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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O reverso da medalha

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Por vezes, em alguns momentos da nossa vida, pensamos que, precisamente por não saber até quando cá estaremos, nem quanto tempo nos resta, temos de aproveitar, ao máximo, cada dia.

Não adiar decisões. Não deixar a felicidade escapar por entre os dedos.

É aquela máxima "não deixes para a amanhã o que podes fazer hoje porque, amanhã, pode ser tarde demais".

Não deixa de ser verdade.

Tantas vezes vamos empurrando as coisas, as decisões, os desejos, os objectivos, ou qualquer outra situação que temos pendente, com as mais variadas desculpas.

Depois, a oportunidade passa. O "tempo certo" nunca chega. E, muitas vezes, arrependemo-nos. 

 


No entanto, há o reverso da medalha.

O facto de amanhã poder ser tarde demais, não pode servir, também, como desculpa, razão ou motivo para a pessoa se atirar de cabeça, sem reflectir, sem pensar, sem se sentir, minimamente, confortável ou confiante.

Ou seja, não deve ser usado como pretexto para precipitações, impulsividade ou pura loucura. 

Porque, também nesses casos, o resultado poderá ser o mesmo: arrependimento.

Mau feitio

 

Sim, por vezes tenho!

Quando dou por mim, lá estou eu a reclamar por tudo e por nada. E não é que não tenha razão para o fazer. Muitas vezes tenho.

Quando dou por mim, lá estou eu a rejeitar à partida, sem margem para negociação possível, qualquer coisa que saia fora dos planos previstos.

Devia controlar mais esta impulsividade, esta inflexibilidade, esta intransigência...

Nem sempre estou bem-disposta e com paciência. Há momentos em que estou exausta e já irritada por variados motivos, e isso reflecte-se.

Volto a dizer, não é que não tenha razão. Mas essa razão deixa de ser válida quando nem me dou a mim própria tempo para pensar, e acabo por deixar aqueles que amo tristes, com as minhas decisões irredutíveis.

Se, e somente se, for possível, não prejudicar ninguém, não causar grandes transtornos, e fizer alguém feliz, talvez não seja má ideia ser mais condescendente, uma vez ou outra, para variar!

Sinceramente…

 

…gostava de ser uma daquelas pessoas para quem está sempre tudo bem, que não se deixa afectar facilmente por palavras e atitudes, preferindo antes ignorá-las, que está sempre alegre e bem disposta mesmo que a vida lhe pregue umas quantas partidas…A sério que gostava!

Mas se, por vezes, consigo mostrar esse lado, por outro sou, como se costuma dizer, uma mulher de “pelo na venta”!

E há momentos em que a paciência, a compreensão e a boa disposição hibernam. Nessa altura, ataco quem me ataca, respondo a quem me manda bocas, e digo tudo aquilo que realmente estou a sentir.

Se isso origina possíveis discussões? Sim, muitas vezes! Se as poderia ter evitado? Talvez.

Mas por que raio tenho eu que me preocupar, se as outras pessoas não pensam nisso?