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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Provei e não gostei!

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No sábado fomos às compras. 

O meu marido comprou uns copinhos destes para ele, e levou um para mim. Como não reparei bem, achei que era iogurte com cereais.

Só hoje, quando abri, é que vi que era polpa de fruta, e que era Compal Essencial à Colher, que tantas vezes vi anunciar na televisão.

 

 

E digo-vos: não gostei! 

Para mim, a fruta tem que ser ao natural. É que nem os cereais disfarçam o sabor.

Não sei como é que alguém que não goste de fruta, consegue gostar e comê-la desta forma.

Não há nada como os morangos da nossa horta!

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No outro dia, comprei morangos no Intermarché.

Pedi dos mais verdes, para ver se aguentavam mais tempo. Isto foi num sábado.

 

Não os comi nem nesse dia, nem no domingo. Na segunda-feira, quando fui pegar neles, já não havia propriamente morangos, mas uma espécie de caldo, com pedaços de morangos bolorentos e podres.

Foram todos para deitar fora.

Mais vale os morangos que o meu pai vai tendo lá na sua horta. O sabor nem tem comparação, e duram muito mais tempo!

 

E quem diz os morangos, diz da outra fruta. Nêsperas que, ao fim de dois dias, estão já meio podres. Pêras que de rijas passam para farinhentas. Pêssegos que estão recozidos do gelo, por dentro, e sem sumo. Uvas que apodrecem nos primeiros dias após as comprarmos, e já só se chega a comer um terço delas.

Afinal, tantas exigências com a qualidade dos produtos, e é o que se vê.

Tudo falsificado, com qualidade duvidosa, e curta duração. 

 

Mãe, a minha fruta?

 

Não é uma mudança radical, mas não deixa de ser um bom começo.

Desde há uns meses para cá que, todas as noites, dou uma peça de fruta à minha filha para ela comer depois do jantar. Já se tornou um hábito, a par com o sumo de fruta natural, ao qual ela ainda se tenta escapar por uma ou duas vezes.

Mas se, no início, era eu que lhe "impunha" a fruta, hoje em dia é ela que a pede!

Se eu não a levo logo com o jantar, ela acaba de comer e pergunta-me "Mãe, a minha fruta!"

Sumo de laranja muito nutritivo!

 

Quem me conhece sabe que eu sou a mulher da fruta, e que quase todos os dias faço sumo de laranja natural para beber.

O meu marido, como foi passar uns dias a casa dos avós, trouxe-me de lá do pomar umas laranjas, que costumam ser boas, além de não srem tratadas com quaisquer químicos.

Ontem, como uma delas já estava a começar a estragar-se, cortei essa metade e, com mais uma, fiz sumo.

Assim que provo, fiz logo caretas. O sumo não sabia nada bem. Ponho-me a olhar para o copo, para o sumo lá dentro, e vejo umas lagartinhas brancas a boiar! Deitei logo o raio do sumo pelo cano abaixo, bebi água para disfarçar, mas parecia que ainda tinha as bichinhas a circular aqui na garganta. 

Já há muitos anos, por pouco não mastiguei uma lagarta verdinha que estava nas couves cozidas. E uma vez apareceu-me à frente um prato de arroz com formigas.

Será que estas coisas só me acontecem a mim?

 

Fruta, peixe e pão fresquinho à porta!

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Quando eu era pequenina,

quando eu era pequenina... (ok, vamos lá deixar de cantorias)

Quando eu era pequenina, havia uma senhora que vinha vender fruta de porta em porta ou, melhor dizendo, parava em determinados sítios ao longo das ruas, apitava, e lá íam as pessoas espreitar o que trazia e comprar frutas e legumes.

Lembro-me de ir, muitas vezes, com a minha mãe. Parava no largo mesmo por trás da nossa casa, ficava perto e tinha produtos frescos, baratos e de qualidade. Mas, ao fim de muitos anos, deixou de aparecer.

 

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Mas a venda de produtos porta a porta não se ficou pela fruta. Começou a vir, entretanto, uma peixeira. Eu não sou muito apreciadora de peixe, mas não sei até que ponto o peixe chegaria às mãos de quem comprava, ainda fresquinho. No entanto, ao fim de algum tempo, foi para outra freguesia, e não voltou.

 

 

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E como nestas coisas de vendas ambulantes não pode faltar o alimento principal, também tivemos uma padeira, que veio fazer esta volta desde que eu era pequena, até a minha filha ter a mesma idade que eu tinha no início!

Entretanto, começou a fornecer para as grandes superfícies.

Agora quase toda a gente tem carro, e vai fazer todas as suas compras às grandes superfícies. Mesmo as pessoas mais idosas, aproveitam a boleia dos filhos e netos. Mas antigamente, havia apenas os mini mercados, que nem sempre ficavam perto de casa. E os preços nem sempre compensavam. 

Por isso, estas carrinhas que vinham vender este tipo de produtos à porta das pessoas tinham muita clientela, e davam imenso jeito.

Recentemente, aqui na zona onde moro, começou a vir novamente uma carrinha de venda de pão. Só prova que, apesar da modernização do comércio, ainda há tradições que se vão mantendo.