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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O "público-alvo"

(e os danos colaterais)

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"Público-alvo é um grupo de pessoas que compõem o perfil de consumidores para o qual um determinado negócio se destina."

 

É quase impossível não pensar neste termo, no dia a dia, uma vez que, cada vez mais, existem diversos "públicos-alvo", para diferentes produtos, tais como livros, e situações, como cursos, formações profissionais, e por aí fora.

Já o "público-alvo" propriamente dito, pode estar relacionado com a idade, com gostos pessoais, com categorias profissionais, com hobbies, e tantas outras características, que levam a que se chegue à conclusão que, lançando algo será, aquele grupo específico, o principal interessado.

 

Claro que isso não significa que os restantes não possam ter interesse nesse mesmo produto/ negócio.

Então, nesse caso, se o grupo escolhido é o "público-alvo", o que se poderá chamar aos restantes?

Eu atrever-me-ia a dizer que os restantes são os "danos colaterais"!

Aqueles a quem não era, inicialmente, dirigido mas, por uma falha do alvo, ou por poder a mais da "arma", acabaram por ser atingidos.

No bom sentido, claro!

 

 

O primeiro jantar de grupo de Casados à Primeira Vista

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Foi o descalabro!

E, por incrível que pareça, começo a apreciar a frontalidade da Ana Raquel, por oposição à dupla personalidade de outras concorrentes.

 

Daquilo que nos é dado a ver, destaco pela positiva os casais:

Hugo e Inês - É provável que, para além da amizade, o Hugo sinta que aquela relação até poderá funcionar. Já da parte da Inês, está a usufruir da experiência, e a criar uma relação de amizade, pelo menos enquanto durar o programa, até agora, com base no respeito mútuo.

 

Marta e Luís - Ele está na boa, calmo, descontraído, e levar um dia de cada vez, sem querer espantar a noiva. Já a Marta, está numa do politicamente correcto. Sabe de antemão que a relação não terá pernas para andar mas, enquanto lá estiverem e se sentirem bem na companhia um do outro, vão levando as coisas, também com respeito pelo parceiro, respeito que é recíproco.

 

 

Pela negativa:

Lurdes e António - Como é que estas pessoas se sujeitam, com a idade que têm, e maturidade que deveriam ter, a vir para estes programas e descer tão baixo, numa onda de desrespeito e críticas constantes, de ambas as partes. Não havia necessidade.

 

Liliana e Pedro - Que Liliana foi esta que conhecemos ontem no jantar? Então, não tinham sido feitos um para o outro, como dizia ela no dia do casamento? Não estavam destinados? Não se mostraram tão românticos e cúmplices na lua de mel? Então, porquê todas aquelas queixas agora? Porquê todo aqueles incómodo? Para quê tantas críticas ao marido?

 

Anabela e Lucas - O Lucas pode não ser a pessoa que ela esperava, ter-se revelado machista e desapontá-la. E ela até pode querer ir com calma, e não mentir acerca dos seus sentimentos, ainda que isso não seja o que o Lucas esperaria. Mas, se é para ir com calma, que o seja sempre. Ou a "bagagem" dela muda de peso consoante as circustâncias?

 

 

O casal neutro:

Ana Raquel e Paulo - Não se pode dizer que tenha havido desrespeito entre ambos, até porque a Ana Raquel mal abriu a boca. Esteve mais interessada em apreciar o companheiro do lado, e até a vimos sorrir, enquanto o Paulo se aproximou da Lurdes, em amena conversa.

 

 

Conclusão (que, no fim, já todos sabemos):

A maioria dos concorrentes que ali vai, não está preparada para a experiência, sobretudo, as mulheres.

A maioria dos concorrentes que ali vai, não vai à procura do amor.

Há luas de mel que são autênticos desperdícios, quando oferecidas a quem delas não sabe usufruir.

 

Quão importante é ter uma "vida social" activa?

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Dizia o meu marido que, na zona onde morava antes, era-lhe extremamente fácil comunicar com as pessoas e fazer amizades, com as quais acabava por sair, conviver entre jantaradas ou, simplesmente, um café, por exemplo.

E que aqui, onde moramos, é mais difícil porque não há essa abertura por parte das pessoas que cá vivem, ou com quem trabalha. Que são mais desconfiadas, fechadas e não criam muita empatia pelos outros.

Ou seja, antes tinha uma vida social activa. Agora nem por isso. E sente falta. Acha que é bom, que nos faz bem.

Já eu, tenho uma opinião um pouco diferente.

 

 

 

Não sou de amizades relâmpago, como se vê muito por aí. Para mim, as amizades costumam-se ir cimentando, com o tempo e, como tal, desconfio logo quando as coisas acontecem demasiado rapidamente, e quando pessoas que se conhecem há dois dias já se consideram amigas, e já querem combinar saídas e programas em conjunto.

Não é que não goste desses momentos, de sair, de conviver.

Quando era mais nova, também tinha um grupo de amigos, com o qual saía, ia ao cinema, à discoteca, fazíamos jantares de aniversário e passagens de ano, ou nos encontrávamos para um café. Mas, depois, cada um foi à sua vida, uns casaram, outros partiram, outros tiveram filhos, uns separaram-se, e o grupo acabou.

Hoje em dia, não sinto tanto essa falta, como o meu marido. E fico sempre renitente quando ele quer que nos juntemos para um programa qualquer com colegas de trabalho que vai conhecendo, achando que podem vir a formar um grupinho, porque sei que provavelmente, não vai sair dali nenhuma amizade, e que, muitas vezes, ao fim de uns tempos a febre passa, mudam de trabalho e deixam de se falar. 

Ou até mesmo com antigos amigos dele, ou conhecidos, que ao fim de uns anos se lembram de aparecer, ou ele de os procurar, mas dali a uns tempos, com sorte, voltam ao esquecimento.

 

 

 

O meu marido gosta de conhecer pessoas novas, de travar amizades, de falar com toda a gente.

Eu não procuro amizades, nem me faz diferença que, em último caso, para a maioria das saídas, sejamos só os 2, ou os 3. Não me incomoda que a minha vida social seja escassa ou quase nula. Prefiro isso do que estar a ali só por estar, e perder tempo a apostar em algo que sei, à partida, que não levará a lado nenhum. Claro que, se houver oportunidade e as coisas se proporcionarem, gosto. 

 

 

 

Assim, a questão que coloco é: quão importante é para o ser humano ter uma "vida social" activa?

Quão importante é, para vocês aí desse lado? É algo de que precisam, sentem falta, ou não estão preocupados com isso?

É algo que sentem que melhora a vossa vida e a vossa saude, quer física, quer mental? Ou é indiferente?

 

BackstAGE - Associação Meleca

 

O grupo de teatro adolescente da Associação MELECA apresentou, este fim-de-semana, na Ericeira e em Mafra, o seu novo trabalho.

BackstAGE conta a história de um grupo de teatro que pretende apresentar o clássico de Shakespeare, mas tudo pode estar em causa por conta de alguém que quer arruniar os planos da encenadora.



 

Com texto e encenação de FernandoTerra, actuações de Ana Cardoso, Nagua Morvillo, Ema Alves, Eric Gonçalves, Joana Batalha, Joana Lima, João Moninhas, e Fedor Samoilovich no áudio, assisti hoje à última apresentação deste espectáculo.

 

É um espectáculo de curta duração, em que estes jovens tentam dar o seu melhor, apesar do nervosismo, para mostrar o seu talento, proporcionar um bom momento ao público e, acima de tudo, divertirem-se.

Um dia estive no lugar deles, e dou-lhes os parabéns pelas suas prestações. Tive Oficinas de Expressão Dramática no 12º ano, e no final do ano lectivo apresentámos a nossa peça também na Ericeira e em Mafra. O meu papel era secundário, fazia de cigana. Não tinha muito jeito, fiz o que tinha que ser feito, e jurei que nunca mais ia estar naquela situação, a actuar para uma sala cheia, com os nervos à flor da pele.

Mas penso que o gosto pelo teatro e o talento, duas coisas que eu não tinha, podem fazer a diferença e levar estes jovens a superar tudo e mostrar-se confiantes em palco.

Não sou perita em detectar futuros talentos, mas gostei muito da actuação do João Moninhas, e do seu à vontade em palco.

No entanto, de uma forma geral, todos estiveram bem e conseguiram levar a bom porto a sua missão.

Só tenho pena que tenham estado tão poucas pessoas a assistir à peça, apesar de ter sido apresentada já ao final da tarde.

Ao grupo, desejo-lhes continuação de um bom trabalho, e que a próxima peça seja um sucesso!

Um mural diferente no México

Nancy Iveth Navarro é filha de Lucy Munoz e também está desaparecida. Muitas vezes, estas jovens não voltam a ser vistas, ou são encontradas mortas, com marcas de extrema violência, segundo o blogue Nuestras Hijas de Regreso a Casa.

Imagens Cofina Media/ Revista Sábadohttp://www.sabado.pt/

 

Em Ciudad Juárez, no México, foi criado um mural onde estão pintadas as caras de mulheres desaparecidas, um fenómeno que atinge proporções cada vez maiores, sendo usualmente raptadas, sem nunca mais serem vistas, ou então encontradas mortas, com marcas de grande violência. São, normalmente, mulheres jovens e pobres, as vítimas deste flagelo que se tem agravado desde 1993 nesta cidade fronteiriça.
As famílias das mulheres desaparecidas formaram um grupo para chamar a atenção para o governo e os media e, no âmbito da iniciativa intitulada, em português, "a lutar até as encontrar", foi criado o mural onde posam, nestas fotos, familiares dessas mulheres, neste caso, mães.
"Foram-nos tiradas vivas, queremo-las de volta vivas. Procurem-nas!", pode ler-se no mural.