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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando quero, também sei implicar!

 

Chamem-me teimosa, embirrante, ou o que quiserem, mas não vou mudar de opinião.

Sempre que vamos às compras, e calha haver nesse hipermercado caixas de self service o meu marido, para se despachar mais depressa, vai para lá.

Já eu, mesmo que demore mais um bocadinho, vou para as caixas normais. Porquê? 

Porque se as funcionárias estão lá na caixa, é para atender os clientes. São pagas para isso. Por que raio tenho eu que ter o trabalho? Além disso, sempre que há um problema, lá tem que ir a funcionária ajudar, e o cliente que esperar.

E não é que tenha nada contra as funcionárias. Tenho é contra as máquinas!

 

Este fim-de-semana, fomos ao McDonalds e dirigi-me, como sempre, ao balcão. Já não é a primeira vez que lá vamos, e nos perguntam se não queremos fazer o pedido na máquina, que é muito fácil e mais rápido. Ficam muito admiradas quando digo que prefiro pedir ao balcão!

Desta vez, nem percebi muito bem a lógica da funcionária. Chegou a nossa vez e perguntou se não queríamos fazer o pedido na máquina.

 

Se quiserem eu vou lá com vocês.

 

Mas não posso fazê-lo aqui?

Pode, mas ali é mais rápido.

Pois, mas eu prefiro fazer aqui.

É que esta caixa é para pagamento dos pedidos feitos na máquina. 

Então, mas está alguém à nossa frente para atender?

Não, teria era que passar para esta caixa (a do lado).

Então, se estamos na nossa vez, queremos pedir aqui.

 

E lá passou ela para a caixa do lado, registou o nosso pedido, e 2 ou 3 minutos estávamos a ir para a mesa, aviados. Afinal, também foi rápido!

Não percebi o que ela queria. Ainda se fosse porque havia pessoas à frente e teríamos que esperar,mas não era o caso.

Também não era o caso de ela ir atendendo outras pessoas e adiantar serviço, porque se ia connosco ajudar a fazer o pedido na máquina, estaria ocupada e a perder tempo na mesma.

Será que ganham uma comissão por cada pessoa que encaminham para a máquina, ou o problema era só ter que passar para a caixa ao lado, ou não lhe apetecer muito trabalhar? 

Seja o que for, não há-de ser mais teimosa que eu. É que, quando quero, também sei implicar, e levar a minha avante!

 

 

 

Por vezes, é preciso respirar fundo

 

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e contar até 100 (sim, porque 10 já começa a ser pouco), para não perder as estribeiras com certas pessoas.

E a situação nem sequer foi comigo. Se fosse, podia até sair de lá de mãos a abanar, mas essa senhora não se safava assim com tanta facilidade. Não sem eu expôr o meu ponto de vista, sem chamar algum superior (não faço ideia se há), e sem, provavelmente, uma reclamação (sim, ainda em papel)l

A minha mãe tem uma declaração de isenção de taxas moderadoras, com prazo de validade, que terminava ontem. É necessário dirigir-se ao centro de saúde e pedir a revalidação, ou seja, emitem-lhe uma nova declaração. Coisa simples.

Pois o meu pai foi lá então, para tratar desse assunto. A funcionária que o atendeu respondeu-lhe que não tinha tempo para isso naquele momento e, mesmo depois de questionada sobre o fim da validade, afirmou que o meu pai tinha muito tempo, que não era preciso ir lá a correr e para voltar noutro dia!

É preciso ter lata!

Tudo bem que estava sozinha, mas os utentes que lá se dirigem têm o mesmo direito ao atendimento. E não têm culpa que os colegas da funcionária tenham ido almoçar!

E por que raio deveria o meu pai ir embora, e voltar noutro dia para tratar do mesmo assunto, quando já ali estava? Por acaso, mora perto. Mas, e se tivesse que apanhar transportes? Se, de cada vez que lá fosse, gastasse dinheiro e perdesse tempo, quem lhe pagava? A dita funcionária? Não me parece.

É mesmo má vontade porque, quando atendido por outros funcionários, os mesmos fazem-lhe isso na hora!

Fez-me lembrar um episódio em que estava na minha vez de ser atendida, em trabalho, num serviço público, e a funcionária reclamou que não me podia atender porque eu levava muitos assuntos para tratar e tinha muita gente à espera! E eu, só lhe respondi: muito bem, e o que é que eu digo ao meu patrão quando voltar com o trabalho por fazer? Insisti, a funcionária atendeu com má vontade e deu a entender que, para castigo, não nos iria facilitar a vida dali em diante.

E o que é que merecem pessoas assim? É preciso mesmo muita paciência, e muita calma (que já começa a escassear)!

Senhores(as) responsáveis e/ ou gerentes do Intermarché

 

Vejam lá se se resolvem, se se entendem, e passam a ter uma só regra para este assunto.

É que assim, ninguém percebe nada, e começamos a achar que "cada cabeça, sua sentença". 

Vou num sábado ao supermercado, entrego 3 ou 4 senhas do autocarro, e descontam todas. Noutro sábado, volto a fazer o mesmo, mas dizem-me que só posso descontar duas.

Num sábado, levo uma senha para descontar, a funcionária da caixa diz que não posso, eu digo que já da outra vez o fizeram, ela liga para a caixa central e dizem-lhe que pode descontar.

Mais um sábado, mais uma senha. A funcionária liga para a caixa central, a perguntar se pode descontar o vale do combustível com a senha do autocarro. Pode.

No sábado seguinte, entrego a senha. A funcionária diz que não pode descontar ao fim de semana, porque não há autocarro ao fim de semana. Tem que ficar para segunda-feira. E é a mesma informação que lhe dão da caixa central, depois de eu dizer que já me descontaram várias vezes ao fim de semana, mesmo depois de ligaram para os responsáveis.

Na caixa central dizem que, se o fizeram, foi uma excepção! Eu diria antes, várias excepções! Mas não se pode descontar senhas ao fim de semana e é essa informação que vão dar às funcionárias. Eu agradeço!

No domingo, por curiosidade, pergunto a uma outra funcionária se posso descontar uma senha de autocarro. Ela diz que tinha que ter descontado no sábado, sendo a senha de sexta. Eu digo-lhe, então, que tentei fazer isso mas não podia ser. Ela diz que não sabe de nada. Pergunta à colega (por azar, a que nos tinha atendido na véspera), e ela diz-lhe aquilo que já sabemos. E esta funcionária diz que, ao que parece, as regras mudaram, e ninguém a tinha informado de nada!

Caramba, será que é assim tão difícil comunicar a todos os funcionários quando é que se podem descontar, ou não, as senhas do autocarro?

 

Encomenda difícil

 

Fui hoje encomendar o bolo de aniversário da minha filha.

Pedi um bolo de chocolate com recheio de chantilly, e como decoração, smarties.

Diz-me então a funcionária: "Hum...smarties não sei se temos...mas não faz mal, tiramos da internet. Ou então se a sr.ª tirar da internet e nos trouxer..."!

Disse-lhe eu: "Eu estou a falar de smarties."

Ela: "Sim, não são aqueles desenhos..."

Eu: "Não, não. Isso são os Smurfs! Eu estou a falar daquelas bolinhas de chocolate coloridas, que se vendem em caixinhas ou tubinhos."

Ela: "Ah, nós temos mas não são de chocolate, e chamamos missangas.

Na altura, já convencida que ela tinha percebido o que queria, nem liguei mais.

Mas depois percebi que missangas são aquelas bolinhas prateadas ou às cores que costumam enfeitar os bolos, e que trincamos. Não era nada disso que eu queria.

Quanto ao peso, pedi com 1kg. Disse-me que não faziam bolos com esse peso e escreveu lá até 1,5kg. E quanto ao bolo propriamente dito, quando lhe expliquei o que queria, disse-me que tinham o "Bolo do Nuno" que era como eu desejava.

Assim ficou.

Mas voltei lá novamente, mais tarde, para esclarecer a parte das missangas. Atendida por outra funcionária, a comunicação não começou da forma mais fácil. É que ela insistia em me falar das placas de chocolate à volta, quando o que eu queria resolver era a parte das missangas!

Quando finalmente passou ao que interessava, informou-me que smarties não usavam, tinha que levar eu. Ora, para isso compro e ponho em casa. Quanto ao peso, afinal podia lá pôr 1kg, porque assim nunca passará muito mais do que isso, enquanto que como estava, podia chegar aos 2kg. E afinal o bolo que eu queria não podia ser o tal "Bolo do Nuno", porque esse tem cobertura de caramelo, e não é isso que eu quero.

Resumindo: foi a outra encomenda fora e fez uma nova, desta vez com tudo certinho. Espero eu!