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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Já não sou capaz de comer batatas fritas!

 

Pelo menos sem me sentir mal disposta a seguir.

É o que dá estar meses e meses sem comer batatas fritas!

Em casa, opto por batatas cozidas, massa ou arroz, puré de batata ou salada. Se vamos ao McDonald's, como apenas o hamburguer, e deixo as batatas para a minha filha ou para o meu marido. E, sempre que vamos almoçar a um restaurante, prefiro salada a acompanhar a carne, ou então como algum prato que não tem sequer batatas fritas.

Nem no verão, naqueles dias em que levamos comida para a praia ou para a piscina, para o dia inteiro, me apetece comer batatas fritas de pacote! Logo eu, que sempre adorei as Ruffles de presunto!

No outro dia, porque já estavam lá há algum tempo em casa e era mais prático, dividi com a minha filha o resto de um pacote de Pringles. Comi meia dúzia e bastou.

Hoje, a minha mãe fritou batatas para o almoço. Pensei: "também mereço comer um belo bife com batatas fritas de vez em quando". Pois. Mas a verdade é que as comi, e fiquei mesmo mal disposta!

E, tão depressa, não volto a repetir a façanha! É que além de fazer mal, e de me sentir indisposta depois de as comer, ainda tenho que aguentar o resto do dia com o cheiro a óleo e fritos que ficou impregnado no cabelo e na roupa.

Por isso, batatas fritas, nos próximos tempos, só se for bem longe do meu prato!

Devo ser alérgica a Lisboa!

 

Ontem fui com a minha filha a Lisboa para a aula de preparação para o book.

Tenho a dizer que a minha filha, com 11 anos, é muito mais desembaraçada do que eu, e com um excelente sentido de observação e orientação! Foi uma grande ajuda para chegarmos ao destino sem enganos porque, se dependesse de mim, não sei se as coisas correriam tão bem.

Aos domingos não abundam autocarros para Lisboa, por isso, tivemos que levantar cedo. Estava tudo encoberto e um frio a fazer lembrar o Outono. A viagem até Lisboa até foi rápida (uma parte foi auto-estrada), não fosse o raio do autocarro fazer uma chiadeira desgraçada, que parecia que se desconjuntava todo!

Escusado será dizer que, a partir de Loures, já o céu estava limpo e o sol a brilhar.

Como ainda tínhamos uma hora pela frente, decidimos ir de metro. Mais barulho! Ainda assim, chegámos cedo e ficámos a fazer tempo ali na esplanada em frente.

Entretanto, enquanto ela estava na aula, resolvi comer um pedaço da tosta mista que ela tinha deixado. Esqueci-me que tinha manteiga. Mas a fome estava a apertar. Nesta altura, já tinham começado os primeiros sintomas de dor de cabeça.

Quando nos despachámos, voltámos a apanhar o metro. Almoçámos no Alvaláxia - ela no Burger Ranch, e eu o resto da tosta, que só conseguiu deixar-me mal disposta, graças à manteiga e aos orégãos (nunca tinha visto tostas mistas com orégãos).

Depois, uma fila enorme para apanhar o autocarro para a Ericeira, que nunca mais andava, e uma viagem longa pela frente (sem auto-estrada desta vez).

Cheguei a casa, e estive quase todo o resto da tarde deitada no sofá, com a cabeça a rebentar. Ainda me levantei para ir comer, mas pouco consegui levar à boca. Peguei na Tica para levá-la à rua, mas tive que me voltar a deitar. Só à noite é que a coisa melhorou ligeiramente, e aí já consegui comer.

A última vez que estive assim tão mal foi, precisamente, depois de ter ido a Lisboa, ao Cirque du Soleil.

Está visto que devo ser alérgica a Lisboa!

Nem quero pensar que no próximo fim de semana há mais.