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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Portugal está na final da Eurovisão!

(pela quarta vez consecutiva)

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O "Grito" da Iolanda fez-se ouvir, e bem, em Malmö.

Numa semifinal mediana, com demasiado ruído, extravagância e luz, sem haver uma única música que se destaque, que uma pessoa possa dizer "gostei, é bonita", Portugal até primou pela simplicidade, pela voz, pela música, e foi justamente apurado.

Nunca foi uma canção que me dissesse muito mas, tendo em conta a concorrência... E até foi bastante aplaudida após a actuação!

 

Quanto às restantes finalistas, temos as canções de Chipre, Sérvia, Ucrânia, Eslovénia, Finlandia e Luxemburgo, nas quais tinha apostado para o apuramento e que, para mim, são menos más.

E ainda a favorita da Croácia, a da Lituânia e a satânica da Irlanda.

Eu teria preferido as da Islândia e do Azerbeijão. 

 

Quanto às canções dos Big Five, das que foram apresentadas ontem, só gostei da Alemanha, mas imagino que vá ficar nos últimos lugares da final.

 

A Austrália, desta vez, não foi apurada. E fiquei surpreendida. Porque, desde que participa como país convidado, está sempre na final.

 

E por aí, viram?

Quais foras as vossas favoritas?

 

Imagem: EurovisionSongContest

 

"Dia do Diploma" na Escola Secundária José Saramago

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Ontem foi um dia em grande na Escola Secundária José Saramago.

De manhã, e no âmbito da celebração do centenário do escritor esteve presente, na escola, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Ao final do dia, decorreu a cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos distinguidos com mérito, e a todos os finalistas do ano lectivo 2021/2022, naquele que é chamado o "Dia do Diploma".

 

De salientar que a escola não publicou nada no seu site, nem contactou os alunos.

Apenas pediu aos Directores de Turma, das turmas do ano passado, para enviarem email aos seus alunos. Isto, para o dito "email institucional", usado ao longo do ano lectivo para comunicações entre professores/ alunos e que, uma vez terminados os estudos, a maior parte já nem usa, ou vê.

Ou seja, a minha filha só soube porque uma amiga e colega de turma a avisou.

 

A directora de turma pediu a confirmação, algo que já fizemos depois do prazo, porque não sabíamos qual seria o horário da minha filha nesse dia.

Ontem, lá estivemos.

Da turma dela, creio que só apareceu a minha filha e duas amigas.

Quando chegámos, já o recinto estava cheio.

 

Elas ficaram perto da Directora de Turma.

Nós arranjámos lá um espaço para assistir.

 

Começou a entrega dos diplomas de mérito, com direito a palco, anúncio e palmas pelos presentes.

Tudo como manda a ocasião.

Mas...

 

Terminada essa entrega, cada um foi à sua vida.

Que é como quem diz, cada director de turma foi com os seus alunos para um canto qualquer, para lhes entregar os diplomas, à pressão.

Isto cabe na cabeça de alguém?

Então não fazia mais sentido chamar as turmas ao palco, para a entrega dos diplomas?

 

Enfim.

Lá pedimos para tirar uma foto com a professora.

E um dos alunos, encarregado da reportagem fotográfica, tirou fotos também, mas não sabemos se as chegaremos a ver.

A professora despediu-se, porque tinha mais turmas a quem entregar diplomas.

A seguir, quem quissesse ia comer bolo, e quem não quisesse, estava despachada, em menos de meia hora.

 

Sinceramente, foi uma desilusão.

Esperava algo diferente, mais condizente com aquilo que se espera de uma cerimónia.

Para isso, quase nem valia a pena termos ido lá.

Em qualquer momento os alunos iam levantar os diplomas.

 

 

 

Foi eleito mais um "ídolo" de Portugal

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Esta nova edição do Ídolos deu muito que falar, não só pela nova apresentadora escolhida - Sara Matos - mas, sobretudo, pelo novo painel de jurados - Tatanka, Joana Marques, Ana Bacalhau e Martim Sousa Tavares.

Logo após a tranmissão do primeiro programa, foram várias as críticas, e muitas as pessoas que afirmaram que não iriam continuar a ver.

 

Eu, confesso, só vi ontem a gala final.

Não gostei de ver a Sara Matos como apresentadora. Ela pode ter imenso talento para dançar, cantar ou representar, mas a apresentar o Ídolos, não gostei.  

 

Quanto aos jurados, o bom de só ver a última gala, é que só têm elogios para os concorrentes.

Estão mais descontraídos, porque não são eles que vão escolher, nem avaliar. Brincam, dizem umas piadas.

E para eles está tudo bem: as actuações são fantásticas, qualquer um pode ganhar, já são todos vencedores.

Por isso, nada a apontar.

 

Só conhecia os finalistas pelo que tenho lido sobre eles, mas nunca os tinha ouvido cantar.

Portanto, ontem foi uma estreia para mim.

Não consegui avaliar a evolução, nem se estavam melhor ou pior que noutras galas.

Disse ao meu marido que, em termos do que se procura num "ídolo", o Eduardo era o que mais se destacava e, por isso, poderia ser vencedor, embora não faça muito o meu estilo.

 

A Beatriz foi a primeira a ficar pelo caminho.

Por coincidência (ou não), pelo que percebi, foi a que mais cantou em português nesta edição. Pelo menos na gala final, fê-lo. Foi a andar.

Para mim, tinha melhor voz que a Eva.

Mas já sabia que, entre as duas, sairía a Beatriz.

 

A Eva era uma das favoritas à vitória.

Não mereceu toda a polémica, mensagens e críticas que recebeu por ser filha de quem é.

No entanto, a mim, não me encantou, nem convenceu.

 

Após ouvir a Juliana na primeira actuação passei a torcer por ela.

Quando cantou pela segunda vez, em português, afirmei: vai ficar por aqui.

Não que tenha cantado mal, mas pareceu-me que foi "engolida" pela banda.

E depois, lá está, cantou em português!

A sério que não percebo porque é que as pessoas estão sempre a criticar os concorrentes por não cantarem na nossa língua mas, quando o fazem, são as mesmas pessoas a mandá-los para casa.

 

Portanto, o duelo final foi entre a Eva e o Eduardo.

E, não gostando do estilo de música que canta, considero que o Eduardo foi um justo vencedor. 

Foi, assim, eleito mais um "ídolo" de Portugal!

 

Mas, como eu dizia à minha filha, não interessa quem vence o programa, interessa quem consegue vingar com a sua participação nele.

Por isso, daqui a uns tempos, veremos quem colheu melhores frutos!

 

Imagem: Ídolos

E Portugal está na final da Eurovisão!

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Decorreu ontem, em Turim, a primeira semifinal do Festival Eurovisão da Canção, e eu estava a torcer pelo apuramento da Maro, e da sua canção "saudade, saudade", para a final do próximo sábado.

Pelo caminho, aproveitei para conhecer as restantes canções.

 

Não achei grande piada às músicas da Albânia e Letónia.

A terceira, da Lituânia, fez-me lembrar um pouco a canção da Bélgica, do ano passado.

 

A da Suíça não era uma das minhas favoritas, mas calculei que passasse.

Eslovénia nem pensar. Música fraquinha.

Seguiu-se a Ucrânia, com uma música ao estilo do ano passado. Gostei.

A Bulgária foi para esquecer. Um rock sem graça.

 

Chegámos aos Países Baixos.

E, às tantas, estávamos (eu e a minha filha) a cantar o "ooooooo...", "ahhhhhh...". Fica no ouvido. Mais uma que acreditava que passaria.

A Moldávia tem vindo a habituar-nos a músicas divertidas, por isso, esta foi mais uma. Não achei nada de especial, mas apostei no seu apuramento.

 

A partir daqui, para mim as canções começaram a melhorar, com Portugal, Croácia, Dinamarca e Áustria entre as minhas favoritas.

A representante da Dinamarca fez-me lembrar, no início da actuação, a Adele.

 

Não dava nada pela música da Islância.

A da Grécia, melhorou.

E o que me fartei de rir com os lobos e as bananas da Noruega, e a sua coreografia! Era uma candidata a passar, embora só mesmo pela diversão.

 

Finalmente, e fechando com chave de ouro, aquela que, para mim, nesta semifinal, foi a minha preferida: a Arménia!

 

 

 

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Portanto, assim em jeito de juri, tinha escolhido para passar:

Portugal, Croácia, Dinamarca, Áustria e Arménia, como minhas preferidas

Suíça, Ucrânia, Países Baixos, Moldávia e Grécia, como escolhas possíveis

Acertei nas 5 últimas, mas só 2 das minhas favoritas passaram, onde se inclui a Maro.

 

E, assim, Portugal está na final da Eurovisão!

Agora é torcer para que sábado fique numa boa posição.

 

 

Imagens: RTP - Festival da Canção

A final do The Voice Kids e a homenagem à Catarina Furtado

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No fim de semana decorreu, entre sábado e domingo, a grande final do The Voice Kids.

 

No sábado, foram escolhidos 5 finalistas, de entre os 8 em competição.

Uma escolha difícil, dado o talento de todos aqueles jovens.

Muitas vezes, no programa dos adultos, olhamos para os finalistas e pensamos: cantam bem, mas não está ali "a voz".

Neste, das crianças/ adolescentes, olhamos e pensamos: tanta "voz" que há por aqui. Tantos que podiam ser dignos vencedores.

E foi a meio desta gala, que aconteceu um dos momentos emocionantes da noite e que, por mais que queiramos, não conseguimos evitar deitar umas lágrimas que, do lado de lá, era necessário conter - a homenagem da Carolina e da Marisa à apresentadora Catarina Furtado!

 

 

 

O que dizer da Catarina?

Sim, ela tem momentos em que exagera na histeria.

Sim, ela está sempre a interromper quando os mentores falam.

Sim, ela tem algumas saídas um pouco infelizes de vez em quando.

Mas também é verdade que ela está ali de coração.

Que acompanha aqueles jovens desde o início, sofre com eles e por eles, alegra-se com eles e e por eles, incentiva-os, anima-os, valoriza-os.

Que há uma grande cumplicidade entre ela e os mentores.

Que é uma apresentadora que se coloca, de certa forma, ao nível dos concorrentes. 

Que é carinhosa, amiga, confidente.

E que, para lá dos programas de televisão, a Catarina é uma grande mulher.

Uma mulher de causas, sem que isso a faça andar a pavonear-se ou a mostrar-se mais do que o necessário, para ajudar quem realmente precisa.

Uma mulher consciente do seu valor, das suas missões. 

Uma filha. Uma mãe.

E, como o título da música diz, a Catarina é linda.

Foi uma homenagem merecida!

 

 

Quanto à final, propriamente dita, ganhou, como já se esperava, o Simão.

Curiosamente, nas duas últimas edições, venceram concorrentes que, na fase das batalhas, foram eliminados pelos mentores iniciais, e salvos por outros mentores que, assim, garantiram a vitória.

Tinha acontecido com o Luís Trigacheiro, inicialmente da equipa do Zambujo, e agora com o Simão, que era da equipa do Carlão.

 

Se era o meu preferido? 

No seu género, ele não deixa de ter um vozeirão, para os seus 13 anos.

A Rosa Antunes, por exemplo, que não chegou a domingo, tinha um timbre característico, e era uma possível vencedora.

A Rita também tem um enorme potencial, tal como a Maria Inês.

O Nuno Siqueira, não o tendo ouvido noutras fases, conquistou-me com a sua voz no tema do Lewis Capaldi.

Por isso, como disse a Carolina Deslandes, importa mais o que façam daqui para a frente, a ajuda que possam ter para lhes dar o impulso, e a sua vontade e garra para trabalhar, aproveitando as oportunidades que surgirem.

 

Parabéns a todos, por elevarem a fasquia dessa forma!

 

 

Imagem: The Voice Portugal