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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando não se consegue reacender a chama

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A chama não permanece eternamente acesa, por si só.

Umas vezes, queima até se acabar a fonte. Outras, apaga-se, pelo meio.

Algumas vezes arde mais forte que nunca. E outras, enfraquece. Quase se extingue.

 

Há momentos em que será necessário dar-lhe alimento, reacendê-la.

Se tudo se conjugar favoravelmente, a chama volta ao normal.

Mas, se os elementos fundamentais para a produzir não estiverem reunidos, ela não de dá.

 

É o mesmo que tentar acender uma fogueira com lenha molhada. À chuva. Com humidade. 

É o mesmo que usar um fósforo estragado atrás do outro.

Nunca se acenderá, por mais que se tente.

Os Santos Populares da minha infância

Festas juninas em Porto Alegre para levar as crianças - DiverDica

 

Ao fundo da rua onde morava, havia um largo.

De frente para ele, morava uma vizinha que enfeitava o largo com bandeirinhas de papel coloridas.

Havia alguém que travava de fazer a fogueira, que os mais atrevidos ou corajosos se atreviam a saltar.

A dita vizinha, na sua aparelhagem, punha música a tocar. Discos, de música popular, músicas de marchas populares e outras infantis.

Ali se juntavam as crianças das ruas próximas, a brincar, a dançar, e os familiares, a conversar enquanto davam uma olhadela aos mais novos.

Não me lembro se faziam alguma coisa para comer. Também não estava lá para isso.

Lembro-me só do quão éramos felizes com tão pouco.