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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Os Traidores"

(inovador mas...)

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Quando li sobre o novo programa da SIC, pensei: "ora aí está uma aposta diferente, e que pode vingar"!

Fazendo lembrar o célebre jogo "Among Us", onde existem vários jogadores sendo que, a maioria, são tripulantes e, depois, há um ou mais impostores que devem ser descobertos e eliminados do jogo (O objetivo dos tripulantes é identificar os impostores e/ou completar as tarefas ao redor do mapa, enquanto o objetivo dos impostores é eliminar os tripulantes. Os jogadores suspeitos são eliminados através de uma votação, que é iniciada quando uma reunião de emergência é chamada ou quando um cadáver é reportado. Os tripulantes vencem caso todos os Impostores sejam eliminados ou se todas as tarefas forem completadas. Já os impostores vencem caso estejam em número igualitário ao dos tripulantes.), fiquei na expectativa para ver como se ia desenrolar este programa.

Neste caso, com fiéis e traidores. E várias provas, em grupo, para superar, e aumentar o prémio final.

 

A escolha da apresentadora foi certeira.

O casting de concorrentes foi bem escolhido.

A ideia do jogo era promissora.

Mas...

 

A verdade é que lhe falta qualquer coisa.

E não está a chegar, pelo menos a mim, como eu esperaria.

Não está a cativar.

Atrevo-me, até, a dizer que está a ser secante.

 

Não terá a ver com o facto de ser gravado previamente, porque já houve programas do género, que prendiam.

Penso que falta dinâmica ao jogo. Que estará a ser mal aproveitado.

Ontem, ao ver o segundo episódio, percebi que quase todo o programa foi assente em conversas entre concorrentes, teorias sobre quem serão os traidores, escolha sobre quem querem eliminar.

Apesar de ser interessante vê-los, maioritariamente, dar tiros ao lado (provavelmente seria o meu caso, se não soubesse), chegou um ponto em que já comecei a andar para a frente, para ver quando começava a acção.

E, depois, lá se viu 5 minutos de uma prova que, também ela, não entusiasmou.

 

Gosto do conceito das expulsões sem subterfúgios, sem manipulações (à partida).

Não concordo com a expulsão de alguém por escolha dos traidores.

Deveria ser uma decisão de todos, como fazem na mesa redonda.

E penso que deveriam dar mais tempo a todos, para mostrarem ao que vieram, antes de uma primeira expulsão.

É certo que eles são muitos, o programa conta apenas com 10 episódios e, por isso, há que eliminá-los.

Mas perde uma parte do suspense.

 

Portanto, se em dia de estreia "Os Traidores" chamaram a atenção do público, já nesta segunda semana, houve uma quebra, compreensível.

E suspeito que, ou o programa começa a mostrar mais provas, mais acção, e mais dinânica, ou arrisca-se a perder, a cada domingo, mais espectadores.

 

 

Testes em tablets: uma inovação positiva nas escolas!

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Se as novas tecnologias são algo cada vez mais banal nas nossas vidas, e cada vez mais utilizadas no dia-a-dia, seja em contexto laboral, seja a nível pessoal, porque não aplicá-las também nas escolas?

 

Se as próprias escolas têm uma disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação cujos conhecimentos vão, ao longo do ano, sendo utilizados também nas restantes disciplinas, através de actividades em aula, trabalhos de casa ou trabalhos de grupo, porque não utilizá-las, de uma forma ainda mais abrangente, no ensino?

 

 

Há dois anos, fiquei admirada com a forma como o professor de história da minha filha enviava os trabalhos de casa para a turma: por email, uma espécie de questionário, com perguntas de escolha múltipla ou para fazer ligação ou completar, de acordo com imagens, e questões do próprio manual.

É certo que era necessário consultar o manual e perceber a matéria, mas era muito mais rápido de fazer, mais atractivo, e com maior probabilidade de acertar em mais respostas.

 

 

Este ano, o mesmo professor não tem enviado TPC’s, mas optou por outra inovação: os testes feitos em tablets!    

Ao que parece, já o fazia no ano anterior, em que a minha filha não calhou com ele.

História é uma das disciplinas que a minha filha menos gosta, e mais dificuldades tinha ao longo dos anos.

Este ano, está a conseguir tirar boas notas, graças a este método.

 

 

Claro que não funcionará para todos os alunos da mesma forma.

Para quem corre sempre mal a escolha múltipla, quer pelas rasteiras que, por vezes, colocam, quer pela semelhança entre opções e dúvidas que não conseguem dissipar, e que podem levar a respostas erradas, esta forma de avaliação será pior, do que se pudessem responder de acordo com o que sabiam.

 

Nem para todas as disciplinas.

Há disciplinas que implicam construção de textos, respostas desenvolvidas, ou cálculos, que talvez não justifiquem este método.

 

 

Mas eu aprovo! Porquê?

  • É um método prático, rápido, que cativa os alunos.
  • Acabam por responder, quase sempre, a tudo porque basta escolher uma das opções, e com sorte até acertam, basta ler alguma palavra para se lembrarem do que estudaram, ou perceber que, naquelas opções apresentadas, se pode fazer uma exclusão de partes.
  • Não há aquele despejar de matéria e dispersar nas respostas que, por vezes, continham informação a mais do que a que era pedida, e que nos esgotavam o tempo para responder às restantes.
  • Acaba-se de vez com aquela espera pelos resultados dos testes, que os professores só traziam corrigidos dali a uma semana ou mais, e com toda a angústia e sofrimento que passavam naqueles dias, a pensar se teriam uma boa nota, ou uma surpresa inesperada – aqui, faz-se o teste e recebem logo os resultados na hora!

 

 

Só pode ser um professor novo, pensarão vocês, para fazer algo assim.

Pois não é!

É um dos mais antigos daquela escola, que por acaso também foi meu professor!

O que ainda é mais de louvar, porque é a prova de que, apesar da idade, existem professores que acompanham o progresso, as inovações, as novas tecnologias e, não só as aceitam, como as colocam em prática na sua profissão.

Ainda há professores capazes de se reinventar, e reinventar formas de avaliação modernas e igualmente eficazes.

As sopas do Intermarché

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Aquela do dia, que eles têm na panela (agora já embalam nas caixas de plástico e colocam à venda já etiquetadas, para quem não quiser estar a perder tempo na fila), têm todas a mesma base, só mudando o ingrediente extra, que dará o nome à sopa!

Chego à conclusão que, ou quem cozinha estas sopas não percebe nada de culinária, ou então é uma forma inovadora de apresentar as tradicionais sopas.

 

Por exemplo:

Sopa de feijão verde - base de creme de cenoura, com feijão verde

Creme de cenoura - base de creme de cenoura com quadradinhos de cenoura e batata

Caldo verde, Sopa de agrião, Sopa de espinafres, Sopa de nabiças - base de creme de cenoura com as respectivas hortaliças

Sopa de feijão encarnado - base de creme de cenoura com feijão encarnado

 

Perceberam a ideia? 

Será só aqui na zona, ou será geral?

 

Já agora, uma sopa bem recheada não significa que tenham que colocar os legumes quase inteiros para ocupar espaço, mais fazendo parecer "ração para porcos" (sem ofensa aos ditos animais) do que para humanos.

 

Mas desenganem-se se isto só acontece nestas superfícies comerciais.

Num dos restaurantes mais procurados da zona, para capitalistas, também há algumas pérolas, neste caso, à base de tomate.

Comprei lá algumas vezes canja para a minha filha, e foi a primeira vez que encontrei na mesma pedaços de tomate e cenoura. 

Já o meu marido, num dia em que comprou sopa de peixe, encontrou uma sopa de tomate com peixe lá dentro.

Será o plágio algo inevitável?

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A propósito das acusações de plágio que, volta e meia, surgem, pergunto-me:

Havendo cada vez mais artistas no mundo, e cada vez mais músicas, será que a criatividade e imaginação de cada autor/ compositor, é assim tão infinita e inesgotável, que consiga inovar a cada novo tema, ou será o "plágio", a determinada altura, algo inevitável, ainda que nem sempre de forma consciente ou propositadamente?

E quem diz na música, diz na escrita, ou em qualquer outro campo ou situação da vida.

 

Já me aconteceu, por exemplo, ter escrito uma frase e, um tempo depois, ver que tinha sido utilizada uma expressão idêntica à minha. No entanto, tenho a certeza que ninguém copiou ninguém, foi mesmo uma sintonia de pensamentos para o mesmo assunto, reflectida na escrita.

 

As coincidências existem! A inspiração também. 

No entanto, há situações em que as semelhanças são tão evidentes, que se torna difícil acreditar que não houve plágio intencional. 

Pode não se conseguir ter talento suficiente para criar algo totalmente novo, de raiz mas, com determinação e imaginação, há sempre forma de dar um toque pessoal que diferencie aquilo que fazemos, daquilo que outros fizeram.

 

Talvez não seja possível evitar, a determinada altura, o plágio mas, nesses casos, deve prevalecer a verdade, a honestidade, assumir os actos e proceder em conformidade, de preferência com autorização dos verdadeiros autores, ou com referência às fontes ou origens.

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A melhor música do Festival da Canção

Foto de RTP - Festival da Canção.

 

Para mim, é esta!

A única que tem tudo para chegar mais além. Presença em palco, estilo, bailarinos, música que fica logo no ouvido, inovadora porque é cantada em inglês.

E esteve quase para nem sequer chegar à final!

 

Depois do fiasco da primeira semifinal, estávamos todos na expectativa de ver a segunda semifinal, e o que ela nos traria. Foi melhor que a primeira, sem dúvida. 

Mas continuo sem compreender como é que, num programa em que falam tanto de inovação, continuam com os olhos postos no passado, a valorizar o saudosismo, a teimar em levar lá fora uma música cantada em português, a bater na mesma tecla e no mesmo estilo de música, que já vimos que não nos leva a lado nenhum.

 

Como bem sabemos, por razões que em muito ultrapassam a qualidade das músicas, mensagens e voz dos intérpretes, Portugal nunca será, provavelmente, um vencedor do Festival Eurovisão da Canção. Por isso, porque não levar algo inovador e, sim, cantado em inglês, como já têm vindo a fazer muitos outros países participantes? 

 

 

Porque é que o júri insiste em fórmulas perdedoras?

Como é que o júri dá uns míseros 4 pontos a esta música, e 10 pontos à canção da Lena d'Água?

Por favor! É por estas e por outras que nunca chegaremos a lado nenhum.

 

Felizmente, o público teve bom senso, e conseguiu reverter o painel das classificações, colocando o tema composto por João Pedro Coimbra e interpretado pelo Pedro Gonçalves entre as 4 selecionadas para a final, a par com duas das minhas favoritas - a da Celina da Piedade, e a do Jorge Benvinda. 

Só a Lena d'Água está a ocupar um lugar que não merecia, de todo, por culpa do juri.

 

O que vale é que, na final, o público é o único a ter direito de voto. Por isso, vamos lá votar na música do Pedro "Don't Walk Away"!

 

 

De entre as restantes, destaco, embora não para um festival, a música do João Só, que é totalmente a cara dele! E ficou muito bonita na voz da Helena Kendall. 

 

 

Imagem RTP - Festival da Canção