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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Os "clientes de última hora"!

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Há clientes, e clientes.

Entre eles, os que vão em horário normal de expediente. E os que vão em cima da hora de fechar.

Visto pelo lado do cliente sabemos que, por vezes, a pessoa precisa mesmo daquele bem/ serviço, naquele momento, pelas mais diversas razões, e fica grata quando ainda é atendida, mesmo ali no limite, sem que a mandem voltar no dia seguinte.

Depois, há os que, simplesmente, não têm noção, nem bom senso, e acham que os funcionários devem estar sempre ali disponíveis, mesmo que já esteja na hora de encerrar.

 

Do outro lado, confesso que é extremamente irritante quando os clientes o fazem porque, na sua maioria (e muitas vezes conseguimos perceber isso), são pessoas que tinham tempo para ir antes, mas deixam para aquele momento só porque sim.

 

No outro dia, vi uma pessoa sentada à mesa, no café de um hipermercado, depois da hora deste encerrar as portas.

É certo que quem já está lá dentro, tem algum tempo para sair. Mas a pessoa podia ter pegado na garrafa de sumo, e no pão, e levado para comer noutro sítio qualquer.

Noutra ocasião, um conhecido meu lembrou-se que tinha que ir ao hipermercado e entrou quando faltavam 3 minutos para fechar.

Ontem, um cliente apareceu na loja onde a minha filha trabalha, faltava 1 minuto para ela fechar a porta. Tinha ido fazer as compras primeiro, porque ela diz que o dito vinha da zona do hipermercado (a loja fica no mesmo espaço).

 

É uma falta de respeito por quem trabalha. 

Por quem também quer dar o dia por terminado.

Por quem esteve ali a cumprir o seu horário, e quer ir para casa.

Por quem também tem vida, e família, para além do trabalho.

 

Haja consciência.

Uma coisa é uma necessidade, uma situação esporádica, uma urgência.

Outra, é fazê-lo por capricho, constantemente, sem pensar em quem está do outro lado.

 

 

 

Sobrevivi a mais uma reunião de pais

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Inicialmente marcada para as 16.15h foi, posteriormente, alterada para as 18.15h e, no próprio dia, para 30 minutos depois porque só perceberam que, naquele dia e hora, as salas estariam ocupadas com aulas.

Logo aí, já não ia com muito bom humor para a reunião, afinal, quase que marcam a reunião na hora do jantar. É certo que muitos pais trabalham e, se calhar, até lhes dá jeito comparecer o mais tarde que puderem. Mas a mim, que já saio do trabalho às 19h, ainda ter que levar com mais de uma hora de reunião, e com todo o trabalho em casa atrasado, não me deixa minimamente bem disposta.

Felizmente para mim, não compareceram muitos pais, o que tornou a reunião mais célere e calma que o habitual.

 

 

Tomei finalmente conhecimento do plano de promoção do sucesso escolar da minha filha, que acabou por não ter qualquer medida porque ela conseguiu superar a negativa que tinha tido na avaliação intercalar.

Quanto a resultados, é uma turma com comportamento não satisfatório, muito por conta de serem conversadores e, em 30 alunos, apenas 9 tiveram sucesso pleno (sem qualquer negativa), sendo que 16 tiveram negativa a matemática. 

E foi por isso mesmo que a professora deles, dessa disciplina, quis falar com os pais: para que nós estejamos lá com eles na hora de estudar, na hora de conferir se fazem os trabalhos, e que os incentivemos a não desistir desta disciplina. Que os ponhamos a praticar e, mesmo que não tragam trabalhos, o que raramente acontece, que eles façam exercícios por sua própria iniciativa.

Ora, isto é tudo muito bonito e produtivo, se fosse a única disciplina a que se tivessem que dedicar, e não a 12 disciplinas, algumas delas diariamente. Se tivessem vindo preparados dos anos anteriores. E se os pais compreendessem e dominassem perfeitamente a matéria que os filhos dão, e não tivessem mais nada com que se ocupar quando chegam a casa depois de um dia de trabalho.

 

 

Houve também tempo para falar de outras questões como o Mealheiro de Turma, que até aqui ainda estava pouco esclarecida, e do sucesso da participação da turma na quermesse da festa de natal da escola.

 

 

Esta turma foi também escolhida para participar num estudo, juntamente com os pais, que tiveram já nesta reunião que preencher um questionário. Confesso que as últimas questões, tipo quizz matemático, foram respondidas à sorte! Não queria estar ali a perder muito tempo a pensar nas respostas correctas, e fui por aquilo que, assim de caras, parecia o mais lógico, apesar de achar que não seria bem assim.

 

 

E, pronto, sobrevivi a mais uma reunião escolar!

 

 

 

Sobre a mudança da hora

 

Tenho por hábito acertar todos os relógios durante a tarde, no sábado em que muda a hora (tecnicamente só muda na madrugada de domingo), e até já tinha posto um daqueles meus famosos lembretes para não me esquecer.

Chegou o fim-de-semana e, mesmo sem lembrete, avisei a minha filha e acertei tudo. À noite, deitámo-nos tarde e o meu marido até comentou que, ainda por cima, íamos dormir menos uma hora.

No dia seguinte, o meu marido acorda assustado porque já passava das 06.30h e o despertador não tinha tocado, nem o colega ligado. Provavelmente, tinha-se esquecido da mudança da hora. Mandou mensagem ao amigo e levantou-se, mas aquilo estava a fazer-lhe muita confusão.

Perguntou-me várias vezes "Mas tens a certeza que é este fim-de-semana que a hora muda?", ao que eu lhe respondia "Tenho. Mas vê aí na box da Meo, que actualiza automaticamente."

Ele assim fez e, de facto, ainda tinha 5.30h. Pergunta-me mais uma vez se tenho a certeza e, só então, me lembro que a hora muda de sábado para domingo, e ainda era sábado de manhã!

Ou seja, por conta do feriado, fiquei toda baralhada e quis à força mudar a hora antes do tempo, de sexta para sábado!

E quem pagou foi o meu marido, que podia ter dormido mais uma hora e não o fez! 

Um minuto no futuro ou uma hora no passado?

Imagem RFM

 

Foi esta a pergunta que a RFM lançou, a todos os seus ouvintes e seguidores, no dia em que está previsto (pela milésima vez) o mundo acabar!

O que escolheriam, e porquê, é o desafio proposto pelo Paulo Fragoso.

Uma pergunta difícil, sem dúvida.

Uma hora no passado, se pudesse voltar a viver um momento especial da minha vida. Um minuto no futuro, se através dele pudesse aprender a viver melhor o meu presente. Mas penso que a minha resposta seria: nem uma hora no passado, nem um minuto no futuro.

Apenas parar, por alguns momentos, o tempo no presente, para aproveitar da melhor forma aquilo que tenho e sou hoje!

 

E vocês, o que escolheriam?