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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ter mais não significa gastar mais!

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Ter de reserva, não significa ter em demasia.

Prevenir, não significa esbanjar, só porque se tem. Só porque há em grande quantidade.

 

Há pessoas que não compreendem isso.

Há pessoas que pensam que se pode gastar mais, porque ainda há muito, e não vai fazer diferença.

Mas faz!

Porque, ao não perceberem que devem, apesar da aparente abundância, gastar o mesmo ou, até, poupar, acabam por perder em dinheiro, que já gastaram, e naquele que vão gastar quando tudo acabar, e precisarem de renovar aquilo que utilizaram ou consumiram à parva, sem necessidade.

 

Ter mais, sobretudo em tempo de crise, significa ter o suficiente para aqueles momentos em que for mesmo necessário, e não for possível, pelos mais diversos motivos, adquirir.

O que fazer com o reembolso do IRS? Comprar livros!

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Ao longo dos últimos dias, foram várias as publicações que vi, com sugestões para aplicar o valor recebido do reembolso do IRS.

Desde pagar dívidas, a guardar para as férias que se aproximam, de fazer uma poupança a longo prazo, a guardar para livros e material escolar, são várias as hipóteses.

Eu, optei por utilizar uma pequena parte do meu reembolso para uma das coisas que mais gosto: livros! 

A moda do "amigo secreto" chegou à escola

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Volta e meia, a minha filha chega a casa com novidades da escola.

Desta vez, inventaram mais uma! Ou, melhor, adaptaram mais uma.

A moda do "amigo secreto" chega, assim, à escola!

 

 

E como é que tudo funciona? A professora distribuiu papelinhos a cada um dos alunos da turma, com o nome da pessoa a quem terão que enviar presentes, através da professora também, ao longo do ano. Presentes esses que poderão ser feitos pelos próprios, ou comprados.

 

Já havia poucas coisas para os pais gastarem dinheiro, inventaram mais esta. Sim, porque não estou a ver os alunos a porem mãos à obra, e fazerem eles mesmos os presentes.

 

 

Ainda tenho que perceber melhor como é que isto se vai processar, se será mensal ou com outra periodicidade, já que será para levar a cabo até ao final do ano.

 

Ah, e para completar, veio também a informação sobre as típicas fotos escolares! Mais dinheiro a gastar :) 

 

 

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Como planeio as minhas compras de Natal

 

Está a chegar aquela época do ano em que, por norma, gastamos mais dinheiro que o habitual.

A culpa é do Natal, que nos contagia com generosidade, alegria, e muita vontade de celebrar com festas caseiras, e presentes para a família e amigos.

Por isso, sempre que o mês de Novembro se aproxima, o meu pensamento é - este ano vou ter que cortar em algumas coisas, gastar menos e oferecer presentes só a meia dúzia de pessoas mais chegadas. Puro engano!

Mais de metade da família faz anos antes ou depois do Natal, o que significa festas e presentes a duplicar (ou então um único mas com um valor maior).

Como sou organizada, e não gosto de surpresas, sigo sempre o mesmo método todos os anos:

 

1 - O primeiro passo é, então, estipular uma parte do subsídio de natal que poderei gastar, tentar dividi-la da melhor forma possível, e tentar poupar ainda no que puder!

2 - O segundo passo, é fazer uma lista das pessoas a quem tenciono oferecer presentes, e de coisas/ produtos onde irei gastar (pastelaria/ cabeleireira/ restaurante).

3 - Em seguida, estipulo um valor para cada uma dessas pessoas/ coisas.

4 - Relativamente aos presentes, costumo colocar à frente algumas ideias de presentes. À família mais chegada, por vezes pergunto o que faz falta.

5 - O quinto passo é ir às compras! Algumas coisas, compro com antecedência. Outras, mais perto da data.

 

E pronto! Tenho 50% de possibilidades de seguir o meu plano à risca e, com sorte, ainda poupar uns trocos daqui e dali, com promoções que venha a usufruir, ou despesas que irão sair menos dispendiosas, e 50% de hipóteses de, a determinada altura, me dar aquela vontade incontrolável de comprar isto e aquilo, e aperceber-me que não cumpri nada daquilo que tinha planeado, e que o orçamento terá que ser revisto!

Muito pedem os professores

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É impressionante como este ano não paro de falar dos professores. Coitados, ainda vão pensar que tenho alguma coisa contra eles!

Mas, por vezes, não compreendo estas ideias que lhes surgem, ou que lhes são impostas por superiores, mas que acabam sempre por sobrar para os pais, mais precisamente, para a carteira dos pais.

A professora de Educação Tecnológica elaborou uma lista de material que os alunos deveriam levar para a aula, para um trabalho.

Inicialmente, era para ser feito em duplas e, por isso, a minha filha e o colega dividiram entre eles o que cada um levava.

Chegados à aula, a professora mudou de ideias e passou a ser um trabalho individual, ou seja, cada um tinha que levar o material todo.

O que me faz alguma confusão é que, das duas uma: ou os professores pensam que os pais são tipo uma loja ou armazém onde existe de tudo um pouco, ou pensam que todos os pais têm disponibilidade financeira para as "brincadeiras" que se lembram de fazer.

Não vejo nenhum professor dizer "estejam descansados que eu arranjo o material necessário para todos" ou então "quem não conseguir ou não puder, que diga". O que a professora disse foi, simplesmente, onde podíamos ir comprar o material!

Ah e tal, cabides de arame - vão ao AKI ou então a uma lavandaria! A pilha, a lâmpada, o casquilho, o fio eléctrico e a fita adesiva, vai a tal loja!

E, depois, ainda é preciso clipes, um tudo de caneta e uma caixa de sapatos.

Esta brincadeira saiu cara, e ainda estou para ver se a culpa foi, em parte, da minha filha, que nem sequer trouxe o caderno para casa com a lista do material e não me soube informar o que, exactamente, era preciso, ou se foi inteiramente da professora, que não terá especificado o que eles deveriam levar. 

É que quando fui à dita loja comprar o material eléctrico, a funcionária perguntou-me que tipo de lâmpada e que tipo de pilha tinha pedido a professora. Não lhe soube responder. Assim, vendeu-me um kit que diz que anda a vender para alunos de um outro colégio, colégio esse que forneceu uma lista especificada.

A minha filha só me disse que era preciso uma lâmpada média, um casquilho, e uma pilha rectangular. Já lhe tinha comprado tudo isso, mas depois tive que gastar mais dinheiro porque o que ela vai precisar, afinal, não é nada daquilo que eu tinha comprado antes!

E o pior é que não é apenas numa ou outra disciplina. Ao longo do ano, e para que os nossos filhos não tenham faltas de material ou fiquem prejudicados, é só comprar isto e aquilo. Porque é preciso. Porque o professor pediu!

E quem não tem nem material nem dinheiro, como é que faz? Seria bom pensarem nisso antes de pedirem mais alguma coisa!