Quem é que o senhor Jorge Mendes pensa que é?
Imagem www.sol.pt
Ou quem é que as entidades, responsáveis pelo alvoroço provocado pelo casamento de Jorge Mendes, pensam que ele é?
É que, na minha modesta opinião, nada justifica as medidas que foram tomadas por causa do casamento deste senhor.
Encerrar uma rua pública, onde nem veículos nem peões podiam circular? Cortar passeios? Revistar os peões que por ali andavam? Exigir prova de residência aos moradores? Mas o que é isto?
É que tenho ideia de que nem com os políticos, ou altas patentes de visita ao nosso país isto acontece. Quanto mais a alguém que não é mais que um cidadão comum que tem a sorte de ter um bom emprego, ganhar uns milhares e conhecer gente famosa.
E, como se não bastasse, a interdição durou até hoje! Na Rua de Serralves, os únicos veículos autorizados a circular foram os "carros de topo de gama e vidros espelhados pertencentes à organização do casamento de Jorge Mendes e da jurista Sandra Barbosa".
Quem não ficou nada satisfeito com estas medidas foram os moradores da rua, que não têm culpa nenhuma que o senhor Jorge Mendes tenha escolhido celebrar o seu casamento ali. Também junto à Igreja de São João Baptista houve protestos de pessoas que queriam ir assistir à missa.
Sempre ouvi dizer que o casamento é um acto público. Sempre que alguém se casa na Igreja, a porta está aberta a quem quiser assistir à cerimónia. Também no registo civil isso acontece.
Se querem privacidade, porque vêm para locais públicos? Escolham locais privados, onde possam fazer aquilo que bem querem sem serem incomodados e, acima de tudo sem causarem transtornos a terceiros!