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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Fome física ou fome emocional?

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A fome física é uma necessidade fisiológica que permite suprir a falta de energia de nosso corpo com alimentos variados. Não está ligada a um alimento exclusivo, ou a um sinal de emoção. 

Já a fome emocional é desencadeada, como o próprio nome indica, por emoções ou sentimentos, e proporcionam uma espécie de alívio instantâneo. 

 

Por norma, quando estou ocupada, tenho a tendência a comer menos. Por outro lado, naqueles momentos mais "mortos", costumo ir comendo para me entreter. 

Não é fome. Também não será gula. É, lá está, para me ir entretendo enquanto espero o tempo passar.

 

Noutro sentido, costumo comer muito mais quando estou a trabalhar, do que quando estou de férias, ou em casa, de fim de semana ou feriado. 

 

Este ano, por conta da bactéria que foi detectada no estômago, e consequente tratamento, todo o meu sistema digestivo atrofiou - desde não conseguir comer determinadas coisas, a ter a flora intestinal toda desregulada, e ter que adaptar a alimentação consoante o estado do dia.

 

E, assim, tive que encontrar uma rotina que, até agora, está a resultar (mas não sei por quanto tempo).

Essa rotina inclui não comer só por comer. Por entretenimento. Pela tal fome emocional.

Se bem que essa última, levada à letra, afecta-me pouco. Por exemplo, comprei há mais de um mês umas waffers de coco, que não como há décadas, porque estava de desejo e ainda nem toquei nelas.

 

Então, nesta nova rotina, tenho optado por iogurtes com fibra e probióticos, fruta, sopa, quantidades moderadas ao almoço e jantar, e apenas o indispensável para me deixar saciada nos lanches da manhã e da tarde.

Reduzi bastante o leite porque, lá está, troquei-o pelos iogurtes.

Peco pela água, que ainda não bebo aquilo que deveria.

 

Mas noto que me sinto bem. 

Sem necessidade (para já) de abusar e comer por impulso.

Com menos inchaço abdominal.

Não sei se, também, pelo facto de a dita cuja bactéria ter sido eliminada! Yeahhh!

 

Por isso, vou continuar a seguir este regime, até a fome emocional levar a melhor.

E por aí, costumam ser mais atacados(as) pela fome física, ou pela emocional?

 

 

Quando decidimos e/ou agimos pelos motivos e com os objectivos errados

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Tomar decisões ou agir pelos motivos, e/ou com objectivos errados nem sempre leva ao resultado que esperamos.

Fazêmo-lo, achando que é uma porta aberta para a felicidade, para a realização pessoal ou profissional, para preencher o vazio que se instalou em nós mas, por vezes, essa felicidade é passageira. E depressa lhe sucede uma tristeza, uma sensação de vazio ainda maior, mal passamos a porta.

Muitas vezes, gera mesmo frustração.

 

Há quem faça as coisas em busca de reconhecimento. E se ele não vem? Ou não vem na medida em que se imaginou?

Há quem faça as coisas à espera de um retorno, que pode tardar, ou nunca chegar.

Há quem aja para afogar as mágoas, para fintar a tristeza. Mas, e se as nossas acções tiverem um efeito inverso, e ainda pior?

Há quem tome decisões no calor do momento, por impulso, baseadas na raiva, na dor. Mas, serão as mais correctas? Não nos iremos arrepender depois, quando a "poeira" assentar? 

 

Fazemos as coisas porque realmente queremos? Ou para agradar alguém?

Porque nos satisfaz, ou porque queremos daí tirar vantagens?

Porque é algo que nos dá prazer, ou porque é aquilo que se espera de nós?

 

Quantas vezes não nos enganamos com a ilusão de que são honestos os motivos e objectivos pelos quais agimos mas, ainda que inconscientemente, não são os certos, e podem não resultar da forma como imaginámos.

E, ainda que resultem, deveriam ter outra base, que não aquela em que nos apoiámos.

Pessoas mentais versus pessoas emocionais

A importância da inteligência emocional para uma vida mais saudável

 

Nem uma pessoa mental é um cérebro vazio de sentimentos, bem uma pessoal emocional é um coração sem pensamento.

 

Nem sempre as pessoas mentais são inevitavelmente sérias, tal como nem sempre as pessoas emocionais levam a vida constantemente na brincadeira.

 

Só porque uma pessoa não age por impulso, não se atira de cabeça, nem é movida a pressa, preferindo tomar decisões depois de refletir sobre as mesmas, não significa que não sinta. Que tenha uma pedra ou um bloco de gelo no lugar do coração.

 

Da mesma forma, nem sempre as pessoas que dão muitas vezes ouvidos ao coração, e agem de acordo com o que estão a sentir no momento, estão a mostrar que têm um cérebro oco e não pensam no que fazem.

 

Simplesmente, há quem tenda a seguir mais o que lhe diz a mente, e quem siga mais o coração. E não há problema nenhum com isso. 

Há é ocasiões em que um é mais necessário que o outro e, por vezes, ser-se uma pessoa ou outra, nas situações erradas, que pediam exatamente o oposto, corre menos bem.

 

As afinidades não são, necessariamente, mais regulares entre pessoas semelhantes, tal como os atritos, não se baseiam no facto de a pessoa ser mais mental ou emocional do que outra, porque até mesmo dentro do mesmo género podem ocorrer.

 

Eu diria que sou mais mental do que emocional. Embora possa pender exageradamente para qualquer dos lados, consoante as circunstâncias.

E por ai?

Começar o dia às cabeçadas!

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E não, não fui eu que andei às cabeçadas à parede, nem aos móveis, de tanto sono que tenho!

Nem tão pouco andei a lutar logo pela manhã.

Foi mesmo a D. Amora que resolveu, no momento em que me ia baixar para pegar nela, dar um impulso e saltar para a cadeira da entrada. A minha cara estava no caminho. Deu-me uma cabeçada no lado direito, entre o osso e o olho, que fiquei a ver estrelas!

E ela, coitada, também não deve ter ficado lá muito bem, com aquela cabecita pequenina a bater em mim.

Isto tudo, para subir para a cadeira e, da cadeira, para o poleiro mais alto, para estar à janela. A Amora é assim. Mal nós começamos a pegar nela, já ela dá balanço para chegar mais longe, mais alto, mais rápido!

Só que depois, por vezes, acontecem estes acidentes. No outro dia o balanço foi tal que me ia saltando dos braços para o chão.

Eu bem digo que ela acha que é um pássaro, e tem o poder de voar! 

 

 

 

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