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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Smart mPen - the right pen to write!

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Se a minha filha fosse boa a desenho, teria optado por Artes.

Se fosse boa em marketing, teria escolhido esse curso.

Mas não. Foi para Línguas e Humanidades.

E o que é que a professora de inglês lhes pediu?

Que criassem um produto, destinado a adolescentes, e um anúncio publicitário!

Ao fim de uns dias, porque a imaginação por aqui não era muita, nasceu a Smart mPen.

 

 

"Certifica-te de que não perdes parte das informações mais importantes.
Compra a tua Smart MPen agora por apenas 130 euros!


Esta caneta, com o mesmo formato de uma caneta normal, funciona com base na inteligência artificial que lhe permite fazer tudo sozinha.
O utilizador só precisa de escolher o que pretende.
Existem cinco comandos possíveis: Gravar (para falar), Capturar (para imagens), Baixar (para descarregar diretamente para o computador), Escrever (para escrever em papel comum) e Desenhar (reproduz uma imagem em papel comum).
Ideal para alunos que nem sempre conseguem seguir tudo o que os professores dizem ou escrevem no quadro.

Com a Smart MPen, não precisas de te preocupar mais.


Porquê Smart MPen?
Porque guarda na memória tudo o que queres guardar, como alguém a falar ou uma imagem. Depois, esta caneta inteligente faz todo o trabalho por ti."

 

 

Por aí, compravam a Smart mPen?

 

Desafio de inglês de solução desconhecida

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A minha filha trazia como trabalhos de casa de inglês, uns exercícios de vocabulário sobre acampamentos de verão, em que tinha que ordenar as letras para formar palavras relacionadas com os vários grupos.

Com dicionário, alguma imaginação e pesquisa na internet, conseguimos descobrir quase todas.

 

Menos esta, que pertence ao grupo Footwear:

 

S - E - W - L - I - L - E

 

Provavelmente, a solução é facílima, e está à vista, mas os meus olhos, nem depois de quase 10 combinações possíveis, conseguem ver qual será a maldita palavra!

 

Alguém com uma visão mais apurada que eu, e com o cérebro ainda não frito, que queira adivinhar?!

 

 

Actualização: será W E L L I E S? (Galochas)

A melhor música do Festival da Canção

Foto de RTP - Festival da Canção.

 

Para mim, é esta!

A única que tem tudo para chegar mais além. Presença em palco, estilo, bailarinos, música que fica logo no ouvido, inovadora porque é cantada em inglês.

E esteve quase para nem sequer chegar à final!

 

Depois do fiasco da primeira semifinal, estávamos todos na expectativa de ver a segunda semifinal, e o que ela nos traria. Foi melhor que a primeira, sem dúvida. 

Mas continuo sem compreender como é que, num programa em que falam tanto de inovação, continuam com os olhos postos no passado, a valorizar o saudosismo, a teimar em levar lá fora uma música cantada em português, a bater na mesma tecla e no mesmo estilo de música, que já vimos que não nos leva a lado nenhum.

 

Como bem sabemos, por razões que em muito ultrapassam a qualidade das músicas, mensagens e voz dos intérpretes, Portugal nunca será, provavelmente, um vencedor do Festival Eurovisão da Canção. Por isso, porque não levar algo inovador e, sim, cantado em inglês, como já têm vindo a fazer muitos outros países participantes? 

 

 

Porque é que o júri insiste em fórmulas perdedoras?

Como é que o júri dá uns míseros 4 pontos a esta música, e 10 pontos à canção da Lena d'Água?

Por favor! É por estas e por outras que nunca chegaremos a lado nenhum.

 

Felizmente, o público teve bom senso, e conseguiu reverter o painel das classificações, colocando o tema composto por João Pedro Coimbra e interpretado pelo Pedro Gonçalves entre as 4 selecionadas para a final, a par com duas das minhas favoritas - a da Celina da Piedade, e a do Jorge Benvinda. 

Só a Lena d'Água está a ocupar um lugar que não merecia, de todo, por culpa do juri.

 

O que vale é que, na final, o público é o único a ter direito de voto. Por isso, vamos lá votar na música do Pedro "Don't Walk Away"!

 

 

De entre as restantes, destaco, embora não para um festival, a música do João Só, que é totalmente a cara dele! E ficou muito bonita na voz da Helena Kendall. 

 

 

Imagem RTP - Festival da Canção

 

 

A preparação para a vida também se vende?

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Quando, na passada sexta-feira, recebi um telefonema de uma senhora, a perguntar se eu era a encarregada de educação da minha filha, estava longe de imaginar no que me iria meter.

Primeiro, pensei que era da escola, e que tinha acontecido alguma coisa à minha filha.

Afinal, era por causa de um estudo que tinha sido feito na escola, para o qual eu tinha dado autorização (e, ao que parece, o meu contacto), e queriam agendar reunião no fim-de-semana, para entrega dos resultados, sendo fundamental que a minha filha estivesse presente.

O estudo foi feito pelo Núcleo para a Criatividade e Desenvolvimento de Competências (NCDC.org.pt), no passado ano lectivo, e consistiu na aplicação de inquéritos aos alunos de vários anos de escolaridade, sobre “Personalidades e Estilos de Aprendizagem”.

 

 

Chegada à escola, apresentaram-nos os resultados que, de uma forma geral, correspondem à realidade, mas que a técnica tentou maximizar, pintando um quadro mais negro, para que os pais fiquem preocupados com a situação e tentem ajudar os filhos como puderem.

Segundo ela, a minha filha não tem qualquer motivação para a escola. Talvez seja verdade. Temos um ensino que em nada motiva os jovens. Não será, por certo, a única.

Não terá dificuldades de aprendizagem, mas faltam-lhe métodos de estudo e autonomia. Correcto. Mas isso é algo que ela poderá aprender e aplicar no futuro.

Tem uma autoestima muito baixa, e gosta muito de se manter no seu cantinho (eu também era, e ainda sou assim), e fica ansiosa em momentos cruciais de avaliação (quem não fica). 

 

 

 

Resultado de imagem para preparar para a vida

 

Ora, apresentados os resultados, o NCDC, uma associação sem fins lucrativos, propôs-se ajudar a minha filha, e muitos mais alunos que assim o queiram, através de um programa em que eles iriam começar a definir o seu futuro, que áreas se adequam mais àquilo que querem seguir, aprender métodos de estudo, ter apoio psicológico e motivacional e ainda…uma vez que a minha filha referiu gostar da área de comunicação social, um curso de inglês, com a marca Cambridge (nome sonante e pomposo que fez questão de promover), que lhe será fundamental para a área que ela quer, e que lhe dá competências para o futuro.

Uma preparação para a vida, nas suas palavras, que não se consegue na escola.

A técnica fez questão de frisar que já tinha ultrapassado o número de vagas que lhe era permitido mas, mesmo assim, a pensar no bem de todos os alunos, ainda tinha a hipótese de inserir mais uns no programa.

 

 

Parece espetacular, não é? Preocuparem-se assim com o futuro dos nossos meninos?! Só que tudo tem um preço, e esta preparação para a vida não é excepção!

Chegámos lá, então. À parte em que revelam o verdadeiro intuito destas reuniões, mascaradas de mera entrega de resultados e aconselhamento aos pais. A inscrição neste programa é de 50 euros, a que acresce uma mensalidade “simbólica” de 90 euros, ao invés dos habituais 245 euros.

Sabem o que é que me veio, de imediato, à mente? Isto parece-se com a senhora da agência de modelos que, depois de feito o casting, fartou-se de elogiar a minha filha para, depois, propor a compra do book ou da formação.

 

 

E, claro, conquistadas as crianças, como podem os pais depois dizer que não, sem as decepcionar ainda mais, e agravar o seu estado psicológico!?

 

 

Não teve sorte comigo. Disse-lhe na cara que não tinha dinheiro para isso e, de qualquer forma, o mais importante neste momento é que ela tenha boas notas e passe de ano, sendo prioritário explicações para a matéria actual.

E não é que não concorde que o resto lhe faz falta e a iria ajudar.

Mas teria mais lógica a técnica aconselhar-nos e explicar-nos aquilo que devemos fazer no dia-a-dia, para ajudar os nossos filhos, a nível escolar e psicológico.

Mais, ao ver o site do NCDC, deparei-me com workshops de 45 minutos que poderiam, de alguma forma, ajudar os alunos, que era menos absurdo propor, e cativaria mais os pais, do que este programa que nos custaria mais de 3000 euros!

Não sei se houve muita gente a aderir. Eu não o fiz.

 

 

Hoje, nem de propósito, o Agrupamento de Escolas a que a minha filha pertence publicou um comunicado onde afirma que apenas autorizou o núcleo à aplicação dos questionários, e que é totalmente alheio a esta iniciativa, levada a cabo à revelia da escola, e da qual somente agora teve conhecimento.

A escola, para a qual foi, supostamente, guardado um determinado número de vagas para os seus alunos frequentarem o programa, desmarca-se assim de qualquer acção que o NCDC esteja neste momento a realizar, ou venha a levar a cabo, com base nos referidos inquéritos.  

 

Pena que só agora venha a público este comunicado, que mais uma vez prova que tudo isto não passou de uma acção de marketing quando, segundo a técnica, já estão a ter estas reuniões há alguns fins-de-semana, e sabe-se lá quantos pais já foram na conversa. 

Talvez no futuro a escola deva ter mais cuidado com os inquéritos que autoriza, e as entidades a quem autoriza.

 

 

Mais alguém por aí passou por uma situação idêntica na escola dos vossos filhos?

 

 

 

 

Uma palavra tão simples mas...

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...deu-nos muito trabalho para descobrir!

 

Na sexta-feira estava a ver com o meu marido os trabalhos de inglês que a professora lhe tinha mandado.

Um dos exercícios consistia em descobrir, através das imagens dadas e palavra desordenada, qual o desporto correspondente. Fomos indo muito bem até que encalhámos numa palavra.

A imagem mostrava uma mulher a fazer step. Mas step era step. Não poderia ser aquela palavra. Não sei se por ser já tarde e estarmos cansados, ou por ainda não termos jantado, o nosso cérebro não conseguia descortinar que raio de desporto era aquele.

O meu marido foi jantar e eu, teimosa como sou, meti na cabeça que iria descobrir a palavra!

Fui pesquisar na net desportos em inglês - apareceram muitos mas nenhum com aquelas letras. Desisti da pesquisa, peguei no dicionário e fui por hipóteses, procurar desportos começados pelas consoantes dadas.

Tivemos sorte, porque fui pela ordem do alfabeto, e apareceu-me logo! Por curiosidade, tínhamos à nossa frente uma embalagem de cereais com essa mesma palavra, em letras bem grandes! 

E eu só dizia ao meu marido: somos mesmo burros :) Era tão fácil!

 

A palavra era algo assim:

NIEFSTS

 

Ordenada:

FITNESS