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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Porque preferem, algumas empresas, contratar jovens para trabalhar?

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Procurar emprego quando se é jovem, é sempre um "pau de dois bicos", duas faces de uma mesma moeda.

Por um lado, são demasiado novos. Demasiado inexperientes.

Mas, para algumas empresas, estes jovens são os candidatos ideais.

Porquê?

 

1 - Ainda não têm "vícios", ou seja, podem ser formatados de raíz, para aquele trabalho e para a forma de trabalhar que mais convém à entidade patronal

2 - Os jovens têm "sede" de ganhar dinheiro e, nestas idades, não se importam de trabalhar mais uma horinha aqui, mais uma horinha ali, mostrando uma maior disponibilidade

3 - Não têm (a maior parte) a responsabilidade e a condicionante de filhos, família, e afins, logo, têm uma maior flexibilidade

4 - Pela sua relativa inexperiência, não questionam tanto, e são mais propensos a aceitar o que lhes é pedido, sem grandes ondas

5 - Pela sua vontade de ter independência, e pela euforia de ter o seu primeiro trabalho, tudo o que lhes seja oferecido, é considerado muita sorte, e aos patrões dá jeito em essa "gratidão" e satisfação com o pouco que dão

 

Depois, claro, há aquela ideia de que os jovens são mais desenrascados, mais ágeis, aprendem com maior facilidade, e estão mais "modernizados" que as pessoas mais velhas.

Quando os filhos deixam de querer sair com os pais

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Não é que sintam, propriamente, vergonha.

Ou que gostem menos dos pais.

 

É só que preferem estar com os seus pares, fazer os seus próprios planos, e programas, e divertir-se à sua maneira. 

Aconteceu com as gerações anteriores.

Agora, acontece com as actuais.

 

Não percebo como é que há pais que insistem em manter os filhos debaixo das suas asas, não os deixando fazer pequenos voos.

Não é uma questão de deixá-los à toa, mas de dar-lhes espaço.

Parecendo que não, os filhos crescem.

 

Este verão, a minha filha pediu-me para lhe fazer o passe para poder ir à praia com as amigas.

Sempre que quis, foi.

Vai almoçar com elas também. Passear em sítios que conhece.

 

Nestas férias, tentámos sempre incluir as amigas delas nos nossos programas.

Porque era o que fazia sentido para mim.

E se não foram mais, e mais vezes, foi porque não quiseram. Ou os pais não deixaram.

 

No caso de filhos de pais separados, também chega a um ponto em que os filhos podem querer estar com os amigos, naquele dia, semana ou fim de semana que era suposto estarem com um dos progenitores.

Há que ser flexível também nesses casos.

 

Porque é óbvio que um filho prefere estar com alguém da sua idade, num ambiente mais adequado à sua faixa etária, do que a fazer um programa de "cotas".

Ou, então, cabe aos pais adaptar os seus programas, de forma a que os filhos os acompanhem e se consigam divertir.

 

A dificuldade de encontrar alguém para fazer pequenos serviços

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Em primeiro lugar, porque os técnicos credenciados estão sempre cheios de trabalho, e sem disponibilidade a curto prazo, para resolver aquilo que precisamos.

Depois, não querem perder o seu precioso tempo a fazer um biscate aqui ou ali, que pouco lhes vai render, quando podem ganhar mais em grandes obras.

 

 

Outra dificuldade prende-se com a incompatibilidade e inflexibilidade de horários entre profissionais e clientes.

Como é óbvio, também estes profissionais têm o seu horário de trabalho e não gostam de nada que passe dos mesmos, porque também têm casa, família e precisam de descanso. Compreendo perfeitamente.

O problema é que nós, clientes, acabamos por passar o dia quase todo fora de casa, entre trabalho e viagem, pelo que se torna difícil ter alguém em casa nesse horário normal de trabalho.

Mais uma vez, os profissionais, que se dedicam a essa actividade a tempo inteiro, mostram-se muitas vezes inflexíveis em fazer serviços fora de horas.

Apenas quem faz estes serviços em complemento ao trabalho diário, se disponibiliza para nos facilitar um pouco a vida.

 

 

Há também a questão de encontrar um equilíbrio, a nível de conhecimentos (deles), e financeiro (nosso), entre um técnico credenciado e especializado que, à partida, saberá bem o que faz, mas cobrará por isso mesmo, e alguém que, mesmo não tendo tantos conhecimentos, consegue fazer o serviço na mesma, sem perigo, e cobrar menos pelo mesmo.

 

 

Por último, é daquela coisas que precisamos uma vez por acaso, pelo que nem sempre conhecemos quem se dedique a isso, ou nos lembramos onde guardámos o cartão que, um dia, nos puseram na caixa do correio, ou que tirámos de um estabelecimento qualquer, e nunca precisámos, até hoje.

Mais uma vez, valeu-me o facebook, uma publicação num grupo aqui da zona, e algumas recomendações de pessoas que poderiam ajudar a resolver o meu problema.

 

 

 

Devemos incluir os(as) "ex" na nova relação?

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Mais uma vez, e para que vejam o que se pode debater ao ver um programa televisivo apelidado de lixo, o "Casados à Primeira Vista" deu o mote para a discussão deste tema, através de vários concorrentes, nomeadamente, a Sónia, que convidou o ex marido para almoçar com o actual marido, do Dave, que ligou à ex para falar dos problemas que estava a atravessar com a actual mulher ou, mais recentemente, a Graça, que fez questão que o marido conhecesse pessoalmente o ex marido e pai dos seus filhos, e que pretende que haja uma convivência saudável entre eles, frequentando as casas um do outro e, inclusive, celebrando épocas festivas em conjunto. 

 

 

Pessoalmente, o único ex com quem ainda mantenho contacto é o pai da minha filha, e é apenas por ela, que esse contacto existe.

O meu actual marido cumprimenta-o, fala com ele se for preciso, tal como eu falo, sobre questões relacionadas com a nossa filha, mas não há mais convivência que essa. Não são (somos) amigos, não fazemos almoçaradas/ jantares ou festas em conjunto, nem tão pouco partilhamos natais ou aniversários.

 

 

No entanto, nem todas as pessoas são iguais e se, na maioria dos casos, com o fim da relação, vai cada um para seu lado e segue o seu caminho, noutros as pessoas até ficam amigas dos(as) "ex", e a convivência permanece.

 

 

Mas, e quando iniciamos uma nova relação?

Será aceitável continuar a incluir e partilhar a nossa vida, da mesma forma, com os(as) "ex"?

Devem os(as) actuais companheiros(as) aceitar e sujeitar-se a essa convivência, mesmo que não se sintam confortáveis com a situação?

É aconselhável essas pessoas mudarem a sua atitude, relativamente aos(às) seus(suas) "ex", porque a nova relação assim o exige?

 

 

Até que ponto o liberalismo se pode transformar em falta de respeito para com o(a) actual companheiro(a)?

Até que ponto uma pessoa que se afirma liberal, contraria esse conceito, exigindo ao outro que pense e aja como ela própria? Em que é que liberalismo se coaduna com inflexibilidade?

 

 

Eu penso que, se todos estiverem de acordo e se sentirem confortáveis, seguros e à vontade com essa convivência, sem dramas, ciúmes ou dúvidas, não haverá qualquer problema.

Não vejo nada de errado em que todos consigam ser amigos e dar-se bem.

Mas não devemos impôr algo que não agrada, ou com o qual o(a) actual companheiro(a) não se sente bem, tal como não nos devemos sujeitar a fazê-lo, porque alguém nos impõe isso.

 

 

Deve haver bom senso, alguma flexibilidade e cedência de parte a parte, e respeito pelos sentimentos da pessoa com quem actualmente partilhamos a nossa vida, e vice-versa.

 

E por aí, qual é a vossa opinião?

 

 

Nunca digas "nunca"

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É incrível a facilidade com que, muitas vezes, expressamos de forma tão rápida, e sem direito a discussão, as nossas convicções e posturas, sobre determinadas situações que ocorreram a outras pessoas.

“Eu não…”, “Eu nunca…”, “Comigo nunca…”, “A mim não…”, “um filho meu nunca…”.

 

Depois, vemo-nos a passar exactamente pelas mesmas situações e, não raras vezes, com a mesma facilidade com que antes manifestámos essas convicções, vemo-las, nesse instante, a cair por terra!

Porque, como eu sempre digo, é muito fácil falar quando estamos de fora. Mais difícil é quando estamos dentro.

 

Mas esse abandono das convicções anteriormente manifestadas não significa que tenhamos estado errados antes, ou que estejamos a errar agora.

É com a vida, e com as experiências, que aprendemos, e é essa aprendizagem que nos leva a reflectir melhor, e a optar por uma postura diferente perante as situações.

Na vida, nem tudo é preto ou branco. Há uma infinidade de cores. Não existe apenas o sim e o não, ou é ou não é. Existem outras opções. E é, muitas vezes, nesse meio termo, que encontramos o equilíbrio!

 

Cabe-nos a nós agir com alguma flexibilidade e adaptação ao mundo em que vivemos, e à era em que estamos por cá. Sem deixar de lado a responsabilidade, os nossos valores, e tudo aquilo em que acreditamos, pondo-nos no lugar dos outros e seguindo o nosso coração, saberemos exactamente como devemos agir, e podemos ter a certeza que, resultando ou não, essa será a melhor forma de ter a certeza de que estamos no bom caminho, e não nos devemos condenar por agir dessa forma.