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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Procuramos nos livros o que gostaríamos de viver no mundo real?

 

O que é que nos fascina nos livros?

O que nos leva a gostar tanto de ler? 

 

Será pelas histórias de amor que nelas encontramos, das quais nós próprios gostaríamos de ser protagonistas?

Será pelas viagens que gostaríamos de fazer, e não podemos, viajando e ficando, assim, a conhecer outros lugares através do que nos é relatado no livro?

Será pelos heróis que gostávamos de ter nas nossas vidas, e que não passam de personagens fictícias?

Será pela acção e aventura que podemos, de certa forma, experimentar, quando a nossa vida é tão monótona e precisamos de nos abstrair dela?

 

Será que procuramos nos livros, e nas histórias que eles nos contam, aquilo que gostaríamos de viver no nosso mundo real, e na nossa vida?

 

Talvez sim... talvez não... 

Há livros que nos dão lições de história, outros que nos fazem rir, outros que nos fazem chorar, outros que nos irritam, outros que não nos dizem nada. Haverá histórias que gostaríamos de viver, e outras que nem nos nossos melhores pesadelos gostaríamos de estar. 

 

E daí que algumas histórias nos façam sonhar?

 

 

Que nos façam, de certa forma, voltar atrás no tempo e recordar algumas fases da nossa vida que já não voltam? 

Que nos transportem para um futuro, que até não nos importavamos que fosse nosso?

 

Isso não significa que não estejamos bem com a vida que temos, e que queiramos à força sair dela, procurando nos livros aquilo que não temos e que não vivemos. Apenas significa que o livro e a sua história cumpriram a sua missão!

 

E o que seria de nós sem sonharmos, sem recordarmos as coisas boas do passado, sem desejarmos coisas boas para o futuro? O que seria de nós se apenas nos restringíssemos à nossa vida real, sem um pouco de fantasia e ficção pelo meio?