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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

De que servem os nossos ideais se não nos permitirem dar uso a eles?

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Quando alguém escolhe uma determinada profissão, como polícia, advogado, investigador, juíz, médico ou outra qualquer que esteja, de alguma forma, directa ou indirectamente, relacionada com o sentido de justiça e verdade, escolhe-a, porque acredita que pode lutar por esses ideais e dar o seu contributo.

 

É para isso que trabalha e dedica a sua vida, sabendo que está a fazer o que é certo, o que é correcto. Mas, muitas vezes, os nossos ideais de nada nos servem. 

Muits vezes, ficamos de pés e mãos atadas, porque existem forças mais importantes que os nossos ideais. Para as quais, esses ideais, servem para pisar por cima e pôr no lixo.

 

O que fazer, então, nesses momentos em que percebemos que, para manter o nosso trabalho e fazer aquilo que gostamos, temos que ignorar o que está bem diante dos nossos olhos, e compactuar com o oposto daquilo pelo qual lutamos?

Quando de nada adianta saber a verdade, se a nossa vida depende de a ocultarmos ou não?

Quando o nosso trabalho deixar de nos dar prazer, para apenas nos causar angústia, vergonha, impotência?

Quando não podemos dar uso aos nossos ideais, e somos obrigados a fechá-los numa gaveta?

 

 

Para alguns, para quem a situação se torna insustentável, a resposta é simples...

Sair!

 

 

 

(inspirado na série La Victima Número 8, da Netflix)

25 de Abril - há 41 anos, hoje, e sempre!

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"Podem calar a minha voz, mas não os meus pensamentos"

 

Há quem diga que foi positivo. Há quem considere que o estado actual do país se deve, unica e exclusivamente, ao pós-revolução. E há quem veja os prós e contras que resultaram desta revolução em que o cravo foi "rei".

Eu diria que não se soube, talvez, gerir, moderar e aproveitar as conquistas que se foram obtendo. Que houve um desvio em relação aos ideais defendidos nessa época. 

Há quem considere que fazia falta voltarmos aos tempos de outrora, aos tempos de Salazar. Que nos aproveitámos da liberdade para abusar dela a nosso "bel-prazer". E que nos faziam falta rédeas mais curtas.

Outras, não concebem sequer essa hipótese - o caminho não se faz retrocedendo, mas sim avançando!

Eu não vivi o 25 de abril de 1974, nem o antes. A única coisa que posso dizer, por aquilo que sei e que me contam os meus pais, é que prefiro a liberdade de hoje (ainda que seja excessiva), à repressão de há mais de 40 anos atrás!  

Mas, uma coisa não podemos negar: positiva ou negativa, a revolução de 25 de Abril de 1974 foi um importante marco na hstória do nosso país!

E faz hoje 41 anos!