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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Praia de São Sebastião e Foz do Lizandro

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Domingo, dia de sol, e temperatura amena, mesmo a convidar a um passeio!

A Ericeira estava cheia, já parecia verão.

As pessoas estão tão fartas de chuva e frio, que nestes dias aproveitam para sair e recarregar baterias.

Estava um mar típico de inverno, embora não completamente cheio.

As praias estão, se é que isso é possível, cada vez mais rochosas. Mas igualmente bonitas.

Esta é a de São Sebastião, que fica mais a norte.

 

 

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Já para os lados da Foz do Lizandro, havia quem já se aventurasse a molhar os pés no rio, e a atravessá-lo até ao outro lado.

Mas quem dominava a praia, para além das crianças e pais, eram os canídeos, que estavam todos contentes a correr, brincar, nadar.

Um deles até saltava para dentro da água, e de lá para fora, como um canguru. 

Uma cadelinha pequenina andava a correr que nem louca, com uma bola na boca.

Um outro, ia buscar o pau à água, e trazia-o de volta para a areia.

Aqui na Foz do Lizandro, o mar misturava-se com o rio, sem se perceber onde começava um, e acabava outro.

 

 

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Nunca é demais relembrar...

 

...que, no que respeita a crianças, todo o cuidado é pouco.

É claro que não os podemos ter agarrados a nós, mas a vigilãncia, ainda que à distância, é fundamental. E, por vezes, os descuidos ou distrações, ou o achar que não vai acontecer nada em 2 ou 3 minutos, pode correr mal.

Quando vou à praia com a minha filha, ela não vai ao banho se eu ou o meu marido não formos com ela, ou então vai, mas nós mantemo-nos de olho nela o tempo todo, e a postos para entrar em acção. Mas já me aconteceu desviar os olhos dela por uns momentos, até porque a praia não estava muito cheia, a maré estava vazia e não havia perigo. Mas, quando voltei a olhar para o sítio onde ela estava, não a vi. Olhei em volta, para todo o lado, e nada dela. Já estava a entrar em pânico, mas sem o mostrar, e a pensar que alguma coisa teria acontecido, quando volto a vê-la, no mesmo sítio onde estava antes. Foi um alívio, mas também um susto e um alerta.

Ontem, morreu uma criança de 6 anos, afogada, na praia da Foz do Lizandro, aqui na Ericeira. Os pais do menino dizem que perderam o contacto visual com o filho por alguns segundos, e já não voltaram a vê-lo.

O pai acabou por encontrar, mais tarde, o filho inanimado na água. Apesar de accionados todos os meios e das manobras de salvamento, o menino acabou por falecer. Esta família, de Alcanena, Santarém, estava cá a passar férias.

É por isso que, apesar de não sermos pais perfeitos e de nem sempre ser possível, é bom ter em mente que não podemos descuidar a vigilância e segurança dos nossos filhos, seja onde for. Mesmo que seja por breves instantes. Porque esses breves instantes podem trazer uma dor para toda a vida. 

Foz do Lizandro - um paraíso aqui tão perto!

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Gosto da Foz do Lizandro para passear, não para ir à praia. O mar é perigoso, com muitas correntes, e é uma praia demasiado ventosa para o meu gosto.

Mas adoro ir até lá, principalmente fora do período de verão, em que há muita gente e mais confusão, e não se pode usufruir da paisagem, tranquilidade e beleza deste local a que muitos chamam o paraíso!

Já lá vai o tempo em que o rio era mais limpo, é verdade. Diz a minha mãe que, quando era nova, se podia atravessá-lo de um lado ao outro, e que a sua água era límpida. Hoje, a água está suja, imprópria para banhos (apesar de todos os anos muitas famílias ignorarem os avisos). Há alguns anos atrás, uma menina morreu nesse mesmo rio, enterrada no lodo. Hoje, já ninguém se lembra, fala disso ou sabe o que aconteceu.

Ainda assim, gosto de apreciar as gaivotas pousadas à beira rio, de ver a força da corrente nos dias de vento, de ver o rio correr para o mar, quando não é o mar a entrar rio adentro e, em outros dias, a sua total calmaria!

Gosto de me sentar na esplanada de um dos acolhedores bares, a beber um sumo ou um batido, e observar a natureza no seu melhor. Ou de caminhar pelo passadiço, até à ponta mais sossegada da praia, ouvir o silêncio, olhar o céu e as nuvens, sentir o rebentar das ondas, respirar paz... 

Toda esta área sofreu uma requalificação, que a tornou ainda mais apetecível aos visitantes. Um parque de estacionamento, com capacidade para cerca de 400 veículos, e construção de um passadiço sobrelevado no areal, paralelo à frente de rio/ mar com bancos, papeleiras, contentores para deposição de resíduos e iluminação, que faz a ligação aos apoios de praia e o areal, são algumas das melhorias que contribuiram para elevar a qualidade desta zona balnear.

E nada melhor, para terminar em grande, que partilhar com toda esta beleza um bonito pôr do sol!

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