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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Do amor...

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O amor não costuma fazer grandes amizades com as palavras. Sobretudo, quando essas palavras, pronunciadas inúmeras vezes, estão em constante contradição com a forma como aqueles que as dizem, agem.   

Outro dos grandes problemas do amor, é que nós queremo-lo tanto, que muitas vezes o procuramos em várias direções ao mesmo tempo, sem nunca chegar ao final de nenhuma, para saber se ele lá está. E, muitas vezes, tentamos alcançá-lo tão longe, quando ele está perto de nós. Simplesmente, não soubemos decifrar os sinais.

Talvez porque não estivéssemos ainda preparados para o encontrar, para o reconhecer, para o acolher.

Ou porque é tão mais fácil guiarmo-nos por ilusões, por fantasias que vamos criando na nossa mente e que, mais tarde, percebemos que não passaram disso mesmo.

Por vezes, conseguimos percebe-lo a tempo. Outras, chegamos tarde e desperdiçamos aquele amor que estava ali para nós.

Faz parte da vida…

E nós, vamos aprendendo com ela...

Quantas vidas diferentes podemos viver?

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E quantas personagens diferentes podemos encarnar, até percebermos que, por mais que queiramos ser outra pessoa, por mais personagens que inventemos para nós, e por mais vidas diferentes que queiramos viver, nunca deixamos, na verdade, de ser quem somos, e sempre fomos, e apenas passámos a viver a nossa vida numa teia de ilusões e mentiras, que um dia se esvanecerá?

 

Porque, mais do que enganarmos ou iludirmos os outros, estaremos a enganar e iludir a nós mesmos. E acham mesmo que vale a pena, e que os outros se preocupam com isso? Quem é que sairá, no fim, mais magoado dessa farsa?

 

"Podemos fingir que temos uma vida social muito preenchida, que comparecemos a não sei quantas festas e convivemos com vários amigos ou até celebridades quando, na verdade, saímos de casa e passamos o tempo em plena solidão num qualquer sítio, a fazer tempo para voltar para casa, onde nos espera mais solidão e tristeza.

Podemos fingir que somos donos de um carro topo de gama, quando somos apenas o motorista. Podemos fingir que comprámos um casarão, quando somos apenas o jardineiro. Podemos fingir que temos muitos amigos, quando nem um temos a quem ligar. E por aí fora..."

  

Até ao dia em que alguém, fria e cruamente, nos desmascara. Quando cai a máscara daquela personagem, inventamos outra. E se essa também for descoberta, encontramos uma nova.

Mas chegará a um ponto, em que esgotaremos tudo. Não haverá mais personagens, não haverá outras vidas, não haverá credibilidade para mais nada. Ninguém mais nos aceitará, porque ninguém saberá quem ali está. E nem nós próprios tão pouco saberemos...

Ficção e realidade

 

Será que a ficção nos desvia negativamente da realidade da nossa vida ou, pelo contrário, nos ajuda positivamente a enfrentá-la a cada dia?

 

Será que deixarmo-nos, por momentos, envolver numa qualquer história inventada, servirá apenas para criar falsas ilusões que nunca passarão disso mesmo?

Ou serão esses momentos de fantasia uma terapia fundamental para aceitarmos e vivermos a nossa vida tal como é?

Serão os protagonistas dessas histórias ou os heróis e heroínas, aqueles que nós próprios gostaríamos de ser?

Ou não "invejamos" as suas vidas nem um bocadinho?

Será verdade que nos apegamos à ficção, por nela existir aquilo que nos falta no mundo real?

Ou será essa uma teoria sem sentido?

Sonhos – Entre o devaneio e a realidade

“Nós podemos chegar até onde podemos avistar”

 

 

 

 

Será?

Até onde poderemos nós realmente chegar? Até onde avistamos? Além do que avistamos? Ou nem sempre até onde avistamos?

Claro que, à medida que nos vamos aproximando do ponto que avistámos e da meta que traçámos, conseguimos avistar um pouco mais, logo o que seria o “além do que avistamos, passa a ser o que actualmente avistamos. E dessa forma, a frase tem lógica.

Mas, o que significa, exactamente, o que avistamos? Será o sonho, será a realidade?

Viver de quimeras e ilusões não nos leva, de facto, a lado nenhum. Contudo, não serão, em parte, os sonhos a base do que muitas vezes, nas nossas vidas, se transforma em realidade? Também é certo que viver apenas ligado ao concreto e à realidade que nos envolve, pode ser bastante limitador e desmotivante.

Talvez seja necessário encontrar um equilíbrio, uma vez que é fundamental, e faz parte da nossa evolução, sonharmos.

É esse sonho que, em seguida, poderemos ou não colocar em prática. Não com um plano baseado em fantasia, mas com um que se encaixe na nossa realidade.

Por vezes, os planos falham. Talvez tenhamos que elaborar um novo, e voltar a tentar.

Porquê?

Porque, ao não desistirmos de sonhar, e de lutar, mesmo que esse sonho não seja o nosso futuro, sempre aprenderemos alguma coisa.

E, quem sabe, durante esse processo tão dinâmico e transformador, não encontramos o verdadeiro caminho…