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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A inspiração é (vem de) uma fonte inesgotável?

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Sabemos que, mais do que irmos ao encontro da inspiração, é ela que, na maioria das vezes, chega até nós quando menos esperamos.

Seja através de um filme ou episódio que vimos, de um livro que lemos, de algo que se passou connosco ou com alguém que conhecemos, ou através de uma música, de uma frase, de uma imagem, de uma palavra, de uma publicação qualquer nas redes sociais, de uma peça de roupa ou de um prato de comida, de um passeio ou paisagem, são inúmeras as fontes que nos podem inspirar para escrever.

Mas...

E quando essa inspiração não chega de lado nenhum?

Quando os dias vão passando, e não fazemos a mínima ideia do que escrever, ou sobre o que escrever?

Quando até queremos falar de alguma coisa mas, de alguma maneira, não estamos inspirados, e tudo o que escrevemos custa a sair, e soa a falso e forçado, sem ser realmente sentido?

O que fazer para que a mente se volte a iluminar? Para que as ideias voltem a brotar?

Será que a inspiração é, ou vem, de uma fonte inesgotável? 

Ou chegamos a um ponto em que a fonte, por mais que tentemos, não dá mais nada?

 

 

Será o plágio algo inevitável?

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A propósito das acusações de plágio que, volta e meia, surgem, pergunto-me:

Havendo cada vez mais artistas no mundo, e cada vez mais músicas, será que a criatividade e imaginação de cada autor/ compositor, é assim tão infinita e inesgotável, que consiga inovar a cada novo tema, ou será o "plágio", a determinada altura, algo inevitável, ainda que nem sempre de forma consciente ou propositadamente?

E quem diz na música, diz na escrita, ou em qualquer outro campo ou situação da vida.

 

Já me aconteceu, por exemplo, ter escrito uma frase e, um tempo depois, ver que tinha sido utilizada uma expressão idêntica à minha. No entanto, tenho a certeza que ninguém copiou ninguém, foi mesmo uma sintonia de pensamentos para o mesmo assunto, reflectida na escrita.

 

As coincidências existem! A inspiração também. 

No entanto, há situações em que as semelhanças são tão evidentes, que se torna difícil acreditar que não houve plágio intencional. 

Pode não se conseguir ter talento suficiente para criar algo totalmente novo, de raiz mas, com determinação e imaginação, há sempre forma de dar um toque pessoal que diferencie aquilo que fazemos, daquilo que outros fizeram.

 

Talvez não seja possível evitar, a determinada altura, o plágio mas, nesses casos, deve prevalecer a verdade, a honestidade, assumir os actos e proceder em conformidade, de preferência com autorização dos verdadeiros autores, ou com referência às fontes ou origens.

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