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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

1 Foto, 1 Texto #17

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- Que lugar é este?

- É um refúgio, onde podes vir sempre que precisares.

- E porque precisaria eu de um refúgio?

- Todos nós, em algum momento da nossa vida, precisamos de um!

 

- Porque temos que fugir?

- Não necessariamente. Podemos apenas procurá-lo para nos afastarmos daquilo (e daqueles) que nos rodeia, e estar a sós, connosco, sem pensar em mais nada, por breves instantes.

- Então, é para me esconder? Enquanto o mundo conta até dez, eu venho e escondo-me aqui?

 

- Por exemplo. Mas é mais do que isso.

  Aqui está a calma, a paz, o silêncio, que nos abstraem da confusão e ruído diário.

  Aqui consegues sentir o ar mais puro. As árvores dão-te o oxigénio e o fôlego que necessitas.

  És só tu, e a natureza. Mais ninguém.

 

- E não é perigoso? 

- O perigo está em qualquer lado. Não é mais nem menos perigoso do que outro lugar qualquer.

 

- Posso chamar-lhe floresta encantada?

- Porque não?! Afinal, tudo aqui tem o seu encanto: as flores, os pássaros, os ramos, o rio.

  Até o sol, a brilhar por entre as árvores, a dizer que a luz estará sempre presente, para te iluminar.

  Que te dará sempre energia, quando a tua se estiver a esgotar.

  Que nunca te deixará perder a esperança, mesmo num dia mais cinzento.

 

- E não posso falar com ninguém sobre ele?

- Não deves. Se não, deixa de ser o teu refúgio. A não ser que o queiras partilhar com alguém especial para ti.

- Como tu estás a fazer?

- Sim, como eu estou a fazer, agora, contigo.

 

- Gostei do "nosso" refúgio. 

- Ainda bem!

- E vou mantê-lo secreto.

- Para que o resto do mundo fique lá fora.

- Sim. E nós, cá dentro! 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1Texto 

O Gnomo Elias: Elias e o Medalhão Perdido

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Há dias recebi este livro, e consegui finalmente lê-lo!

É uma história elaborada para as crianças, que junta seres míticos e encantados como gnomos e fadas, aos animais da floresta, acrescentando ainda uma pitada de magia.

Tudo começa quando o tio Hipólito avisa o seu sobrinho Elias que o vai visitar em breve, e precisa do medalhão da família.

Só que Elias não faz ideia de onde o pôs, e sabe que vai estar em maus lençóis se não o encontrar, e se o tio descobrir que ele o perdeu.

A fada Bianca percebe que o gnomo Elias anda mais rezingão e estranho que o habitual, e tenta perceber o que se passa com o amigo. Nesta história, a fada Bianca representa a personagem cómica, tagarela, cusca e extrovertida, mas ainda assim, amiga e eficaz, apesar de um pouco desastrada.

 

Depois de Bianca comentar com a sua amiga cerva, também esta fica preocupada, e decide ajudar o seu amigo. E, qual não é o meu espanto, quando Bianca chama pela sua amiga. "Amora!".

Sim, a cerva chama-se, imaginem, Amora Silvestre! O mesmo nome da nossa gata!

Aqui, esta Amora representa a racionalidade, a ponderação.

 

Cada uma à sua maneira, Bianca e Amora vão tentar ajudar Elias a encontrar o medalhão perdido, de que tanto ouviram falar, e que julgam ter poderes mágicos que, caindo nas mãos erradas,podem pôr em perigo toda a floresta.

Será que vão conseguir fazê-lo a tempo, antes da chegada de Hipólito?

 

Destaco ainda uma outra curiosidade pessoal: eu costumo chamar à nossa Becas "o nosso guaxinim".

E não é que ela tem mesmo a cauda igual aos guaxinins desta história!

 

 

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Para quem tem filhos pequenos, que gostem deste género de histórias, eu aconselho.

É um livro pequenino, que se lê bem em poucos minutos, e que fará, com certeza, a delícia dos mais novos!

 

 

 

 

 

Fábulas ao amanhecer

 

São 07 horas! E aqui está uma certa coelhinha a sair da toca! Numa floresta perto de si...Não se arranja por aí uma cenourinha?...

 

             

 

 

E algures, numa qualquer habitação da vila e arredores "Miau...miau...vá lá, acorda! Não estás a sonhar, sou mesmo eu, a tua gatinha! Não sentes os meus bigodes a fazerem-te cócegas? A minha patita na tua cabeça, a tentar acordar-te?! Sou mesmo eu que estou na tua caminha, enroscada em ti! Mas agora levanta-te lá e vai preparar o meu leitinho, que são horas do pequeno-almoço!"