Pingos da chuva
Passei, literalmente, pelos pingos da chuva, e não resisti em fotografá-los!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Passei, literalmente, pelos pingos da chuva, e não resisti em fotografá-los!
Se tivesse chovido tudo aquilo que prometia, talvez tudo fosse diferente.
Ou não...
Há muito que o céu se veste de cinzento, e que as nuvens ameaçam o dilúvio.
No entanto, ainda não tinha caído nenhuma gota.
Seria apenas uma ameaça?
Umas nuvens mais negras que por ali pairavam mas que, em breve, dispersariam?
Ou a chuva viria, mais cedo ou mais tarde?
Certo é que acabaram mesmo por cair algumas pingas.
Não tantas quanto se esperaria. Pelo menos, para já.
Até poderia ter chovido bastante, se o céu assim o permitisse, ou desejasse.
Como quem abre as comportas de uma barragem, para deixar passar toda a água contida durante anos.
Mas, quem sabe, a água já não fosse assim tanta, e a barragem estivesse mais seca do que se pensaria.
Certo é que o céu, que durante tanto tempo se mostrou ameaçador, de repente, voltou a ficar azul.
E das poucas pingas, que caíram por breves instantes, pouco ou nada resta.
Por quanto tempo, ninguém sabe...
Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1Texto
O dia amanheceu cinzento...
Amanheceu chuvoso...
Essa chuva que tantos pedem... Que tantos agradecem...
Chuva abençoada, dizem...
Alguns... Porque nem todos a adoram. Nem todos a apreciam.
Ainda assim, mesmo àqueles que não gostam dela, em algum momento, a chuva sabe bem.
O ar purifica, depois da chuva levar (e lavar) todas as energias e poeiras que o contaminavam.
Tudo (e todos) ganham uma nova frescura.
Como se reanimassem. E reavivassem.
Quando para, ainda que por breves instantes, a chuva deixa a sua marca.
Uma prova de que por cá passou.
Pequenas gotas que adornam as folhas verdes.
O cheiro a terra molhada.
A atmosfera mais leve.
E depois?
Depois...
Ou volta a cair, até limpar tudo...
Ou se dissipa, por entre as nuvens que abrem aos poucos, e o sol que espreita no céu.
Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1Texto