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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

No mundo da blogosfera...

(e outras redes sociais)

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... tal como no mundo real, não tenho por hábito "comprar" discussões ou guerras inúteis, que não contribuem para nada mais do que chatear e desgastar uma pessoa.

Ainda que muitos até as ofereçam de borla, e estejam ansiosos para que aceitemos a oferta.

Pois, dispenso, obrigada!

 

Algumas, vêm disfarçadas de lição de gramática, em modo professor que cumpre o seu dever de correcção de erros.

Ah e tal, não é para levar a mal. E não levo.

Simplesmente, quando não se tem confiança, e nem é esse o assunto que está em cima da mesa, considero desnecessário.

 

Outras, vêm em forma de comentários sem nexo, de pessoas que querem ser engraçadas, mas não têm piada nenhuma.

Das mal dizentes, que adoram vir criticar, só porque sim. Para ver se pega. 

Ou daquelas que fazem questão de ser do contra. Para ver se a pessoa se sente, e dá troco.

E há, ainda, as que se querem destacar, à força, acusando os outros daquilo que elas próprias procuram.

 

Não se trata de troca de opiniões. De partilha de conhecimentos. De algo positivo.

Trata-se de provocação gratuita. Picuinhice. Implicância.

Vontade de destilar veneno.

De descarregar frustrações nos outros.

 

E, se há dias, e momentos, em que uma pessoa ainda leva na desportiva, ainda responde com algum humor, ainda tenta "driblar" as intenções do outro com educação, outros há em que o melhor é mesmo ignorar e passar à frente, porque já não há paciência para tanta parvoíce e estupidez.

 

 

 

 

O lado positivo do pós isolamento social e quarentena

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- os ginásios terão imensos clientes que, à falta de algo mais para fazer, vão enfardar os quilos de comida que armazenaram nestas semanas

 

- os psicólogos, psiquiatras e conselheiros matrimoniais terão a agenda cheia, efeito de tantos dias de clausura nas pessoas

 

- há um sério risco de os divórcios aumentarem, o que gera sempre lucro

 

- ou de se redescobrir o valor e importância da família que, no dia a dia nem nos apercebemos, e vivermos o "felizes para sempre"

 

- também pode acontecer o tão esperado baby boom, para rejuvenescer a população em Portugal

 

- vai haver uma maior poupança porque os portugueses terão as despensas cheias e não precisarão de ir às compras nos próximos meses

Sobre o Lip Sync Portugal

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Em que consiste o Lip Sync Portugal?

Será um programa humorístico, sendo que os supostos humoristas deixam muito a desejar, e não têm graça nenhuma?

Será um programa de dança, já que basicamente, o grande desafio dos concorrentes é não falhar a coreografia?

Será um programa de imitações, sendo que, como tal, peca pela deficiente caracterização dos concorrentes que vestem a pele dos artistas?

Será uma forma de mostrar o que muitos artistas famosos fazem quando actuam nos seus concertos?

Será um medidor de talentos para a representação ou, reduzindo ao título, de sincronização labial?

Ou será um daqueles programa entre amigos, que se juntam numa sexta-feira à noite e, à falta de melhor para fazer, porque o karaoke já passou de moda, lembraram-se de brincar aos playbacks, gravar essa diversão, e passá-la na TV?  

 

É que, se o objectivo é os concorrentes passarem um bom bocado e divertirem-se, é uma óptima aposta mas, se é para que o público em casa também se divirta, então deixa muito a desejar.

Começando pelos apresentadores, que têm a mania que têm piada, passando pela DJ de serviço, que ainda não percebi bem o que lá está a fazer, e terminando no próprio objectivo do programa, não tem ponta por onde se pegue.

Menos ainda, quando alguns dos concorrentes portugueses tentam reproduzir exactamente as mesmas actuações dos concorrentes das versões estrangeiras.

 

Será a imaginação dos portugueses tão pouco fértil, que não consigam ter uma ideia original para os serões em família que, realmente, cative o público e nos faça vibrar com o mesmo?

 

Se é para ser um programa humorístico, já passam a seguir o "Levanta-te e Ri".

Se é para ser um programa de dança, imitações ou caça talentos, já existem outros dedicados a isso, e com muito mais qualidade.

Mas, se é apenas um noite de amigos, porque não mantê-la na privacidade?

Ganhavam mais. E nós também!

Para onde vai a nossa disposição...

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...quando somos "engolidos" por uma rotina diária que insiste em nos sugar, até não sobrar mais que um autómato, que sistematicamente repete as mesmas acções, nos mesmos horários, nos mesmos dias, e cuja eventual fuga a essa rotina seja apenas sinónimo de adiamento, e não de isenção de tarefas?

 

É um facto que não gosto de surpresas. Não gosto que me alterem a rotina sem pré aviso, nem gosto de agir consoante o momento. Gosto das coisas previamente organizadas, planeadas, ainda que nem sempre as consiga concretizar com a exactidão que esperava. Por exemplo, sempre que planeamos uma saída, por um motivo ou outro, atrasamo-nos sempre.

 

Se fizer algo que não estava nos planos já sei que, quando voltar à realidade, tenho o mesmo de sempre à minha espera, com a agravante de ter menos tempo para o fazer, ou ter de adiar, e fazê-lo noutro dia, em que já tinha planos feitos, que acabam por se ver também eles alterados.

 

Por outro lado, vejo que os meus dias começam e acabam exactamente da mesma forma. Começo os dias a fazer as mesmíssimas tarefas. Com sorte, apenas se altera a ordem pela qual as faço. O tempo está mais ou menos controlado para cada uma delas. E quando saio do trabalho, já sei que me esperam as mesmas coisas por fazer, por arrumar. E já sei como vai terminar o dia. Sem novidades, sem surpresas.

 

A essa hora, e tendo agido como um robot programado o dia todo, cansada da rotina do costume, é difícil encontrar a boa disposição, achar piada a algo que nos dizem, encontrar alguma paciência para parvoíces, ser contagiada pelo bom humor dos restantes, que tiveram certamente um dia melhor. O máximo que nos sai, é aquele sorriso forçado, e também ele programado, a fazer lembrar a robot Sophia.

 

É difícil voltar a ser humana, e a agir como humana, quando temos cada vez mais que nos tornar verdadeiras máquinas no dia a dia. 

 

O Bebé de Bridget Jones

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Vi este filme no sábado à tarde.

Já não me lembrava de praticamente nada dos primeiros dois filmes, para além do essencial.

Embora os actores tenham envelhecido, isso nota-se, ou foi dado a entender de forma exagerada na personagem Mark, e não tanto na Bridget.

Gostei de ver a mulher que ela se tornou, mais confiante mas, ao mesmo tempo, ainda tão trapalhona e despistada!

Confesso que neste triângulo amoroso era difícil decidir com qual dos dois gostava de ver a Bridget no final. Porquê?

 

Porque o Jack, a nova personagem introduzida, representaria uma quebra total com o passado, o recomeço de uma vida nova, uma etapa nova, com um homem que tem tudo para a fazer feliz e ser um bom pai, apesar das acções menos correctas que teve na disputa pelo amor de Bridget, e de pensar que o amor tem tudo a ver com matemática e algoritmos ou fórmulas científicas.

 

Já o Mark, é o andar em círculos, numa história mal resolvida com muitos anos, em que as coisas nunca funcionaram, e não há previsão de que venham a funcionar agora, apenas por causa de um bebé. O Mark é um homem, de certa forma, inadaptado, frio, sério, num total contraste com a Bridget. Mas nas coisas do amor, o que manda é o coração. E porque não dar uma última chance a este amor?

 

O que fará Bridget optar por um ou por outro? Será o teste de ADN que indicará quem é o pai da criança? Qual deles ganhará: o amor do passado, ou o amor do futuro? 

E se a escolha não depende da paternidade em si, mas da forma como aquele que não é o pai, encara toda a situação e o futuro com a mulher que ama, mas tem um filho de outro homem?

Sinceramente, ainda não não percebi se gostei do final deste filme ou não, mas sei que me diverti imenso com algumas cenas, nomedamente, o percurso da Bridget até à maternidade, e me comovi com outras.

Mas foi bom relembrar as personagens, muitos anos depois!