem não quisesse, estava despachada, em menos de meia hora.

 

Sinceramente, foi uma desilusão.

Esperava algo diferente, mais condizente com aquilo que se espera de uma cerimónia.

Para isso, quase nem valia a pena termos ido lá.

Em qualquer momento os alunos iam levantar os diplomas.

 

 

 

Foi eleito mais um "ídolo" de Portugal

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Esta nova edição do Ídolos deu muito que falar, não só pela nova apresentadora escolhida - Sara Matos - mas, sobretudo, pelo novo painel de jurados - Tatanka, Joana Marques, Ana Bacalhau e Martim Sousa Tavares.

Logo após a tranmissão do primeiro programa, foram várias as críticas, e muitas as pessoas que afirmaram que não iriam continuar a ver.

 

Eu, confesso, só vi ontem a gala final.

Não gostei de ver a Sara Matos como apresentadora. Ela pode ter imenso talento para dançar, cantar ou representar, mas a apresentar o Ídolos, não gostei.  

 

Quanto aos jurados, o bom de só ver a última gala, é que só têm elogios para os concorrentes.

Estão mais descontraídos, porque não são eles que vão escolher, nem avaliar. Brincam, dizem umas piadas.

E para eles está tudo bem: as actuações são fantásticas, qualquer um pode ganhar, já são todos vencedores.

Por isso, nada a apontar.

 

Só conhecia os finalistas pelo que tenho lido sobre eles, mas nunca os tinha ouvido cantar.

Portanto, ontem foi uma estreia para mim.

Não consegui avaliar a evolução, nem se estavam melhor ou pior que noutras galas.

Disse ao meu marido que, em termos do que se procura num "ídolo", o Eduardo era o que mais se destacava e, por isso, poderia ser vencedor, embora não faça muito o meu estilo.

 

A Beatriz foi a primeira a ficar pelo caminho.

Por coincidência (ou não), pelo que percebi, foi a que mais cantou em português nesta edição. Pelo menos na gala final, fê-lo. Foi a andar.

Para mim, tinha melhor voz que a Eva.

Mas já sabia que, entre as duas, sairía a Beatriz.

 

A Eva era uma das favoritas à vitória.

Não mereceu toda a polémica, mensagens e críticas que recebeu por ser filha de quem é.

No entanto, a mim, não me encantou, nem convenceu.

 

Após ouvir a Juliana na primeira actuação passei a torcer por ela.

Quando cantou pela segunda vez, em português, afirmei: vai ficar por aqui.

Não que tenha cantado mal, mas pareceu-me que foi "engolida" pela banda.

E depois, lá está, cantou em português!

A sério que não percebo porque é que as pessoas estão sempre a criticar os concorrentes por não cantarem na nossa língua mas, quando o fazem, são as mesmas pessoas a mandá-los para casa.

 

Portanto, o duelo final foi entre a Eva e o Eduardo.

E, não gostando do estilo de música que canta, considero que o Eduardo foi um justo vencedor. 

Foi, assim, eleito mais um "ídolo" de Portugal!

 

Mas, como eu dizia à minha filha, não interessa quem vence o programa, interessa quem consegue vingar com a sua participação nele.

Por isso, daqui a uns tempos, veremos quem colheu melhores frutos!

 

Imagem: Ídolos

E Portugal está na final da Eurovisão!

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Decorreu ontem, em Turim, a primeira semifinal do Festival Eurovisão da Canção, e eu estava a torcer pelo apuramento da Maro, e da sua canção "saudade, saudade", para a final do próximo sábado.

Pelo caminho, aproveitei para conhecer as restantes canções.

 

Não achei grande piada às músicas da Albânia e Letónia.

A terceira, da Lituânia, fez-me lembrar um pouco a canção da Bélgica, do ano passado.

 

A da Suíça não era uma das minhas favoritas, mas calculei que passasse.

Eslovénia nem pensar. Música fraquinha.

Seguiu-se a Ucrânia, com uma música ao estilo do ano passado. Gostei.

A Bulgária foi para esquecer. Um rock sem graça.

 

Chegámos aos Países Baixos.

E, às tantas, estávamos (eu e a minha filha) a cantar o "ooooooo...", "ahhhhhh...". Fica no ouvido. Mais uma que acreditava que passaria.

A Moldávia tem vindo a habituar-nos a músicas divertidas, por isso, esta foi mais uma. Não achei nada de especial, mas apostei no seu apuramento.

 

A partir daqui, para mim as canções começaram a melhorar, com Portugal, Croácia, Dinamarca e Áustria entre as minhas favoritas.

A representante da Dinamarca fez-me lembrar, no início da actuação, a Adele.

 

Não dava nada pela música da Islância.

A da Grécia, melhorou.

E o que me fartei de rir com os lobos e as bananas da Noruega, e a sua coreografia! Era uma candidata a passar, embora só mesmo pela diversão.

 

Finalmente, e fechando com chave de ouro, aquela que, para mim, nesta semifinal, foi a minha preferida: a Arménia!

 

 

 

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Portanto, assim em jeito de juri, tinha escolhido para passar:

Portugal, Croácia, Dinamarca, Áustria e Arménia, como minhas preferidas

Suíça, Ucrânia, Países Baixos, Moldávia e Grécia, como escolhas possíveis

Acertei nas 5 últimas, mas só 2 das minhas favoritas passaram, onde se inclui a Maro.

 

E, assim, Portugal está na final da Eurovisão!

Agora é torcer para que sábado fique numa boa posição.

 

 

Imagens: RTP - Festival da Canção