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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ninguém nos pode "confundir" se estivermos certos daquilo que queremos

Certeza Em Inglês: Como Dizer Ter Certeza Em Inglês

 

Em conversa com o meu marido, no outro dia, dizia-me ele que ter dúvidas é bom, e é sinal de inteligência.

Concordo que, em algumas situações, quando estamos na dúvida, é preciso ponderar, reflectir, não nos precipitarmos. 

Mas também é verdade que, noutras, ter a certeza daquilo que queremos também é uma vantagem, evita perdas de tempo (e por vezes dinheiro) desnecessárias, sem que isso se possa considerar precipitação, ou acto irreflectido. 

 

Mas uma coisa é certa: ninguém nos pode confundir, se estivermos certos daquilo que queremos.

Muitas vezes se diz "ah e tal, eu tinha uma ideia mas agora que falei contigo...".

Não! Não podemos "culpar" os outros pelas nossas indecisões.

Se estamos na dúvida, indecisos, é por mérito e culpa exclusivamente nossa.

Porque, se eu souber que quero água, podem oferecer-me sumo, verveja, vinho, que eu vou continuar a dizer que quero água.

Mas, se eu não tiver bem a certeza, posso-me deixar influenciar facilmente, e até optar pelo sumo.

 

É normal, quando temos dúvidas sobre algo, conversar com os que nos são próximos (ou não) sobre essas dúvidas e, como é óbvio, cada um vai dar a sua opinião, que pode ser igual ou diferente da que tínhamos ou, simplesmente, não nos ajudar em nada a dissipar as dúvidas.

Por isso, a melhor forma de decidir, é guardar as dúvidas para nós, e fazer esse trabalho internamente.

Se não o conseguirmos, podemos até partilhar, mas nunca deixar que as opiniões dos outros nos confundam, nos façam decidir algo com base nessas opiniões, quando nós próprios não temos a certeza.

 

Eu costumo dizer que não importa se se escolhe o caminho A, o B ou o C. Interessa é que se escolha um, e se avance pelo escolhido. Ainda que, a meio desse caminho, estejamos sempre a tempo de voltar para trás. 

O que não podemos é escolher um caminho e, ainda antes de o iniciarmos, mudar para outro porque alguém achou que era melhor e, mais uma vez, antes de dar início a esse outro, voltar a mudar porque afinal alguém nos mostrou que nenhum desses servia.

Acabamos por passar a vida a dançar à beira dos caminhos, com o tempo a passar, e sem nunca percorrer nenhum.

O mais importante, não é o que os outros dizem, pensam ou querem. É aquilo que nós pensamos, e queremos. 

Podemos ter dúvidas, sim. Mas chega o momento em que temos que tomar as nossas decisões, segui-las e manter o foco.

Nenhum caminho será percorrido na totalidade, se nos deixarmos constantemente distrair pelas vozes que nos rodeiam, e que nos fazem olhar para mil e um atalhos tentadores.

 

Podemos até ter em conta, ao tomar a nossa decisão, as opiniões ouvidas. Se soubermos filtrar aquilo que, realmente, nos ajudará a decidir, consoante o objectivo que tínhamos em mente, e sem esquecer aquilo que, no fundo, queremos para nós. 

Porque, lá bem no fundo, nós temos a resposta. Só temos, muitas vezes, medo de encará-la de frente!

Do positivismo, e da forma como nos deixamos, ou não, influenciar pelo seu oposto

ВРЕМЯ ЛЕЧИТ. ГЛАВНОЕ НЕ УМЕРЕТЬ ВО ВРЕМЯ ТАКОГО ЛЕЧЕНИЯ.: psylosk ...

 

Nem todos os dias são iguais.

Nem todos os dias estamos com o mesmo estado de espírito.

Com a mesma força.

Com a mesma energia.

Com o mesmo humor e disposição.

Com o mesmo positivismo. 

 

Quando saímos à rua, temos que ter em conta que, tal como nós, também quem nos rodeia está a encarar esse dia de acordo com o estado de espírito com que saiu de casa. Ou foi adquirindo, ao longo do dia.

Sim, porque até podemos sair de uma forma, mas tudo se transformar, por influência do meio que frequentámos, e das pessoas com quem nos cruzámos.

Dizem que os opostos se atraem mas, no que ao positivismo diz respeito, nem sempre funciona assim.

É verdade que, ao lidarmos com uma pessoa negativa, podemos tentar contrariar essa tendência. Por outro lado, perante uma pessoa super positiva, podemo-nos sentir no direito de quebrar essa sensação, com pensamentos negativos. 

Mas, por norma, positivismo atrai positivismo, e negativismo atrai negativismo.

Daí ser muito importante seleccionar as pessoas com quem queremos conviver, ter ao nosso lado, ainda que nem sempre seja possível escolher aquelas que, por qualquer motivo, teremos que lidar em diversas situações da nossa vida.

 

Mas o positivismo não depende só dos outros.

Tem que começar em nós.

Há dias em que já saímos de casa completamente equipados e protegidos, e munidos de guarda-chuva, impedindo que esta nos afecte. Podemos até ser atingidos por uns salpicos, mas depressa os sacudimos.

Estamos com imunidade total, e nada nos poderá contagiar.

Outros dias, a determinado momento, acabamos por nos esquecer dessa protecção, ou de achar que não vamos precisar dela porque, afinal, o sol está a brilhar no céu, e ninguém supõe que ao longo do dia o mesmo dê lugar à chuva.

Há também os dias em que a nossa protecção não é suficiente. Um guarda-chuva que quebra com o vento, um casaco que fica ensopado.

E aqueles em que, mesmo saindo de casa com chuva, não queremos saber, e atiramo-nos para ela, como se pensássemos "de molhados, não passamos". É quando a nossa imunidade está em baixo, e podemos ser facilmente contagiados.

 

O positivismo, depende muito, igualmente, da nossa força. Daquela que poderá ser necessária para afastar cada nuvem negra que se tente aproximar, e deixar o sol continuar a brilhar. Se ela não existir, ou não for em quantidade suficiente, as nuvens levam a melhor, e o sol desaparece.

Mas nem sempre isso tem que ser negativo. 

A vida não é feita só de sol, ou de chuva, de bom tempo, ou de tempestades. A natureza encarrega-se de ir alternando, tal como acontece connosco.

Faz parte.

Porque só assim conseguimos, de certa forma, perceber o quanto o positivismo nos faz falta, e o quanto o negativismo provoca estragos, realçando ainda mais a importância de, pelo menos, se tentar ser mais positivo em cada fase da nossa vida.