Não há nada como os morangos da nossa horta!
No outro dia, comprei morangos no Intermarché.
Pedi dos mais verdes, para ver se aguentavam mais tempo. Isto foi num sábado.
Não os comi nem nesse dia, nem no domingo. Na segunda-feira, quando fui pegar neles, já não havia propriamente morangos, mas uma espécie de caldo, com pedaços de morangos bolorentos e podres.
Foram todos para deitar fora.
Mais vale os morangos que o meu pai vai tendo lá na sua horta. O sabor nem tem comparação, e duram muito mais tempo!
E quem diz os morangos, diz da outra fruta. Nêsperas que, ao fim de dois dias, estão já meio podres. Pêras que de rijas passam para farinhentas. Pêssegos que estão recozidos do gelo, por dentro, e sem sumo. Uvas que apodrecem nos primeiros dias após as comprarmos, e já só se chega a comer um terço delas.
Afinal, tantas exigências com a qualidade dos produtos, e é o que se vê.
Tudo falsificado, com qualidade duvidosa, e curta duração.